E depois de suspeitas de privilégios dentro da Papuda, o Ministério Público recomendou, à diretoria do Presídio, que todos os detentos recebam tratamento igual, conforme dita a Constituição Federal (em seu famoso artigo 5º).
Apesar de não ter dado nome aos bois, até as pedras sabem que o MP se referia ao tratamento diferenciado que vêm recebendo os presos do Mensalão.
“- Igualdade para os detentos!” Pedem os promotores. Mas, nem precisava pedir...
Perante a lei, todos são iguais, e, portanto, dignos dos mesmos direitos, privilégios, cuidados, inclusive médicos.
Pena que nem todos os presidiários são deputados. Caso contrário, poderiam, todos, ser atendidos no INCOR, cumprir prisão domiciliar, se aposentar por invalidez ou mesmo manter seus mandatos com a ajuda dos colegas.
No Brasil dos privilégios, essa tal isonomia soa como piada. Não há igualdade para os desiguais!
E, definitivamente, se você não é preto, nem pobre, nem ladrão de galinhas, até o crime compensa!
Assista ao comentário em:http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/36855/Rachel-fala-do-tratamento-diferenciado-dos-mensaleiros-na-Papuda.html#.Uo6Es8TrxsM
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