terça-feira, 5 de março de 2013

Mario Gobbi ao lado de Nicolas Leoz, presidente da Conmebol, em festa em 2013
Mario Gobbi ao lado de Nicolas Leoz, presidente da Conmebol, em festa em 2013
04/03/2013 - 20h42

Gobbi volta a reclamar de portões fechados e pede punição ao San Jose

Do UOL, em São Paulo

O presidente do Corinthians, em um artigo publicado no site oficial do clube, voltou a reclamar da decisão da Comebol que obriga a equipe a jogar de portões fechados na Copa Libertadores. No texto, ele ainda pede punição a outros infratores na América, especialmente ao San Jose, mandante da partida em que o jovem Kevin espada foi atingido por um sinalizador de navio e morreu.
“Na seara desportiva, como se sabe, o Corinthians recebeu a punição de jogar com portões fechados. A punição insere-se em um contexto de uma grita por ‘punição exemplar’. Respeitando as opiniões em contrário, o Corinthians discorda de tal punição”, disse Mario Gobbi, mandatário alvinegro.

Mário Gobbi, presidente do Corinthians

Mário Gobbi confessou ao "Papo Reto" que ficou frustrado com passagem de Adriano pelo Corinthians Priscila Gomes/UOL
O texto já havia sido publicado na seção "Tendências e Debates", da Folha de S. Paulo, no último domingo, e nesta segunda foi replicado na seção "Palavra do Presidente", do site oficial. Nele, Gobbi repete os argumentos utilizados por boa parte dos dirigentes alvinegros e até por ele mesmo desde a tragédia em Oruro, na Bolívia, há quase duas semanas.
Depois da morte do garoto de 14 anos, 12 corintianos foram presos na Bolívia e um menor se apresentou à Justiça brasileira como autor do crime. Paralelamente, o Corinthians foi punido na esfera esportiva com a obrigatoriedade de jogar com os portões fechados, e já cumpriu a determinação na partida diante do Millonarios, da Colômbia, na quarta passada.
O Corinthians até tentou apelar após sofrer a punição preventiva, mas viu seu recurso ser rejeitado e agora espera que o julgamento saia ainda nesta semana para que possa ter o Pacaembu lotado em algum jogo da primeira fase. Incomodado com a situação, o clube agora promete entrar em uma cruzada para que acabar com a violência nos estádios sul-americanos.
"O Corinthians só espera que esse súbito movimento de moralização do futebol não seja apenas um exemplo, mas passe a ser a regra. Esperamos que o clube organizador da partida receba a merecida punição pelas graves falhas na segurança", escreveu Mario Gobbi.

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