Um papa que não entende nada de política?
Exclusivo: Joseph Farah avisa: “Não há nada de cristão em apaziguar o mal”
Joseph
Farah
Sei que esta coluna ofenderá alguns
católicos.
Mas o Papa Francisco, mais uma vez,
provou que não é politicamente infalível. Ele está do lado errado da história e
da verdade, pelo menos no que se refere ao bem-estar de Israel.
Papa Francisco 1 |
“Estado da Palestina?” Não existe
Estado da Palestina. E, se o Oriente Médio tiver de conhecer a paz antes da
volta de Jesus, não haverá nenhum.
A Autoridade Palestina, como é
conhecida, é uma organização totalmente corrupta, moralmente repugnante sem
nenhuma legitimidade. Por que o papa está tentando lhe dar credibilidade sugere
uma de duas coisas: Ele é ignorante sobre as políticas do Oriente Médio ou tem
uma agenda anti-Israel e antijudaica.
Por que digo isso?
Há muitas razões, mas permita-me
focar em apenas uma, por amor do argumento.
A autoridade Palestina não só adota
uma posição de que o Estado palestino é inevitável num lugar que nunca na
história do mundo viu um Estado palestino, mas insiste em que nenhum judeu pode
viver ali.
Agora quero que você imagine algum
outro movimento no mundo que busca posição de estado em que tal declaração por
condição de nação selecione um grupo étnico ou religioso como não bem-vindo. O
papa apoia esse tipo de causa em algum outro lugar do mundo? Por que, então, no
Oriente Médio? Qual é a justificativa moral que ele teria para fazer isso?
Mesmo
mais ao ponto, no caso do papa, que afirma ser o “vigário de Cristo,” o que
Jesus, que era judeu, teria a dizer sobre mutilar o Estado de Israel para criar
uma nação-estado que estritamente proíbe residentes judeus?
É impensável. Sinto-me envergonhado
pelo Papa Francisco, que conduz uma igreja que tem uma história trágica de
antissemitismo que ainda está apagando.
Minhas palavras sem dúvida serão
interpretadas por alguns como “anticatolicismo.” Permita-me garantir-lhe que
não. Embora eu não seja católico, cresci na Igreja Católica. A maioria dos meus
parentes são católicos. Tenho um católico vivendo em minha casa. Tenho
funcionários católicos. Amo os católicos. Aliás, como diz o velho ditado,
alguns dos meus melhores amigos são católicos.
Mas os católicos que,
conscientemente ou não, apoiam assassinos, terroristas e antissemitas não são
meus amigos.
Qualquer um que apoie o tipo de
limpeza étnica que a Autoridade Palestina promove está totalmente errado.
A
última coisa que este mundo precisa é de outro estado terrorista e oficialmente
antissemita no Oriente Médio. Seria muito melhor se o Papa Francisco aparecesse
defendendo os cristãos que estão sendo perseguidos e massacrados em todos os
países terroristas e oficialmente antissemitas do Oriente Médio. Como é que a
posição dele avança a liberdade, o evangelho e a paz?
Por favor, diga-me. Eu realmente
quero entender esse tipo de pensamento.
A Autoridade Palestina teve muito
tempo para considerar sua posição antissemita. Teve muito tempo para considerar
sua promoção do terrorismo. Teve muito tempo para considerar a realidade do
Estado de Israel. Contudo, suas posições oficiais permanecem as mesmas.
A Autoridade Palestina continua a
doutrinar suas crianças a ter ódio de Israel em suas escolas.
Continua a promover o terrorismo
contra os israelenses.
Continua a tratar os cristãos como,
na melhor das hipóteses, cidadãos de segunda classe e dhimmis.
Continua, como sua posição oficial
sobre estado, a insistir que nenhum judeu é permitido.
Isso deveria ser totalmente imoral
e inaceitável para qualquer um que se chama de cristão — quanto mais o papa.
Não há nada de cristão no
apaziguamento do mal. E é isso o que é e sempre será o apoio a um Estado palestino
comprometido com a limpeza étnica, violência e intolerância.
Traduzido
por Julio Severo do artigo do WND: The
politically tone-deaf pope
Fonte:
www.juliosevero.com
Leitura
recomendada:
Sem
brincadeira: será que o papa é católico?link:
http://juliosevero.blogspot.com.br/
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