Humilhações desnecessárias: presidente de Israel se prostra diante do governo socialista do Brasil
Julio Severo
O presidente de Israel, Reuven Rivlin, pediu perdão, nesta segunda-feira, a Dilma Rousseff pelas declarações do Ministério de Relações Exteriores de Israel. Vejamos o que aconteceu e se um pedido de perdão foi de fato necessário.
Dilma e Reuven Rivlin, presidente de Israel |
O que Dilma fez foi errado e foi condenado até no jornal Miami Herald.
Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores chamou o Brasil de Dilma de “anão diplomático.”
A atitude do presidente de Israel deixou os jornalistas confusos, que entenderam que a ordem dos eventos foi:
1. Ministério das Relações Exteriores toma a iniciativa, sem nenhuma explicação, de chamar o Brasil de Dilma de “anão diplomático.”
2. Em reação, governo de Dilma condena ação israelense contra grupo terrorista Hamas e chama de volta seu embaixador.
Nessa ordem, o pedido de perdão do presidente de Israel faria total sentido, pois a quem iniciou a ofensa aí foi Israel. Os jornalistas, como foi o caso do Estadão, acabaram entendendo o episódio nessa ordem irreal, tratando o perdão do presidente de Israel como um ato depois de supostamente o governo de Israel “ofender” o governo de Dilma sem nenhuma justificação, quando na verdade foi o contrário que aconteceu.
Se nem os jornalistas estão compreendendo a atitude do presidente de Israel, como o público entenderá?
Se o governo israelense, intrometendo-se nos assuntos internos do Brasil, tivesse mencionado a vergonha de ter mais de 50 mil assassinatos por ano, recebesse uma resposta ofendida do governo brasileiro, que logo em seguida pedisse perdão, os jornalistas brasileiros aceitariam passivamente essa humilhação?
De acordo com o jornal israelense Haaretz, uma grande empresa israelense, temerosa de perdas em seus negócios no Brasil, pressionou o presidente de seu país. Antes, pois, de ser uma atitude de humilhação diante do governo socialista do Brasil, o que o Reuven Rivlin fez foi se humilhar diante das empresas de seu próprio país, deixando todo mundo, inclusive jornalistas, confuso.
Humilhando os evangélicos por amor à umbanda e candomblé
Se dá para compreender um pouco o que está por trás do estranho pedido de perdão de Rivlin, confesso que não dá para entender a atitude do deputado judeu Carlos Minc, que está acusando que os adeptos do candomblé são vítimas de traficantes de drogas e outros criminosos que ele chama de “evangélicos.” Será que ele pensa que, defendendo os adeptos dessas religiões dos ataques de supostos evangélicos, a sociedade finalmente se libertará do preconceito e ódio aos judeus e a Israel?
Muitos evangélicos, por amor ao Evangelho, ajudam os adeptos das religiões afro-brasileiras. Minha mãe, que era adepta dessas religiões, sabe que a essência delas é muito sofrimento e prejuízo espiritual, emocional e financeiro.
Mas através do testemunho fiel de evangélicos, ela se converteu ao Evangelho de Jesus Cristo.
Só nesse ponto, Carlos Minc já tinha razões suficientes para ver que os evangélicos amam os infelizes praticantes das religiões afro-brasileiras.
Além disso, quem tem histórico de apoio e defesa de Israel não são os adeptos da umbanda e candomblé. São os evangélicos.
Quando o governo socialista do Brasil ofendeu Israel, nenhum pai-de-santo foi fazer protesto diante do Itamaraty e depois fazer uma visita de solidariedade à Embaixada de Israel. Quem fez tudo isso foi um grupo de quase 100 líderes neopentecostais.
Não faz pois sentido o deputado judeu adular, de forma mentirosa (como mostrou Paulo Teixeira do Holofote), as religiões afro-brasileiras para humilhar os evangélicos. Se ele quer saber o que está por trás do ódio irracional aos judeus, a fonte é a mesma do ódio aos evangélicos.
Se Carlos Minc queria agradar à esquerda, conseguiu. Mas essa mesma esquerda que é odiosamente contra os evangélicos conservadores é também estridentemente contra Israel.
O que esse deputado eticamente “suicida” quer então? Atacar os evangélicos pró-Israel para cumprir o desejo da esquerda de destruir Israel?
Não dá para concordar com a atitude “suicida” desse deputado judeu, nem com o presidente de Israel, que por amor a empreendimentos financeiros, abaixa a cabeça para as ofensas socialistas do governo de Dilma Roussseff.
Por amor ao Deus que tem uma aliança eterna com Israel, os evangélicos vão continuar apoiando Israel, ainda que seu presidente se prostre diante do governo socialista anti-Israel de Dilma Rousseff e ainda que políticos judeus se prostrem diante da ideologia socialista de pais-de-santo apenas para humilhar os evangélicos.
Outras humilhações israelenses
Mas não é só nisso que Israel e os judeus se humilham. O governo dos EUA nunca reconheceu Jerusalém como capital de Israel e nem mesmo como pertencente a Israel. Pelo contrário, o governo americano tem feito pressão após pressão para Israel violar sua soberania e entregar, de sua minúscula nação, terras para os chamados palestinos. Mesmo assim, Israel tem de se humilhar e chamar o governo americano de “amigo” e “aliado.”
Janet Levy, uma judia americana conservadora que é um dos meus muitos contatos pró-família internacionais, me disse ontem que, embora muitos americanos apoiem Israel, o governo dos EUA explora muito Israel. Ela disse que o governo americano é hostil a Israel. E essa hostilidade só vai aumentar, pois, como me disse Janet, a população islâmica nos EUA está aumentando sem parar.
O que acontecerá quando os EUA tiverem finalmente uma grande população islâmica? O presidente de Israel vai se humilhar diante deles também?
Janet acertou em cheio quando me disse que no fim Israel ficará totalmente isolado.
Quando é que Israel compreenderá então que, não importa diante de quantos homens escolha se humilhar, o mundo sempre odiará os judeus e Israel? Quando é que Israel compreenderá que esse ódio é espiritual e tem como causa o fato de Israel ter sido canal de Deus para trazer Jesus e muitas outras bênçãos ao mundo?
Oremos para que Israel seja curado de sua cegueira e compreenda que só humilhando-se diante de Deus é que bons resultados virão.
Israel precisa se humilhar diante de Deus.
Fonte: www.juliosevero.com
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