Presidente do PT Rui Falcão critica 'mídia monopolizada' e 'Judiciário conservador' por causa da condenação dos companheiros no mensalão
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Os petistas estão revoltados, é geral, não se conformam com a condenação dos "companheiros", juram que não houve ROUBALHEIRA no mensalão, insistem na tese de "perseguição".
Em tempo, até agora nenhum petista levantou a voz para defender algum réu do mensalão que não é do PT, por que ? Só os petistas são "inocentes" ?
Os petistas estão revoltados, é geral, não se conformam com a condenação dos "companheiros", juram que não houve ROUBALHEIRA no mensalão, insistem na tese de "perseguição".
Em tempo, até agora nenhum petista levantou a voz para defender algum réu do mensalão que não é do PT, por que ? Só os petistas são "inocentes" ?
Jornal do Estado de SP
RIO - O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou nesta segunda-feira, 3, em discurso que "não dá para avançar no Brasil sem uma reforma do Estado que pegue a questão da mídia monopolizada e o Judiciário conservador". Segundo ele, "não é possível ter mais democracia no Brasil com o atual sistema político eleitoral, sobretudo se não se conquistar o financiamento público de campanha".
As declarações do presidente do PT foram feitas durante encontro de prefeitos e vereadores petistas eleitos no Estado do Rio com o pré-candidato ao governo estadual, senador Lindbergh Farias (PT-RJ). No discurso, Rui Falcão disse que a "oposição real é aquela que reúne grandes grupos que se opõem a um projeto de desenvolvimento independente, que se opõem ao avanço da revolução democrática e que têm, para vocalizar seus interesses, uma certa mídia que tem partido, tem lado, e que permanentemente investe contra nós".
Neste momento, ele foi interrompido por uma mulher da plateia. "Porque são financiados por esses grupos", disse ela. "Era exatamente isso o que eu estava dizendo; obrigado, companheira", completou Falcão. De acordo com o presidente do PT, os embates que estão em curso - contra o "núcleo do capital financeiro", entre outros - mostram qual é a oposição realmente existente no País. "Não são DEM, PPS e PSDB; esta é a oposição partidária, que sofreu dura derrota no último pleito", discursou. Outro "embate" destacado pelo petista foi a questão da medida provisória para baixar o preço da energia.
Falcão disse que os dez anos de governo petista precisam ser marcados pelo lançamento de uma campanha de iniciativa popular para "conquistar a reforma política eleitoral, envolvendo o povo nessa questão". "Vamos entrar em 2013 nessa conjuntura de embate, o que requer um duplo movimento." Primeiro, disse ele, é preciso dar sustentação ao governo. "Ao mesmo tempo, temos que criar as bases materiais, a correlação de forças na sociedade, para que possamos avançar ainda mais. Afinal, em 2013 se completam dez anos do modo petista de governar. Foram muitas transformações, mas ainda há muito por fazer."
O encontrou reuniu 11 prefeitos, 12 vices e 84 vereadores, além de membros das bancadas federal e estadual. Depois da reunião, o presidente do PT afirmou que o partido não está envolvido nas acusações da operação Porto Seguro. Em relação a filiados, disse que, se comprovadas as denúncias, o PT adotará - "no momento propício" - medidas disciplinares previstas em seu estatuto e código de ética, inclusive a expulsão. "Lamentamos que alguém que estava em um posto de representação do governo federal possa ter dado margem a esse tipo de fatos que a imprensa vem revelando a partir da investigação da PF. O PT não convalida nenhuma política desse tipo. Ninguém mais do que os governos Lula e Dilma combateu mais corrupção e tráfico de influência, reforçando a CGU e reaparelhando a PF, que tinha sido desmontada pelos governos anteriores."
José Dirceu compara o julgamento do STF do mensalão do PT com a inquisição
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Esse zé um "inocente", coitado, não fez nada de errado e agora vai em cana.
Curioso que nessa mais nova roubalheira do PT, me refiro a Operação Porto Seguro da PF o nome do Zé também aparece, por que será, se ele é sempre "inocente" ?
Esse zé um "inocente", coitado, não fez nada de errado e agora vai em cana.
Curioso que nessa mais nova roubalheira do PT, me refiro a Operação Porto Seguro da PF o nome do Zé também aparece, por que será, se ele é sempre "inocente" ?
Folha de SP
DE CURITIBA - Num "ato em defesa do PT" com 200 pessoas ontem em Curitiba, o ex-ministro José Dirceu comparou o julgamento do mensalão à inquisição e disse que seu resultado foi uma "infâmia".
"É um soluço, uma mancha na história do STF [Supremo Tribunal Federal], como foi a extradição de Olga Benário, que depois morreu nas mãos dos nazistas", afirmou Dirceu.
O petista, que não falou com jornalistas e saiu logo após o seu discurso, disse que foi condenado sem provas e sem ter direito ao contraditório.
"Como na inquisição, nós fomos para a condenação. Não era para ter julgamento", afirmou o ex-ministro.
Presidente do PT Rui Falcão defende que Congresso decida pela cassação
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Parece que isso vai dar m,..., a tendência é o STF CASSAR o mandato dos mensaleiros, e a Câmara não aceitar.
Mas é óbvio que o presidente do PT ddefenda que seja o congresso que decida sobre a cassaçaão, assim pode demorar meses, e até não ocorrer, o que seria um absurdo, imagina deputados bandidos condenados exercendo os seus mandatos ?
Parece que isso vai dar m,..., a tendência é o STF CASSAR o mandato dos mensaleiros, e a Câmara não aceitar.
Mas é óbvio que o presidente do PT ddefenda que seja o congresso que decida sobre a cassaçaão, assim pode demorar meses, e até não ocorrer, o que seria um absurdo, imagina deputados bandidos condenados exercendo os seus mandatos ?
Folha de SP
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou ontem que o partido defende que congressistas -senadores e deputados federais- decidam sobre a cassação dos mandatos dos políticos condenados no mensalão. se a competência é do Congresso ou do STF [Supremo Tribunal Federal]. Nós [PT] entendemos que o foro é a Câmara dos Deputados ou o Senado Federal", disse ele ontem, em uma reunião no Rio.
A decisão sobre o futuro de políticos com cargos públicos condenados pelo mensalão divide opiniões. No STF, ministros já afirmaram que cabe à instância judicial a palavra final pela inelegibilidade.
São réus no mensalão os deputados federais João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT).
(VBF)
Execução da punição a réus do mensalão do PT pode ficar nas mãos do STF, precisamente o Joaquim Barbosa
Folha de SP
A execução das penas dos condenados no julgamento do mensalão pode ser feita pelo presidente do Supremo Tribunal Federal e relator do caso, Joaquim Barbosa, em vez de ser enviada para os juízes da primeira instância.
Nos bastidores do Supremo, essa tese vem ganhando força e foi apresentada aos colegas pelo decano da corte, o ministro Celso de Mello.
A ideia inicial, manifestada por Barbosa, era que os juízes nos Estados ficassem com a tarefa de determinar onde as penas serão cumpridas e quem teria direito a eventuais benefícios, como a progressão de um regime fechado para um semiaberto.
Alguns ministros entendem que delegar essa função tiraria um trabalho extra do tribunal, que já ficou metade do ano de 2012 se dedicando quase que exclusivamente à análise do mensalão.
Além disso, os magistrados especializados em execução penal conhecem a realidade e especificidades dos locais onde os condenados cumprirão suas penas.
O problema é o que determina o artigo 21 do regimento do STF. O texto diz que cabe ao ministro relator "executar e fazer cumprir os seus despachos, suas decisões monocráticas, suas ordens e seus acórdãos transitados em julgado, bem como determinar às autoridades judiciárias e administrativas providências relativas ao andamento e à instrução dos processos de sua competência".
Esse artigo até permite que o ministro do STF delegue atribuições a um juiz de primeiro instância, mas também de forma clara limita essa terceirização "para a prática de atos processuais não decisórios a outros tribunais e a juízos de primeiro grau".
Ou seja, o Supremo pode até delegar alguns atos, mas as principais decisões continuariam tendo de ser tomadas pelo ministro relator, que hoje preside o STF.
Integrantes do Supremo ouvidos pela Folha disseram que isso não representaria acúmulo de trabalho para Barbosa, que conta com uma equipe de juízes auxiliares.
Parte dos ministros argumenta que seria melhor o STF tomar conta para uniformizar a aplicação das penas.
O ministro Marco Aurélio Mello considera que o STF terá problemas para executar as penas. "Pode ficar com o Supremo ou na primeira instância, mas é um pouco complicado porque os réus estão em domicilio diverso."
A decisão sobre o controle das penas pode ser tomada individualmente ou ser submetida ao plenário.
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