segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Eike Batista não é mais bilionário, A fortuna do empresário foi estimada nesta quinta-feira em US$ 200 milhões. É um tombo e tanto para quem tinha, em março de 2012, US$ 34,5 bilhões.

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O curioso que a queda de Sérgio Cabral começou quando se soube que ele viajava de "graça" no jatinho do seu grande amigo  Eike Batista.

Agora, ambos, Sérgio Cabral e Eike Batista afundam juntos.
 
Foto Sérgio Cabral, Eike Batista, e Adriana Ancelmo Cabral


 Folha.com


 Eike Batista, que chegou a ser o oitavo homem mais rico do mundo, não é mais um bilionário. A fortuna do empresário foi estimada nesta quinta-feira em US$ 200 milhões. 
 
É um tombo e tanto para quem tinha, em março de 2012, US$ 34,5 bilhões. 

Os dados são do ranking de bilionários da agência de notícias Bloomberg. 

Eike chegou a declarar que ultrapassaria o mexicano Carlos Slim, "pela direita ou pela esquerda", e se tornaria o homem mais rico do mundo. 

As empresas do grupo EBX enfrentam uma crise de confiança que derreteu o valor de suas ações na Bolsa. 

Segundo a agência, Eike deve ao menos US$ 2 bilhões na pessoa física e US$ 1,5 bilhão ao Mubadala, fundo de desenvolvimento de Abu Dhabi. 

O empresário pagou, recentemente, R$ 500 milhões ao Mubadala e renegociou os R$ 1,5 bilhão restantes em sete anos.
A derrocada de Eike começou quando a produção de petróleo da OGX decepcionou. A empresa foi obrigada a reconhecer que todas as suas previsões estavam equivocadas e a desistir de explorar vários de seus campos. 

A petroleira era a mola propulsora de várias das companhias X, como o estaleiro OSX. A queda da OGX acabou arrastando todo o império. 
Eike fechou uma parceria com o banco BTG Pactual, de André Esteves, para tentar reestruturar o grupo. Mas o processo acabou se transformando numa liquidação de ativos. 

À VENDA
 
O empresário colocou à venda praticamente todos os negócios para honrar suas dívidas. Uma fatia da termelétrica MPX já foi vendida para a alemã E.ON. 

A expectativa é que Eike se desfaça em breve de uma participação na mineradora MMX e também do restou de suas ações da MPX. 

A OGX está em busca de um sócio que ajude a reestruturar sua dívida. A petroleira tem US$ 3,6 bilhões em bônus no exterior e com a queda de produção, essa dívida se tornou impagável. 
O BTG também estão em busca de um sócio para o porto do Açu, operado pela LLX, mas até agora não obteve sucesso. Já o estaleiro OSX deve ser fechado. 
Fonte: Ricardo Gama 2013
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