quarta-feira, 12 de junho de 2013

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Ceticismo, Comportamento, Cultura, Idiocracia, Mídia, Mitos Desmascarados, Sexta Insana
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Secretária do Rio entende de tudo,menos de educação!
Ne vou repetir aquela piadinha sobre a Bolívia ter Ministério da Marinha. A Secretaria de Educação do estado do Rio de Janeiro é esselenti! Sério, eu sou fanzaço desse pessoal. Eles me fazem muito contente… contente em saber que eu nunca mais terei que dar aula naquela porcaria fétida chamada Ensino Público Estadual Fluminense (sim, tudo relativo ao estado do Rio de Janeiro é fluminense, inclusive vascaínos, flamenguistas, botafoguenses etc.).
Enquanto isso, na rede municipal de ensino, a prefeitura não adota livros didáticos. Livro é coisa de reacionário! O lance é usar apostilas feitas pelos próprios professores. Infelizmente, houve alguns errinhos, como colocar a capital  de Pernambuco ser Belém (eu jurava que Jesus era paraense!).
Pegando meu GPS para saber onde estou, esta É sua SEXTA INSANA!

Tudo bem, tem gente que acha que nosso ensino está melhorando. Sou um democrata e acho que todo mundo tem o direito de achar o que quiser sobre qualquer coisa. Só não reclame se eu achar que essa coisa é idiota.
Sabemos (exceto pesquisadores e gente fora do cenário educacional) que o Ensino anda uma merda. Os alunos não querem nada com nada de coisa alguma. Mas mesmo que queiram, fica difícil estudar quando o material didático que lhe enviam é uma sonora merda!
De acordo com o jornal O Globo (Imprensa Golpista! MATA! MATA! MATA!), apostilas distribuídas para alunos do 5º ano da rede municipal, mapas e gráficos indicam que a capital de Pernambuco é Belém, e que a da Paraíba é Manaus. Qualquer estúpido que consultasse um atlas geográfico e político veria a estupidez disso, mas parece que ninguém usa mais atlas. Deve ser considerado antipedagógico. Daqui a pouco, até o professor entrar em sala será considerado antipedagógico.
Essas aberrações que chamam de "erros" tem tanto erro geográfico que ele deverá ser usado nas aulas de religião para provar que o dilúvio existiu.
A diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (SEPE-RJ), Susana Gutierrez, disse que não é só isso. Muitos textos são totalmente fora da realidade dos alunos, onde crianças do Complexo da Maré lêem uma história em quadrinhos do Caderno de Leituras do 4º e 5º ano com dois meninos conversando sobre a troca de celulares. Um deles fala que já tinha trocado três vezes de aparelho no ano, e que agora estaria com um iPhone.
Se bem que é mais fácil os alunos estarem antenados nisso que muitos professores. Não comentarei a respeito, mas que podiam elaborar textos melhores, podiam. mas, AH!, a modernidade tequinolójica!
Cada série contém uma relação de material pedagógico diferente. Em janeiro, a prefeitura empenhou mais de R$ 3 MLHÕES à Ediouro Gráfica e Editora Ltda. para que as apostilas fossem impressas. Como toda boa editora, ela limitou-se a imprimir o monte de merda que estava lá. No final, o professor que se vire fazendo as correções ou mesmo arrancando as partes absolutamente idiotas fora, o que significa que o nosso rico dinheirinho de impostos virou acendedor de churrasqueira, o tipo de coisa que deixa qualquer um feliz. Pelo menos, o churrasco.
Sem material educacional que preste, como se pode exigir algo de um sistema educacional falido e tão jogado na fossa que nem  o James Cameron conseguiria chegar com um submarino. Quem pagará por isso? Niguém, pois punição é algo antipedagógico e Pai Paulo Freire não gosta. No máximo, revolta armada. Bem-vindos ao sistema educacional carioca.
Próximo passo: queimar livros e mandar prender professores em gulags.

ATUALIZAÇÃO


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