Flagrado em Lei Seca, ex-chefe de Polícia Civil Allan Turnowski tem habilitação apreendida
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Reprodução do O Dia On line.
Ironias da vida, 'escapou" da Operação Guilhotina mas foi guilhotinado pela Lei Seca.
Reprodução do O Dia On line.
Rio - O delegado e ex-chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro Allan Turnowski teve a carteira de motorista apreendida, na noite do último domingo, após ser flagrado em blitz da Lei Seca na Avenida Afonso Reidy, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste.
Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro e, além de ter a habilitação apreendia, vai pagar multa de R$ 957,70 e perder de 7 pontos na carteira. A infração é considerada gravíssima. O carro do delegado foi liberado após um condutor habilitado ter sido apresentado.
Operação Guilhotina
Em agosto de 2011, o procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, decidiu arquivar o inquérito no qual Turnowski era suspeito de vazamento de informação. Para Lopes, não ficou comprovado nas investigações que Turnowski tivesse repassado informações sobre a operação Guilhotina a um inspetor, que foi preso, como acusou a Polícia Federal.
“Foram feitas as análises da conversa do Turnowski com o inspetor e do processo sobre a operação que tramita na Justiça. Não há nenhum elemento que comprove o vazamento de informação”, justificou Cláudio Lopes.
Falta de provas
Deflagrada em fevereiro pela PF a Guilhotina levou 43 pessoas para o banco dos réus, a maioria policiais, por crimes como peculato e formação de quadrilha. No caso de Turnowski, os promotores Homero das Neves, Márcio Nobre e Alexandre Graça decidiram arquivar o inquérito por falta de provas. Mas à época, o juiz em exercício da 32ª Vara Criminal, Guilherme Schilling, resolveu que o inquérito que apurava crime de violação do sigilo funcional de Turnowski deveria continuar. O caso foi parar nas mãos do procurador-geral, que deu a palavra final: “Foi definitivamente arquivado”.
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