Papa Francisco: “Não se esquecer dos pobres”
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Como poderíamos definir o que é não se esquecer dos pobres?
Temos visto as igrejas e os governos na América Latina trabalhar pelos pobres. Promovem políticas assistencialistas através de bolsas e programas (alimento,escola,presidiário, SUS) “democráticas”.
“Democracia”, termo que nem mesmo os que o utilizam indiscriminadamente sabem exatamente o que representa. No país, virou sinônimo de permissividade, anarquia e impunidade que estão levando o país ao estado de anomia.
Após décadas trabalhando pelos pobres, temos mais pobres.
O trabalho pelos pobres não buscou o desenvolvimento, mas foi condicionado a mecanismos de crescimento. Crescimento está associado diretamente a índices econômicos que permitem retirar uma grande parcela dos recursos para promover políticas públicas paternalistas. Esta é a forma que as igrejas e os governos que se sucedem utilizam para “cuidar” dos pobres. É a maneira mais rápida, visível e demagógica de conseguir resultados…….POLÍTICOS.
Entretanto, qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento reconhece que isso não é sustentável e é arriscado, pois o “cuidado” fica restrito a ações de governo, que é um poder segmentado, susceptível a variações de acordo com o representante de plantão.
Cuidar não apenas dos pobres, mas de todo um povo de uma nação é uma atividade ligada à ética, portanto visceralmente associada ao desenvolvimento.
Como cuidar dos pobres eticamente, sem políticas sórdidas de assistencialismo barato, demagógicas, eleitoreiras, ovinas?
Em primeiro lugar, o cidadão deve possuir o direito de ir e vir em seu país, “em segurança”, com o direito a vida preservado. Para isto, a garantia da lei e da ordem deve ser preservada ou re-conquistada e mantida. O que vemos: setores das igrejas apoiando movimentos que escarnecem as Polícias e as Forças Armadas, únicas Instituições capazes de defender o cidadão ordeiro e trabalhador, ao invés de aprimorá-las e promove-las, com mais recursos humanos, materiais e condições de exercício da profissão.
Segundo, as políticas de desenvolvimento devem promover a descentralização do poder econômico, criando infra-estrutura a partir de produção de energia. Ao contrário, vemos segmentos das igrejas apoiando organismos internacionais a impedir a construção de usinas no norte do País.
Sem energia não se consegue desenvolvimento em nenhum lugar do mundo. É a forma que temos para descentralizar a economia, criando oportunidades: educação, saúde, emprego e moradia dignos. Utilizando os recursos potenciais regionais, com participação da população no planejamento e controle das ações, ocupando todas as áreas da nação, até o limite de nossas fronteiras.
Com isso poderemos obter educação, saúde, segurança e moradia condizente com a dignidade humana e não esses galinheiros aonde a população é despejada para viver, escolas que não ensinam, ao contrário , são celeiros de criminosos e vadios que não aprendem ética, moral, patriotismo, disciplina e nem mesmo ler e escrever.
A Igreja Católica tem um novo Papa, Francisco, que escolheu o nome por influência do Arcebispo de São Paulo, D. Cláudio Hummes e anunciou: a Igreja Católica vai dedicar-se aos pobres.
Temos esperança que Sua Santidade possa compreender o que seja realmente “CUIDAR DOS POBRES”, através da ÉTICA,evitando cair em armadilhas ideológicas primárias e que cuide dos pobres, sem se esquecer de todos os filhos de Deus que podem lhe ajudar nesse grande trabalho.
Ronaldo Fontes, Médico, é Coordenador do Foro do Brasil.
Por Ronaldo Fontes
Temos visto as igrejas e os governos na América Latina trabalhar pelos pobres. Promovem políticas assistencialistas através de bolsas e programas (alimento,escola,presidiário,
“Democracia”, termo que nem mesmo os que o utilizam indiscriminadamente sabem exatamente o que representa. No país, virou sinônimo de permissividade, anarquia e impunidade que estão levando o país ao estado de anomia.
Após décadas trabalhando pelos pobres, temos mais pobres.
O trabalho pelos pobres não buscou o desenvolvimento, mas foi condicionado a mecanismos de crescimento. Crescimento está associado diretamente a índices econômicos que permitem retirar uma grande parcela dos recursos para promover políticas públicas paternalistas. Esta é a forma que as igrejas e os governos que se sucedem utilizam para “cuidar” dos pobres. É a maneira mais rápida, visível e demagógica de conseguir resultados…….POLÍTICOS.
Entretanto, qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento reconhece que isso não é sustentável e é arriscado, pois o “cuidado” fica restrito a ações de governo, que é um poder segmentado, susceptível a variações de acordo com o representante de plantão.
Cuidar não apenas dos pobres, mas de todo um povo de uma nação é uma atividade ligada à ética, portanto visceralmente associada ao desenvolvimento.
Como cuidar dos pobres eticamente, sem políticas sórdidas de assistencialismo barato, demagógicas, eleitoreiras, ovinas?
Em primeiro lugar, o cidadão deve possuir o direito de ir e vir em seu país, “em segurança”, com o direito a vida preservado. Para isto, a garantia da lei e da ordem deve ser preservada ou re-conquistada e mantida. O que vemos: setores das igrejas apoiando movimentos que escarnecem as Polícias e as Forças Armadas, únicas Instituições capazes de defender o cidadão ordeiro e trabalhador, ao invés de aprimorá-las e promove-las, com mais recursos humanos, materiais e condições de exercício da profissão.
Segundo, as políticas de desenvolvimento devem promover a descentralização do poder econômico, criando infra-estrutura a partir de produção de energia. Ao contrário, vemos segmentos das igrejas apoiando organismos internacionais a impedir a construção de usinas no norte do País.
Sem energia não se consegue desenvolvimento em nenhum lugar do mundo. É a forma que temos para descentralizar a economia, criando oportunidades: educação, saúde, emprego e moradia dignos. Utilizando os recursos potenciais regionais, com participação da população no planejamento e controle das ações, ocupando todas as áreas da nação, até o limite de nossas fronteiras.
Com isso poderemos obter educação, saúde, segurança e moradia condizente com a dignidade humana e não esses galinheiros aonde a população é despejada para viver, escolas que não ensinam, ao contrário , são celeiros de criminosos e vadios que não aprendem ética, moral, patriotismo, disciplina e nem mesmo ler e escrever.
A Igreja Católica tem um novo Papa, Francisco, que escolheu o nome por influência do Arcebispo de São Paulo, D. Cláudio Hummes e anunciou: a Igreja Católica vai dedicar-se aos pobres.
Temos esperança que Sua Santidade possa compreender o que seja realmente “CUIDAR DOS POBRES”, através da ÉTICA,evitando cair em armadilhas ideológicas primárias e que cuide dos pobres, sem se esquecer de todos os filhos de Deus que podem lhe ajudar nesse grande trabalho.
Ronaldo Fontes, Médico, é Coordenador do Foro do Brasil.
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