Escola da Baixada falsifica e vende diplomas
- Curso oferecia certificados em panfletos e internet
RIO - Um curso com sede e filiais na Baixada Fluminense foi flagrado vendendo ilegalmente diplomas de ensino médio e de nível superior, além de certificados técnicos. Sem medo de represálias, o estabelecimento anunciava o serviço em classificados, panfletos e na internet. O esquema foi investigado durante três meses pelo “Fantástico”, da Rede Globo, e denunciado no programa deste domingo.
Uma funcionária do Curso Imediato, em Belford Roxo, foi filmada, sem saber, dizendo que não era preciso fazer prova ou assistir aula para obter um certificado de conclusão. Ela explicou que um diploma técnico custava R$ 2,8 mil, mas que, à vista, o cliente teria 10% de desconto. O documento ficaria pronto em dois dias.
— Hoje é quinta, né. Se você conseguisse (pagar) hoje, a gente tenta adiantar alguma coisa. Quando for sábado, eu já te entrego o documento. A certidão de conclusão do curso, mais o seu histórico de notas com a carga horária. E também o seu estágio. Com isso aqui, você já consegue dar entrada no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) — disse Rose.
Para os interessados em um diploma universitário, Rose alertou que o valor era mais alto: R$ 40 mil. O esquema também acontece em São Paulo e Belo Horizonte, de acordo com a reportagem.
Nas imagens feitas pela equipe do “Fantástico", a funcionária mostrava o diploma de eletrotécnica de um dos alunos. O documento falsificado indicava que o comprador fez 1.200 horas de aula e 240 horas de estágio. O nome do estudante consta no site do Crea, que concede registros após análise de diplomas. Procurado, o aluno confirmou que não fez aulas.
— Não foi bem aula. Foi palestra — disse ele, acrescentando que não fez estágio nem provas.
A filial de Nilópolis do Curso Imediato vendia um pacote de diplomas. Também filmada, a funcionária Marise disse que o certificado de ensino médio, combinado com o de um curso técnico, saía por R$ 3.300. O curso ainda oferece diplomas de uma escola em Angra dos Reis que é registrada no Conselho Estadual de Educação.
O presidente do conselho, Roberto Guimarães Boclin, disse que pedirá à Secretaria de Educação que encaminhe a denúncia ao Ministério Público. Já o Crea afirmou que esse negócio ilegal provoca erros graves cometidos por falsos técnicos.
Uma funcionária do Curso Imediato, em Belford Roxo, foi filmada, sem saber, dizendo que não era preciso fazer prova ou assistir aula para obter um certificado de conclusão. Ela explicou que um diploma técnico custava R$ 2,8 mil, mas que, à vista, o cliente teria 10% de desconto. O documento ficaria pronto em dois dias.
— Hoje é quinta, né. Se você conseguisse (pagar) hoje, a gente tenta adiantar alguma coisa. Quando for sábado, eu já te entrego o documento. A certidão de conclusão do curso, mais o seu histórico de notas com a carga horária. E também o seu estágio. Com isso aqui, você já consegue dar entrada no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) — disse Rose.
Para os interessados em um diploma universitário, Rose alertou que o valor era mais alto: R$ 40 mil. O esquema também acontece em São Paulo e Belo Horizonte, de acordo com a reportagem.
Nas imagens feitas pela equipe do “Fantástico", a funcionária mostrava o diploma de eletrotécnica de um dos alunos. O documento falsificado indicava que o comprador fez 1.200 horas de aula e 240 horas de estágio. O nome do estudante consta no site do Crea, que concede registros após análise de diplomas. Procurado, o aluno confirmou que não fez aulas.
— Não foi bem aula. Foi palestra — disse ele, acrescentando que não fez estágio nem provas.
A filial de Nilópolis do Curso Imediato vendia um pacote de diplomas. Também filmada, a funcionária Marise disse que o certificado de ensino médio, combinado com o de um curso técnico, saía por R$ 3.300. O curso ainda oferece diplomas de uma escola em Angra dos Reis que é registrada no Conselho Estadual de Educação.
O presidente do conselho, Roberto Guimarães Boclin, disse que pedirá à Secretaria de Educação que encaminhe a denúncia ao Ministério Público. Já o Crea afirmou que esse negócio ilegal provoca erros graves cometidos por falsos técnicos.
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