terça-feira, 19 de agosto de 2014

O Ano da Solidariedade da ONU à Causa Palestina

Julio Severo
Por uma resolução da ONU, 2014 é o “Ano da Solidariedade ao Povo Palestino,” uma ocasião que tem sido usada pela ONU para organizar atividades especiais junto com organizações governamentais e não governamentais para promover a causa palestina.
A resolução foi aprovada no Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino em 2013, um ano muito ocupado para a ONU, que adotou um total de 21 resoluções selecionando Israel para receber críticas. Em contraste, o resto do mundo junto recebeu menos de 4 de tais resoluções condenatórias em 2013. Faz-nos pensar a razão por que Israel tem recebido um tratamento muito preferencial da ONU.
Estranhamente, a Arábia Saudita, um vizinho de Israel onde a democracia e o respeito aos direitos humanos básicos são desconhecidos, não tem recebido nenhuma resolução da ONU condenando sua tirania e violência contra as mulheres e minorias, principalmente os cristãos.
Tanto Israel quanto a Arábia Saudita são aliados próximos dos EUA, mas só um deles — Israel — tem estado sob permanentes pressões da ONU e dos EUA para comprometer sua soberania por causa de exigências muçulmanas e antissemitas.
Se a questão fosse apenas territorial — “os palestinos precisam de um território e nação” —, as nações que estão forçando Israel a comprometer sua soberania têm plenas condições de dar um território aos palestinos. Os EUA, o Brasil e outras nações têm grandes territórios e, pelo fato de que escolheram uma postura que exige que um Estado menor — Israel — abdique sua pequena terra às exigências palestinas, eles têm a obrigação moral de dar o exemplo e abdicar uma parte de suas grandes terras a tais exigências muçulmanas.
Israel, que é pequeno demais para dar terras, está sob uma pressão cruel de países de grandes terras na ONU. Desde sua criação em 2006, o Conselho de Direitos Humanos da ONU condenou Israel em 45 resoluções, mais do que o resto do mundo junto.
O terrorismo islâmico — palestino, saudita, iraniano, turco, etc. — tem sido uma ameaça permanente ao mundo inteiro. Contudo, as resoluções da ONU não têm lidado com esse problema. A pequena nação judaica, que é a única democracia no Oriente Médio, é tratada como se fosse a maior ameaça terrorista no mundo. É o bode-expiatório perfeito do colossal terrorismo muçulmano.
Aliás, a causa palestina tem sido convenientemente usada para bater forte no bode-expiatório.
Se o antissemitismo não estivesse presente na ONU, a Arábia Saudita receberia muito mais do que 21 resoluções anuais condenando seus graves abusos de direitos humanos sistemáticos. Outras nações islâmicas vizinhas do país judeu, habitualmente facilitando o terrorismo islâmico contra Israel e outras nações, semelhantemente mereceriam condenações da ONU. E se você incluir o universo islâmico inteiro com muitas outras nações com sentimentos e ações similares de ódio e terrorismo contra Israel e outras nações, ninguém estranharia se a ONU tivesse inúmeras resoluções contra a enorme ameaça que a ideologia islâmica representa. O espanto é: a ONU não dá um pio sobre essa ameaça gigantesca.
O alvo é o bode-expiatório. A culpa é de Israel. O radical universo islâmico é inocente, mesmo quando eles, e outros grupos antissemitas, usam a causa palestina para promover seu ódio antissemita.
Na Bíblia vemos Davi e Golias, e as guerras do Israel antigo para sobreviver. Na perspectiva de Deus, Davi é inocente e Golias é a ameaça.
Nas guerras do Israel moderno para sobreviver, as crescentes resoluções negativas da ONU contra Israel não deixam dúvida de que, na perspectiva da ONU, Davi é a ameaça e o enorme Golias islâmico é inocente.
O Ano da “Solidariedade” da ONU à causa palestina é solidariedade ao moderno Golias e um sinal claro de que Davi sofrerá mais resoluções negativas da ONU.
Há muito tempo, quando não existia nenhuma “causa” palestina, havia um colossal ódio antijudeu internacional, e a infame Inquisição Católica é apenas uma de suas evidências. Seis, cinco, e quatro séculos atrás, os judeus eram os “opressores,” e muitas famílias judias sofreram matanças. Na Alemanha nazista, de novo os judeus eram os “opressores.”
Com a causa palestina, o que mudou? Depois da causa palestina, o que mudará?
Na Alemanha nazista, não havia nenhuma solidariedade às vítimas judias. Só à causa nazista.
A solidariedade à causa palestina tem levado as nações ocidentais, até mesmo igrejas cristãs, a se oporem ao moderno Davi. Para muitas igrejas ocidentais, agora Israel é um “opressor.”
Pelas muitas resoluções da ONU contra Israel, existe uma “solidariedade” de nações islâmicas e esquerdistas contra Israel. E sem dúvida alguma existe uma solidariedade da ONU a essas nações.
Só o Deus de Israel pode livrar Israel do exército de Golias (da ONU, EUA, Brasil e muitas outras nações) que têm se levantado nestes últimos dias.
Israel sempre foi odiado no mundo espiritual porque trouxe Jesus, Seu Evangelho e Sua Palavra ao mundo. Ainda que os judeus não consigam reconhecer isso, essa é a principal causa do ódio inacreditável contra eles e a solidariedade “natural” do mundo a seus inimigos.
Com ou sem Inquisição, Israel sempre será o “opressor.” Com ou sem Alemanha nazista, Israel sempre será o “opressor.” Como ou sem causa palestina, Israel sempre será o “opressor.”
Nesse contexto, a solidariedade da ONU à causa palestina é realmente “natural.”
Agora, quem poderá mostrar solidariedade aos judeus historicamente oprimidos e sua Terra Prometida?
Só a Igreja verdadeira, invisível e profética de Jesus Cristo poderá fazer isso e, ao fazê-lo em oração, muitos judeus poderão ser levados a conhecer o Messias e Sua salvação.
Leitura recomendada:


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