Deturpando a História e maculando a estória
Por Valmir Fonseca
A Comissão da Verdade a cada novo dia reescreve a estória como lhe foi determinado e a história, também.
Seu empenho é mudar óbitos, criar assassinatos, prestigiar terroristas, macular honras e crucificar inocentes.
Institucionalizada, dispondo de recursos, de amplo apoio midiático e de uma capilaridade estabelecida pelo seu partido de comando, o petismo, a Comissão vai de vento em popa.
Contando com substancial apoio, inclusive jurídico, tem obtido vitórias acachapantes. São vitorias fáceis, sem oponentes, sem o contraditório.
Realmente, nunca foi tão fácil.
Ao que tudo indica, encaminha - se para decretar que o Jango foi assassinado.
Coitados dos que por qualquer razão estavam próximos daquele indivíduo na época de sua passagem para o inferno, se eram agentes da repressão, pobres infelizes, pois fatalmente serão arrolados como os autores.
Hoje, graças à Comissão, sabemos que Herzog foi suicidado. Bastou a Comissão julgar que o infausto assim ocorreu, para que logo as autoridades responsáveis pelo atual laudo, jogassem o anterior no lixo e avalizassem outro favorável ao trucidamento gerenciado pela Comissão.
Mas não se apoquentem que outros casos serão devidamente pesquisados pela operosa Comissão, e novas verdades emergirão para sacralizar os oponentes do comunismo, como uma quadrilha de criminosos, que se comprazia em eliminar os inocentes subversivos.
Existe de forma transparente o propósito de, diante desta reescrita da estória, a firme intenção de ser modificada a Lei da Anistia, que seria voltada apenas para beneficiar os terroristas subversivos, e que não incluiria os agentes que valentemente os combateram.
Tememos que a patifaria organizada e estrondosamente apoiada, tenha êxito, pois os tentáculos da Comissão se espalharam pelo País, e pelos estados, onde são realizadas concorridas reuniões que avalizam e apoiam o seu criminoso trabalho.
A situação é tão cretina e a injustiça tão aviltante que é difícil para quem acompanha a peçonhenta perseguição e a sua ode aos criminosos, manter - se calado.
É tanta barbárie, é tanta cretinice que é preciso termos nas veias não o sangue que deveria circular, mas água, ou um líquido o menos nobre possível, capaz de transformar homens em ratos, ou melhor, em covardes, pois até os ratos quando acuados são capazes de esboçar um gesto de defesa. Nós, nem um muxoxo.
É medonho, mas possível, pois tudo é admissível, quando o nosso destino está nas mãos de canalhas.
Como despertar esta Nação, se ela não escuta, de que adianta alertar este povo, que pouco falta para a decretação do fim da propriedade privada, e que diuturnamente caminhamos para o controle da imprensa?
Que povo é este que não presta atenção no palavreado titubeante da sua guerrilheira que não consegue, sem ler um texto, emitir uma frase com nexo?
Sim, caminhamos para o fim da picada, e o nosso nojo é tão grande que diante de tamanha vergonha e injustiça, que rogamos para que a ira divina se abata por sobre esta indigna gente.
Meus indignados leitores é impossível trazer no coração um sentimento que não seja o de repulsa diante do escárnio da injustiça.
Infeliz ou felizmente, ao contrário dos subversivos terroristas que eliminaram agentes da repressão, seus oponentes, nós nos satisfaremos com a justiça divina, que um dia, certamente, atingirá esta súcia de velhacos.
No mais, que os céus perdoem a nossa falta de brios, de coragem e de falta de vergonha.
Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Presidente do Ternuma, é General de Brigada reformado.
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