Wilson Lima tenta justificar ausência na CPI da Covid
Governador do Amazonas disse que não prestou depoimento devido a onda de ataques no Estado
Em uma tentativa de justificar sua ausência na CPI da Covid, Wilson Lima (PSC), governador do Amazonas, alegou que não compareceu devido à onda de violência que atinge o Estado do Amazonas. Também afirmou na última quinta-feira (10) que está coordenando uma operação em resposta aos ataques.
“A ministra tomou a decisão e facultou a minha participação na CPI e eu optei por não ir, em razão de todos esses episódios que têm acontecido no estado do Amazonas em que eu preciso estar junto a população”, disse o governador, se referindo à decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, que o liberou a prestar depoimento.
Wilson Lima também comentou a tese da sua defesa sobre o princípio da separação entre os poderes. Segundo ele, a Constituição resguarda a independência entre o Executivo e o Legislativo, o que deve ser respeitado.
“Temos um princípio que é importante ser respeitado, que é a independência dos poderes. Isso é um princípio básico e elementar, os direitos da Constituição precisam ser garantidos”, declarou.
Completando a sua tentativa de se justificar, Wilson Lima tenta argumentar em sua defesa que a convocação de um governador à CPI é inconstitucional. Segundo Lima, a sua ida à CPI violaria o princípio da separação de poderes.
No início desse mês, a Polícia Federal realizou a Operação Sangria, com o objetivo de combater desvios na saúde pública do Amazonas. O principal alvo da operação foi o próprio governador do estado, Wilson Lima (PSC).
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