Garzón pede que Vaticano abra arquivos para investigação.
BUENOS AIRES, 22 MAR (ANSA) - O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, que atualmente trabalha na defesa do criador do site WikiLeaks, Julian Assange, disse que papa Francisco "poderia perfeitamente abrir os arquivos do Vaticano" para investigar informações enviadas da Argentina durante a última ditadura militar (1976-1983).
Garzón explicou que, durante este período, diversas vítimas, entre elas as mães e as avós da Praça de Maio, enviaram cartas ao papa João Paulo II pedindo ajuda.
Ele ainda disse, em declarações publicadas pela agência estatal de notícias argentina Télam, que a medida seria "uma mostra de cooperação e de apoio às vítimas do terrorismo de Estado". "Eu, como juiz, faria" esse pedido de investigação sobre crimes de lesa humanidade, concluiu.
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