A edição da revista Veja desta semana traz uma reportagem especial sobre o estado de miséria total vivido pelo povo cubano sob a truculenta repressão da polícia política. As fotografias falam por si só. Selecionei algumas para ilustrar este post.
E há ainda os idiotas que defendem o regime comunista cubanos. Dentre eles o dinossauro-mór da imprensa brasileira, Fernando Morais, que é seguido por praticamente 100% dos semoventes que estão maioria das redações dos grandes veículos de mídia. E dos pequenos também.
Resta apenas uma pergunta: se Cuba é esse paraíso, por que esses comunistas não vão viver lá? Leiam:
Desde 2006, quando o ditador Fidel Castro transferiu a presidência de Cuba para o seu irmão, o general Raúl Castro, o governo vem anunciando o que chama de reformas com o intuito de "atualizar o regime socialista". Com a queda do Muro de Berlim, em 1989, e o esfacelamento da União Soviética e dos regimes do Leste Europeu, no início da década de 90, restaram no planeta apenas dois países com esse sistema político e econômico: Cuba e Coreia do Norte.
Ao alardear "reformas", o regime cubano passa a impressão de que está preparando o país para uma transição gradual para um modelo inspirado na China ou no Vietnã, que do comunismo mantiveram apenas a ditadura, mas se abriram para a economia de mercado. Amargo engano.
A reportagem de VEJA esteve durante oito dias em Havana e em Camaguey, cidade com 320 000 habitantes, para avaliar o efeito das mudanças anunciadas nos últimos sete anos. Entre conversas com fazendeiros, pescadores, médicos, barbeiros e dissidentes, a conclusão é que, a despeito da ajuda de países como Venezuela, China, Canadá e Brasil, a vida ficou mais difícil.
O Estado, dominado pelos militares, mantém o controle de todas as atividades relevantes. A perseguição política não foi aliviada. Apenas mudou sua natureza. Se antes era realizada buscando algum suporte na lei, agora se dá de forma clandestina, com milícias governistas reprimindo os opositores. Por fim, a população continua impedida de progredir.
Aos olhos do regime castrista, a concentração da propriedade contradiz a essência do socialismo e jamais será permitida. "A China precisou de apenas cinco anos para liberar o capitalismo de maneira irrevogável", diz o economista Rafael Romeu, da Associação para o Estudo da Economia Cubana, em Washington. "Raúl Castro completou sete anos no poder e a economia continua na mesma." Do site da revista Veja
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