Para o presidente da agência, João Rezende, os serviços das operadoras móveis ainda não melhoram o suficiente depois da suspensão da venda de novas linhas
O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, disse nesta terça (11) que os serviços das operadoras de telefonia móvel ainda não melhoraram o suficiente depois da suspensão da venda de novas linhas, em julho deste ano. A liberação foi condicionada à apresentação de planos de melhoria dos serviços pelas operadoras TIM, Claro e Oi.
“Ainda não dá para inferir que houve uma melhoria substancial, apenas estamos constatando que há uma estabilidade na prestação de serviço. Embora haja esforço das empresas, achamos que ainda está faltando muito para atingir o nível de qualidade que o Brasil precisa”, disse Rezende em audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados.
O presidente da Anatel também criticou as operadoras, dizendo que as palavras “infinito e ilimitado” deveriam sair do vocabulário de propaganda das empresas. “Isso leva o usuário a achar que ele pode utilizar o serviço sem custo nenhum. Na verdade, nada é infinito, nada é ilimitado, existe limite para tudo e as empresas devem ter consciência para não confundir o consumidor”.
Ele afirmou que a Anatel vai continuar cobrando investimentos das empresas e acompanhando a execução dos planos de melhoria. “Mas temos que dar mais um tempo para fazer uma avaliação crítica em relação aos procedimentos que elas estão adotando”.
Rezende diz que os principais problemas no setor são nos serviços de dados, que apresentam índices abaixo dos previstos pela agência reguladora. Segundo ele, os pontos críticos estão relacionados a contas e cobranças, informações aos usuários e acesso à rede de dados.
O diretor executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy, afirma que os planos de melhoria das empresas tiveram aumento de 14% na previsão de investimentos até 2014. Segundo ele, as operadora ofereceram à Anatel informações detalhadas de planejamentos para melhoria de infraestrutura, dimensionamento da rede e expansão da cobertura.
“Ainda não dá para inferir que houve uma melhoria substancial, apenas estamos constatando que há uma estabilidade na prestação de serviço. Embora haja esforço das empresas, achamos que ainda está faltando muito para atingir o nível de qualidade que o Brasil precisa”, disse Rezende em audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados.
O presidente da Anatel também criticou as operadoras, dizendo que as palavras “infinito e ilimitado” deveriam sair do vocabulário de propaganda das empresas. “Isso leva o usuário a achar que ele pode utilizar o serviço sem custo nenhum. Na verdade, nada é infinito, nada é ilimitado, existe limite para tudo e as empresas devem ter consciência para não confundir o consumidor”.
Ele afirmou que a Anatel vai continuar cobrando investimentos das empresas e acompanhando a execução dos planos de melhoria. “Mas temos que dar mais um tempo para fazer uma avaliação crítica em relação aos procedimentos que elas estão adotando”.
Rezende diz que os principais problemas no setor são nos serviços de dados, que apresentam índices abaixo dos previstos pela agência reguladora. Segundo ele, os pontos críticos estão relacionados a contas e cobranças, informações aos usuários e acesso à rede de dados.
O diretor executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy, afirma que os planos de melhoria das empresas tiveram aumento de 14% na previsão de investimentos até 2014. Segundo ele, as operadora ofereceram à Anatel informações detalhadas de planejamentos para melhoria de infraestrutura, dimensionamento da rede e expansão da cobertura.
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