Em comunicado, Capriles e oposição adotam discurso conciliador
Coligação Mesa da Unidade Democrática afirma que não é hora de diferenças. mas de união
"Presidente Hugo Chávez, fomos adversários, nunca inimigos. Esta é uma mensagem de respeito e solidaridade. É uma mensagem a todos os venezolanos, sem discriminações, sem exceções", disse o opositor, que também é governador do Estado de Miranda.
"Esperamos que o governo atue com estrito apego ao seu dever constitucional (...) Esta não é hora de diferenças, é hora de paz, é hora de união, de compromisso e de demostrar nosso profundo amor pela Venezuela.
"Venezuela pede a todos que estejamos à altura das circunstâncias. Com unidade, assumimos esse compromisso", afirmou.Pouco antes, usou o microblog Twitter para comentar morte de seu arquirrival político.
"Minha solidariedade à toda a família e aos seguidores do presidente Hugo Chávez. Defendemos a união dos venezuelanos neste momento", escreveu, preferindo adotar um tom mais conciliador.
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"Em momentos difíceis devemos demonstrar nosso profundo amor e respeito à nossa Venezuela! União para a família venezuelana!", continuou o atual governador do Estado de Miranda.
No último domingo (03/03), o vice-presidente acusou Capriles, que estava em viagem pelos EUA, de estar conspirando com grupos paramilitares colombianos e políticos norte-americanos hostis a Chávez, para derrubar o governo da Venezuela.
No mês passado, em tom mais desafiador, Capriles disse que estaria "preparado para enfrentar qualquer cenário que se apresente ao país". "Já venci dois vice-presidentes e vou fazer isto pela terceira vez", afirmou Capriles, na época. Ele se referia a Elías Jaua, atual ministro das Relações Exteriores, e Diosdado Cabello, presidente do Parlamento, ambos derrotados em eleições para o governo de Miranda.
Na eleição de outubro de 2012, Capriles obteve 44,31% (6.591.304) dos votos na Venezuela, contra 55,07% (8.191.132) de Chávez.
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