quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Catraca Livre: A Imundice na Tragédia.

Policial mostra flecha atirada por manifestantes


Eu, uma ex-apaixonada por Che, fui a Cuba. E essa é a visão que tive por lá


Fui a Cuba com meu marido, o cara que eu amo, que eu escolhi para, junto comigo, fazer, parir e criar duas pessoas. Meu marido é um dos caras mais sérios, justos e comprometidos com a verdade dos fatos que já conheci na vida. O mais comprometido provavelmente. Tanto que, às vezes, acho que ele tem dificuldade de sonhar. E, talvez por isso, não mede esforços para realizar os meus sonhos. Ir à Cuba era um deles.
Eu devia estar na sétima ou oitava série quando ouvi falar pela primeira vez de um lugar “onde todos eram iguais”, mas as crianças pediam bala e canetas Bic aos turistas na rua. Lembro bem de uma professora que hoje, se estiver viva, deve ter uns 80 e tantos anos, dizendo que, quando menina, sonhava com Fidel fardado chegando em um cavalo branco para levá-la. Eu não entendia bem aquela paixão, era mais da turma das amigas da minha professora, as quais, dizia ela, eram apaixonadas por Che.
Aos 15, ganhei dos meus amigos um pôster do revolucionário argentino clicado por Alberto Korda. Preguei na parte interna do meu armário, onde ficou até eu deixar a casa da minha mãe, aos 24 anos. Na época em que ganhei o souvenir, nossa curtição era usar boina, fumar charuto e discutir sobre a revolução e o absurdo do capitalismo. De lá para cá, já perdi a conta da quantidade de vezes em que participei de discussões acaloradas entre a turma contra e a favor do (socialismo de) Cuba. Em todas elas, sempre havia um sujeito que tentava calar o opositor com o argumento: “Você nunca foi para Cuba, não sabe o que está falando!”
Eu precisava ir a Cuba para saber do que estava falando. Então fomos, um casal de jornalistas, passar nossa nova lua de mel em Cuba. Lá, vi gente cantando e dançando – muito bem – a cada esquina. Ouvir música e dançar em Cuba é comer macarrão com vinho na Itália, amar em Paris, escalar no Himalaia. Em Cuba, vi turistas por todos os lados, carros antigos (custam cerca de 18 mil dólares e são passados de pai para filho), casas de pé direito alto onde os andares são divididos em dois para caber mais gente, casas que desmoronaram de tão velhas, esgoto a céu aberto, mercados só para cubanos onde a maior transgressão é vender amendoim sem passar pelo governo. Vi crianças com uniformes impecáveis e escolas cheias com quadras poliesportivas e prédios não muito diferentes das nossas escolas públicas. Vi pouca gente doente na rua e banheiros públicos limpos, mesmo que não saísse água da torneira ou da descarga (no banheiro do Museu da Revolução, uma senhora abastecia baldes que os visitantes enojados usavam para mandar embora suas necessidades).
Fiz questão de entrar no hospital central de Havana para ver a tal fantástica medicina cubana. Dei de cara com um arremedo de pronto socorro público muito parecido com os que topei em minhas apurações no Brasil. Gente se desmilinguindo na sala de espera, chão limpo, mas todo detonado, salas vazias com paredes caindo aos pedaços e um médico-bedel nervoso com a minha presença. Enfiei a cara dentro do laboratório e fui imediatamente transportada para a década de 1980, quando visitava minha mãe no laboratório de análises clínicas onde ela trabalhava. Nostálgico, mas sei bem o quanto a medicina andou de lá para cá graças aos novos equipamentos tecnológicos. Na rua, conversei com pessoas que têm esperança no governo de Trump. Para eles, Obama nada fez pelos cubanos. A retomada das relações foi apenas cosmética.
Fiz também o roteiro de turismo “oficial” e fui aos museus. Circulando pelas centenas de fotos de Fidel, Che e outros combatentes, suas fardas e pijamas ensanguentados, restos de equipamentos e pôsteres com palavras de ordem e frases de louvor, não conseguia parar de pensar nos trechos do texto que lera dias antes de viagem, do livro “A Verdade das Mentiras”, de Mario Vargas Llosa: “Numa sociedade fechada, o poder não se arregra apenas o privilégio de controlar as ações dos homens, o que fazem e o que dizem: aspira também governar suas fantasias, seus sonhos e, evidentemente, suas memórias.” Lembrei do mesmo texto quando entrei nas livrarias, onde os poucos livros exibidos nas estantes quase vazias eram de autores aliados ao governo cubano.
Não satisfeita, quis ter uma conversa franca com um cidadão, digamos, mais antenado. Na manhã de nosso último dia de viagem, W. (a conversa foi absolutamente informal, não me sinto à vontade de publicar o nome dele aqui), um jornalista cubano que resolveu desafiar o poder e contar a verdade e, por isso, paga com a própria liberdade, veio nos encontrar. Dias atrás, depois de cobrir um ato pró-Trump (sim, houve um ato pró-Trump em Cuba), W. foi preso por uma semana. Para proteger a mulher e a filha de 4 anos, W. não vive na mesma casa que elas. Vê a família apenas aos finais de semana.
Quando foi nos encontrar na manhã do último domingo (20), W. estava tenso. Ele não temia estar sendo seguido. Já desistiu de se proteger. Sua aflição era pela prima, que estava em trabalho de parto desde o dia anterior. Eu, que já passei horas parindo por duas vezes, pensei: “coisa de homem, parto é assim mesmo”. Aí ele explicou melhor. Em Cuba, praticamente não há parto cesáreo. “Tentam o parto normal até o fim.” Cesária é algo raro mesmo quando é necessária. Por isso, uma outra prima de W. perdeu um bebê que, por complicações de parto, morreu cinco dias depois de nascer. Só que o priminho de W. foi registrado como natimorto, uma estratégia safada para camuflar os dados sobre mortalidade infantil. E lembrei de Llosa novamente: “Em uma sociedade fechada, a história se impregna de ficção, pois se inventa e reinventa em virtude da ortodoxia religiosa e da política contemporânea ou, mais grosseiramente, de acordo com os caprichos do poder.”
Ao longo de nossa conversa e do passeio que fizemos pela periferia de Havana, W. criticou a miséria, a insegurança (a maior parte das casas tem grades), a censura e o povo que não promove a mudança, ficando à espera de um salvador. Questionei W. sobre a educação, uma das bandeiras do governo e um dos argumentos mais utilizados pela turma pró-Fidel nas discussões dos bares da Vila Madalena, onde os protagonistas costumam pagar fortunas por escolas onde seus filhos aprendam “a pensar”. W.: “Sim, tem escola para todo mundo. Mas não há educação. Há doutrinação. Educação, para mim, é ensinar a descobrir, a questionar, a fazer perguntas. Não é isso o que se ensina às crianças cubanas.”
Naquele ponto da conversa – e da viagem – já estava tristíssima, mas ainda não havia perdido a esperança de encontrar aquela partícula animadora dos meus amigos tão encantados pelo país. Queria ver algo de realmente bom, algo esperançoso. Queria achar o samba e o futebol dos cubanos. Então perguntei: “W., os cubanos, pelo menos, são felizes de alguma maneira?” W. deu um sorriso irônico e contou uma história para responder minha pergunta.
Há pouco tempo, W. foi contratado por uma agência de notícias para fazer um documentário com o tema “Projeto de Vida”. A ideia era entrevistar conterrâneos para saber quais eram os planos para o futuro deles. “Todos deram a mesma resposta: ‘meu projeto de vida é sair daqui, quero deixar Cuba’. Não, os cubanos não são felizes”, disse W.
Terminamos aquela manhã com tristeza e um buraco no peito. Eu e meu marido continuamos rodando a cidade a pé (quase não usamos carro ou outro tipo de transporte), enfrentamos a fila da chocolataria onde cubanos e turistas esperam um tempão para comer o chocolate mais doce que eu já provei na minha vida, demos de cara com a loja da Benetton em Cuba (!!!) e dissemos “não” às crianças que, na rua, pediam “caramelos” (balas, em português). Voltamos ao hotel, jantamos no único lugar onde encontramos uma comida dessas que acolhem o estômago e a alma, o Paladar Los Amigos, uma espécie de restaurante que funciona dentro de uma casa. Depois, não tivemos mais disposição emocional para fazer nada. E fomos dormir para enfrentar a viagem de volta.
No dia seguinte, na fileira atrás de nós no avião, uma brasileira chorava copiosamente. Aflitos, os passageiros ao lado tentavam confortá-la. Parei a leitura que acabara de começar, “A Insustentável Leveza do Ser”, de Milan Kundera, para ouvir o que ela contava. Chorava porque o “marido” tinha ficado em Cuba. Meses antes, os dois se conheceram no Brasil. Médico, ele viera trabalhar no Programa Mais Médicos. Apaixonaram-se, tentaram fazer com que ele ficasse aqui, mas não teve jeito. Por determinação do governo, ele precisou voltar. Ainda assim, tinha a esperança de ser enviado para uma nova missão, o que lhe foi negado. A moça voltava de uma temporada de um mês com seu amor, seu “marido”, ela dizia aos companheiros de voo.
Ouvi a história, abracei meu marido, trocamos carinhos e retomei minha leitura com o coração apertado. Logo cheguei à parte do livro em que a Checoslováquia é invadida pelos russos e Tomas, um dos protagonistas, tem a possibilidade de imigrar para a Suíça. No início, pensa em ficar. Afinal, Tereza, sua mulher, estava no auge da carreira de fotojornalista. Surpreendentemente, ela diz que está disposta a se mudar, apesar de saber que, na Suíça, vivia uma das amantes de Tomas. Sobre isso, Kundera escreve: “aquele que quer deixar o lugar onde vive não está feliz.” E eu completo: seja ele um personagem de ficção, um venezuelano, um cubano ou eu mesma, quando, em viagem a trabalho, quero voltar para perto dos meus amores.

http://www.ilisp.org/artigos/eu-uma-ex-apaixonada-por-che-fui-cuba-e-essa-e-visao-que-tive-por-la/

domingo, 27 de novembro de 2016

CUBANOS EXILADOS EM MIAMI COMEMORAM A MORTE DE FIDEL CASTRO

A festa em Miami neste sábado. Acima um manifestante cubano com uma máscara retratando o presidente eleito Donald Trump segura um cartaz onde está escrito em espanhol: "morre o rato". Fotos do site Business Insider. Clique sobre as imagens para vê-las ampliadas. VEJA MAIS FOTOS AQUI
O site americano Business Insider fez uma excelente cobertura das ruidosas comemorações que sacodem Miami e adjacências promovidas pela enorme comunidade cubana que vive no Sul da Flórida. Eles comemoram a morte do assassino ditador comunista Fidel Castro.

O êxodo cubano rumo aos Estados Unidos, principalmente Miami, começou em 1959 quando Fidel Castro chegou a poder iniciando a ditadura comunista na Ilha. De lá para cá o não parou. Muitos morreram afogados e continuam morrendo no mar do Caribe tentando escapar do inferno comunista.

Transcrevo no original em inglês a reportagem do Business Insider:

As Cuba begins nine days of official mourning over the death of its former leader, Fidel Castro, Cuban-Americans around the world have taken to the streets to celebrate the late revolutionary's passing.
The scene is most dramatic in Miami, where many Cuban exiles settled after Castro overthrew the military dictatorship of Fulgencio Batista in 1959 and ruled with an iron fist for nearly half a century.
"This is a celebration, but not a celebration of death, but a beginning of liberty that we've been waiting for many years. The hope is ... that it opens up Cuba a little bit more," a Cuban-American man told CNN.
"It means a lot for us Cubans," another reveler told CNN affiliate WSVN-TV.
"It's a moment that we've been waiting for for 55 years. We're free at last. The man that caused so much suffering, so much people to be sad in my country ... has passed away." 
To exiles, Castro embodied a heavy-handed regime that jailed political opponents, suppressed civil liberties, and wrecked the island's economy. Many risked their lives trying to flee Cuba in the early years of Castro's rule, including thousands of unaccompanied Cuban children sent by their parents to Miami between 1960-1962 in a mass exodus known as Operation Pedro Pan (Peter Pan).

Carlos A. Gimenez, mayor of Miami-Dade county, tweeted on Saturday that Castro's passing "closes a very painful chapter for Cubans on the island and Cuban-Americans throughout the world."

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2016/11/cubanos-exilados-em-miami-comemoram.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+BlogDoAluizioAmorim+(BLOG+DO+ALUIZIO+AMORIM)

sábado, 19 de novembro de 2016

GAROTINHO REVELA SEU DESESPERO EM ÁUDIO

Garotinho usa diploma de Teologia que seria falso para ter cela especial




Para ter direito a cela especial no Brasil, a pessoa acusada de um crime precisa comprovar que possui curso superior. Em meio a uma batalha jurídica que o tirou da cadeia esta semana, o ex-governador Anthony Garotinho conseguiu autorização para voltar ao hospital particular onde tratava problemas de saúde que apresentou após ser preso. Mas isso pode ser alterado nos próximos dias.
A transferência foi determinada por liminar pela ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral. Após ser submetido a acompanhamento médico e fazer os exames necessários, Garotinho poderá ficar em prisão domiciliar. Os ministros do TSE julgarão o caso na próxima terça-feira, podendo confirmar ou derrubar a liminar.
Até agora, Garotinho não conseguiu provar que possui curso superior. O diploma de Teologia apresentado por ele possui inconsistências em datas, documentos e carga horária de aulas.
No processo julgado em 2014 pelo Tribunal Regional Eleitoral, o político, que pertence à igreja presbiteriana e alega ser formado na Fatun, no Centro do Rio. O diploma foi expedido pela Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil (Faceten), em Roraima, que possuiria um convênio com a Fatun. Contudo, o site da escola carioca deixa claro que oferece um “curso livre”, que não possui credenciamento junto ao Ministério da Educação.
No entanto, uma publicação em seu blog pessoal mostra como prova de conclusão do ensino superior um diploma emitido por uma terceira instituição: Seminário Teológico José Alfredo, do Rio de Janeiro. Há, inclusive, um vídeo da formatura e da esposa, Rosinha, que estudou na mesma escola. O Ministério da Educação reconhece apenas a instituição de Roraima como apta a oferecer graduação em Teologia.
diploma-do-garotinho
Formatura e diploma divulgados por Garotinho.
No diploma que foi postado no blog do ex-governador, a conclusão do curso foi em dezembro de 2011. À Justiça Eleitoral, o ex-governador assegurou que se matriculou em novembro de 2011, terminando as aulas em outubro do ano seguinte.
Esse tempo curto do curso também é apontado como uma incongruência pelo desembargador Alexandre de Carvalho Mesquita. A carga horária de algumas matérias como Introdução à Sociologia e Antropologia Cultural é de 60 horas. Segundo o histórico escolar apresentado, cada uma delas foi cursada em um único dia.
O desembargador, acredita que “o investigado nunca fez um curso superior de Teologia”. Também aponta “evidências de falsidade ideológica” no episódio. Isso poderia agravar a situação de Garotinho, que responde por “abuso de poder econômico” e crime eleitoral. Com informações O Globo

https://noticias.gospelprime.com.br/garotinho-diploma-teologia-falso-cela-especial/

quinta-feira, 17 de novembro de 2016


Invasores de universidade desrespeitam alunos e aproveitam para assistir filmes pornôs


Na última quarta-feira (09), após os resultados das assembleias de curso (algumas delas extremamente questionáveis), o auto-proclamado Movimento Estudantil da Universidade Federal do Cariri (UFCA), que chegou ao poder sem voto, invadiu a instituição (“reunir-se em bando para cometer crime de esbulho constitui crime de associação criminosa”, Art. 288, CP) e impediu milhares de alunos de terem aula (crime de constrangimento ilegal, Art. 146, CP), paralisando à força até mesmo os cursos que votaram contra a paralisação.
Não bastasse o caráter ilegal das invasões, verdadeiro crime de esbulho possessório (Art. 161, §1°, II, CP), uma vez que os manifestantes praticam atos inerente ao domínio, ainda temos o caráter ilegítimo do processo eleitoral que deflagrou a invasão, uma vez que toda assembleia que foge ao instrumento convocatório é nula de pleno direito. Mesmo os cursos que votaram a favor da invasão não decidiram por paralisar o campus, mas sim, suas atividades. Logo, aqueles que votaram contra à invasão deveriam ter sua autonomia reconhecida.
O Movimento Estudantil local alega ter sido uma votação democrática, mas que democracia é essa que não tem sequer instituições que legitimem o processo? Não houve controle nos cursos que votaram pela invasão, não-alunos votaram, alguns votaram mais de uma vez, enfim, foi uma típica eleição conduzida pelo movimento estudantil de esquerda.
Ao terem seus direitos constitucionais feridos pela minoria que se passa por maioria, e dada a inércia da Reitoria (responsável pelo pedido de reintegração de posse dos prédios que, se nada fizer, pode sofrer processo por improbidade administrativa perante o Ministério Público), os alunos que votaram pela não invasão criaram o movimento Desocupa UFCA e procuraram as autoridades competentes para retomar seus direitos de ir e vir e de acesso à educação.
Ao meio dia de hoje (15), a história ganhou mais um capítulo quando um jornalista da Vale FM, de Juazeiro do Norte, fez uma denúncia grave em seu programa sobre a invasão. De acordo com o aluno Geibson Novais, os invasores estão aproveitando para utilizar drogas, depredar patrimônio público, quebrar cadeiras, utilizar bancos da universidade como rampas de skate e data shows para assistir filmes, incluindo pornográficos. Ele reclama ainda do prejuízo causado aos alunos que querem assistir aula mas estão sendo impedidos, já que os invasores fecharam os blocos e estão impedindo o acesso às salas de aula, laboratórios e escritórios. Geibson protocolou denúncia junto ao Ministério Público Federal com base nessas informações.
Em resposta à invasão, o movimento Desocupa UFCA irá promover o movimento Aulas Já amanhã no campus da UFCA de Juazeiro.

http://www.ilisp.org/noticias/invasores-de-universidade-desrespeitam-alunos-e-aproveitam-para-assistir-filmes-pornos/

GAROTINHO É PRESO PELA FEDERAL NO RIO

Anthony Garotinho
O secretário de Governo de Campos e ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, acaba de ser preso pela Polícia Federal de Campos, no apartamento em que ele mora, no Flamengo, no Rio de Janeiro, na Rua Senador Vergueiro. O mandado de prisão foi expedido pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira.
Segundo informações preliminares, a prisão seria resultado das investigações da Operação Chequinho que investiga a compra de votos durante a eleição do dia 2 de outubro.
Em outubro passado, a PF já havia prendido dois vereadores em Campos, no Norte Fluminense, suspeitos de fraudar um programa assistencial em troca de votos. A Operação Chequinho teve o objetivo de combater crimes eleitorais no município.
Ozéias Azeredo Martins e Miguel Ribeiro Machado, vulgo Miguelito, ambos reeleitos na última eleição, são suspeitos de praticar, entre outros crimes, corrupção ativa e passiva eleitoral e formação de quadrilha para cometer corrupção eleitoral, de boca de urna e de fornecimento de alimentação ilegal.
Foram cumpridos oito mandados de prisão temporária, oito mandados de busca e apreensão e uma ordem de condução coercitiva. As prisões temporárias serão de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco, e os detidos serão conduzidos ao Sistema Penitenciário de Campos. Do site de O Globo
http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2016/11/garotinho-e-preso-pela-federal-no-rio.html

Senador Álvaro Dias fica sozinho em votação pelo fim do Foro Priveligiado

  
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado responsável por dar andamento aos trabalhos para votação do FIM DO FORO PRIVILEGIADO – a garantia que políticos têm para cometer crime e não ser preso – ficou esvaziada nesta quarta-feira (16), pós-feriado. Ninguém compareceu e provocou a ausência de quórum, proposital.

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PEC do senador Álvaro Dias, que acaba com o foro privilegiado, está na pauta para votação hoje (16/11) na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. 

Há, no entanto, o risco de os senadores não comparecerem, com a desculpa de ser volta do feriado, e não haver quórum para a votação. O senador Álvaro Diaspede ajuda da população para pressionar os senadores. 


http://www.thefolha.com.br/2016/11/senador-alvaro-dias-fica-sozinho-em.html

domingo, 13 de novembro de 2016

Absurdo. Prestes a ir para a cadeia, Lula dá entrevista a cineasta esquerdista americano atacando o Brasil e o “golpe”




lula-stone
A campanha do PT para desmoralizar o Brasil não para um minuto. O último lance dessa estratégia contra o país foi uma entrevista, dada por Lula ao cineasta americano Oliver Stone. Ele tem o perfil ideal para o PT, é esquerdista, acredita em teorias conspiratórias, é fã de Hugo Chávez, Nicolás Maduro, Fidel Castro, Raul Castro e todo tipo de autoritário esquerdista.
Na entrevista Lula falou sobre a suposta “caçada judicial” a que estaria sendo submetido; “Temos uma guerra aqui no Brasil. No Brasil aconteceu um processo de violência contra a democracia. Há todo um trabalho de construção de uma teoria mentirosa para justificar o afastamento da Dilma e a criminalização do PT”, disse Lula.
Desfiou uma teoria conspiratória amalucada que deve ter feito a delícia de Oliver Stone, conhecido por acreditar piamente nesse tipo alucinação. “Eles trabalham com a ideia de tentar evitar que eu tenha qualquer possibilidade de participar das eleições de 2018”, afirmou; ex-presidente reafirmou que existe contra ele uma “combinação perfeita” da imprensa, da Policia Federal e do Ministério Público contra ele; “Só para você ter ideia, de março a agosto o principal canal de televisão aqui do Brasil, no seu principal jornal, teve 14 horas de matéria negativa contra mim”.
Lula se gabou a Oliver Stone por ter entrado com um processo na ONU contra o Brasil: “Nós entramos com um processo nas Nações Unidas, em Genebra, temos um movimento sindical internacional fazendo campanhas de denúncias, e vamos trabalhar agora os processos juridicamente”.
http://cesarweis.com/2016/11/13/absurdo-prestes-a-ir-para-a-cadeia-lula-da-entrevista-a-cineasta-esquerdista-americano-atacando-o-brasil-e-o-golpe/

Papa diz que “comunistas pensam como os cristãos”

O pontífice evitou falar do recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Roma – O papa Francisco afirmou que “são os comunistas os que pensam como os cristãos”, ao responder sobre se gostaria de uma sociedade de inspiração marxista, em entrevista publicada nesta sexta-feira no jornal italiano “La Repubblica”.
“São os comunistas os que pensam como os cristãos. Cristo falou de uma sociedade onde os pobres, os frágeis e os excluídos sejam os que decidam. Não os demagogos, mas o povo, os pobres, os que têm fé em Deus ou não, mas são eles a quem temos que ajudar a obter a igualdade e a liberdade”, explica Jorge Bergoglio.
Por isso, Francisco espera que os Movimentos Populares entrem na política, “mas não no político, nas lutas de poder, no egoísmo, na demagogia, no dinheiro, mas na política criativa e de grandes visões”.
O pontífice evitou falar do recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e assegurou que dos políticos só lhe interessa “os sofrimentos que sua maneira de proceder podem causar aos pobres e aos excluídos”.
Francisco explicou que sua maior preocupação é o drama dos refugiados e imigrantes, e reiterou que é necessário “acabar com os muros que dividem, tentar aumentar e estender o bem-estar, e para eles é necessário derrubar muros e construir pontes que permitam diminuir as desigualdades e dar mais liberdade e direitos”.
Sobre os supostos “adversários” que tem no seio da Igreja, Francisco assegurou que não os chamaria assim e que “a fé une todos, embora naturalmente cada um veja as coisas de maneira diferente”.

http://exame.abril.com.br/mundo/papa-diz-que-comunistas-pensam-como-os-cristaos
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GAZELAS TENTAM INVADIR A PUC MAS SE DERAM MAL

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 Não parece muito estranho que uma pessoa criada como muçulmana na Arábia Saudita, mal chegada de volta aos EUA (menos de dois anos depois), aparentemente revogue sua fé de toda a vida para se instalar no centro do poder americano, o "Grande Satã"?

Recentemente Donald Trump acusou os Clinton de constituírem uma quadrilha de bandidos e afirmou que Hillary irá para a cadeia se ele vencer.
Paranóia! Teoria da conspiração!, gritou a imprensa chapa branca no Brasil, fazendo coro à única fonte de que se nutrem nossos jornalecos e TVs de quinta categoria: o New York Times e o Washington Post, porta-vozes da organização criminosa chamada Partido Democrata, em cujos seios mamam avidamente nossos partidecos, principalmente o social-globalista PSDB. Este é chamado aqui de “centro-direita” numa total corrupção de ideias para enganar eleitores conservadores.
Quando advertimos que o PT estava montando no Brasil uma organização criminosa foi a mesma coisa, e hoje, o que isso quer dizer? Se o FBI conseguir montar uma operação tipo Lava Jato – seria melhor White House Cleaner – veremos a mesma decepção dos eternos facínoras e seus idiotas úteis.
A misteriosa assessora número 1 de HillaryHuma Abedin, nascida em 1976 de uma mãe paquistanesa e um pai indiano, ambos muçulmanos, nasceu em Kalamazoo, nos EUA e aos dois anos de idade foi com seus pais para a Arábia Saudita. Estudou na George Washington University e em 1996, começou a trabalhar como estagiária na Casa Branca como assistente da Primeira Dama Hillary Clinton.  As duas estão juntas desde então. Tornou-se secretária assistente do Departamento de Estado em 2008, assessorando Hillary em suas obrigações oficiais e também em sua vida privada nos últimos 17 anos. (Veja galeria de 17 fotos aqui)
Tornou-se uma espécie de figura mítica por seus talentos e atributos, sendo permanentemente aplaudida. Mandy Grunwald disse à revista Vogue: “ela está sempre pensando três passos a frente de Hillary”. “Não estou certa se Hillary poderia sequer sair à rua sem Huma”.
Segundo Mike Feldman, assessor de Al Gore: "Se a campanha está enfadonha, difícil de conter, decisões precisam ser tomadas num átimo, você precisa ter alguém com quem contar: olhe-as juntas, há uma comunicação não-verbal entre elas. Às vezes é apenas um aceno e a senadora (Hillary) sabe o que deve fazer em qualquer situação”.
Segundo a própria Hillary: “Huma tem a energia de uma mulher de 20, a confiança de uma de 30, a experiência de uma de 40 e a graça de quem está com 50. Ela é atemporal, esta combinação de equilíbrio, gentileza e inteligência é raramente encontrada e tenho sorte dela estar na minha equipe há já uma década” (declaração de 2008).
As atividades pouco conhecidas de Huma
Trabalhou para um jornal muçulmano radical por 12 anos, no qual os direitos das mulheres são criticados e os EUA considerados culpados pelos ataques terroristas de 11 de setembro.
Huma era diretora assistente do jornal muçulmano Minority Affairs, trabalhando para sua mãe, Saleha Mahmood Abedin, a editora-chefe e também delegada da Muslim World League para a conferência da ONU sobre as mulheres. Outras pessoas da família foram empregadas no mesmo jornal. Huma começou a trabalhar no jornal em 1996 e saiu pouco depois para se tornar estagiária na Casa Branca e assessora de Hillary.
Os artigos desse jornal, além de culparem os EUA pelo terrorismo islâmico defendiam que as mulheres devem ser subservientes aos homens e até racionalizavam os abusos domésticos. Num dos artigos escritos por sua mãe, Saleha M. Abedin, em 1996, Hillary e outros conferencistas são criticados porque “defendiam uma agenda feminista agressiva e radical, anti-islâmica e totalmente errada por defender a igualdade das mulheres”. Para ela, aumentar o poder das mulheres fazia mais mal do que bem à causa das mulheres, pois “colocando as mulheres sob o cuidado e proteção dos homens os valores islâmicos geram um senso de compaixão nas relações familiares”.
Quando o New York Post publicou estas informações, a campanha de Hillary respondeu que Huma não tinha papel ativo na publicação. “Meu entendimento, disse o porta-voz de Hillary, Nick Merrill, é que seu nome simplesmente estava listado no topo da primeira página, mas ela não era mais editora da publicação”.
Atividades sob investigação do FBIHuma acumulou outros empregos incompatíveis com as informações secretas a que tinha acesso: trabalha para firma de consultoria Teneo Holding, de propriedade do ex- assessor de Bil Clinton, Douglas Band, é assessora pessoal de Hillary e funcionária top da Clinton Foundation.
Como assessora pessoal vem utilizando o mesmo servidor pessoal de Hillary e compartilhando com seu quase ex-marido Anthony Weiner, acusado de vários escândalos sexuais inclusive com menores de idade.
Por estas razões está sendo investigada por empregos externos enquanto trabalhava no Departamento de Estado, registros de seus empregos e e-mails e testemunhos na House Benghazi Committee.
Donald Trump avisou meses atrás que Huma Abedin poderia passar material secreto para seu marido dissoluto. Por esta razão, ele entrou no radar do FBI e, consequentemente,  seus smartphones, tablets e computadores.
Na última investigação vazou o telefonema dela para um amigo em Benghazi para se informar sobre o ataque que matou o embaixador americano na Líbia, J. Christopher Stevens, e três soldados. (Ver depoimento aqui, principalmente da página 20 em diante.)
Atividades de seu pai (ao qual Huma continuou ligada até sua morte)Syed Abedin resumiu sua visão da Sharia e como o mundo ocidental se tornou “hostil” ao Islã durante uma longa entrevista gravada em vídeo que lança uma nova luz  sobre a visão de mundo do recluso pensador, de acordo com uma sequência obtida pelo Washington Free Beacon.
Abedin, um scholar muçulmano ligado ao governo da Arábia Saudita até sua morte em 1993, permaneceu uma espécie de mistério, até que a mídia focou em sua filha Huma, a principal assessora da campanha de Hillary Clinton que recentemente anunciou sua separação do marido Anthony Weiner, depois de múltiplos escândalos sexuais.
Syed Abedin explicou sua visão do mundo Islâmico e da sua expansão durante uma entrevista intitulada The World of Islam, levada ao ar pela Western Michigan University Television.
Abedin disse que os países árabes devem policiar a aplicação estrita da Sharia e explicou porque a maioria dos muçulmanos vêm Israel e o mundo ocidental primariamente em termos “hostis”.
O vídeo abre uma janela para enxergarmos a ideologia da família Abedin, investigada por acusações de conexão com a Irmandade Muçulmana. Abedin que era, então, professor de estudos gerais em universidades, disse que a intervenção ocidental no mundo árabe provocou um retrocesso entre muitos fiéis muçulmanos.
“A resposta ao Ocidente foi de duas formas”, disse ele, “principalmente, a resposta tomou uma forma muito hostil”.
“O primeiro impulso num muçulmano mediano no mundo islâmico é que esta maneira de tomar de empréstimo (culturalmente) o que seria um fator estrangeiro em nosso tecido cultural, destruiria a integridade de nosso ethos... a integridadede da nossa cultura”, acrescentou.
Numa outra discussão sobre o papel do Estado na vida pessoal, Abedin disse que é necessário policiar a aplicação da Sharia.
“O Estado tem que tomar o comando” no país muçulmano, argumentou. “O Estado tem tomado o comando em muitos países (...) onde o Estado está hoje supervisionando que as relações pessoais ocorram com base no Islã. O Estado também sob o Islã, tem o direito de interferir em alguns desses direitos concedidos ao indivíduo pela Sharia”.
ComentáriosApesar de Huma ter expostas suas ligações com a Irmandade Muçulmana e o apoio aos sequestros de aviões em 11/9/2001, pouco foi divulgado.
Não parece muito estranho que uma pessoa criada como muçulmana na Arábia Saudita, mal chegada de volta aos EUA (menos de dois anos depois), aparentemente revogue sua fé de toda a vida para se instalar no centro do poder americano, o "Grande Satã"? Quando terminou o governo de Bill Clinton em 2001 a 2009 continuou como assessora pessoal e institucional da ex-primeira dama e recém- eleita senadora Hillary. Hoje, é o elemento chave da campanha democrata.
Também não parece estranho que o presidente eleito em 2008 tenha se curvado abjetamente ao Rei Fahd da Arábia Saudita, defendido sempre o Islã - até mentindo sobre uma suposta influência islâmica na formação dos EUA – fazendo o acordo suicida com o Irã e apoiado os rebeldes da “primavera árabe”?
Mais sobre os Clinton e o Partido Democrata em breve.

Seleção de textos, comentários e traduções de Heitor De Paola.http://www.heitordepaola.com/

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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

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Certo, você está em choque com a eleição de Donald Trump. Mas, você sabe o porquê disso? É porque ele é um grosseirão, racista, machista, xenófobo? Não, não é por isso. Admita. Você está em choque, você odeia Trump, porque -- lamento informar -- você se deixa MANIPULAR pela grande imprensa. Desculpa-me, mas é isso.
Pô, você acha mesmo que assistindo Jornal Nacional, lendo Folha, Zero Hora e G1 e curtindo Quebrando o Tabu você é um grande crítico, uma pessoa cujos sentimentos merecem atenção? Sim, SENTIMENTOS, porque tudo que vejo é você dizendo "Estou em choque", "Estou apavorado", "Estou triste". É mesmo, é? E eu com isso!? Quando se fala em política, em decisões que afetam a vida de bilhões de pessoas, quem coloca os sentimentos em primeiro lugar em uma análise não merece mais do que uma chupeta e um babador.
Inclusive, neste exato momento você está pensando: "Ah, mas você fala isso porque gosta do Trump..." COMO EU VOU SABER SE GOSTO OU NÃO DO TRUMP!? Jamais tive contato pessoal com ele. Olha, [aposto que não, mas...] pode ser até que a Hillary Clinton seja uma pessoa mais agradável do que Donald Trump, mais "gostável", mas isso não importa. Isso são sentimentos, não são fatos; não mais que tangenciam a realidade.
Deixe essa mentalidade de torcedor de futebol de lado, pare com essa besteira de "ser contra" ou "ser a favor", de "gostar" ou "não gostar". Toda informação a favor ou contra aquilo que se pensa a priori deve ser analisada profundamente, comprovada, revirada, atestada, até que não sobrem dúvidas a respeito dela. Ora, você forma suas opiniões a partir de manchetes! Ou seja, sua opinião vale menos que o choro de uma criança com fome. Então, engula seus sentimentos e cresça de uma vez por todas!
Todas as informações que você tem a respeito de Trump vieram diretamente da grande imprensa. Você não pesquisou a fundo absolutamente nada daquilo que o apavorou, que o deixou em choque. Admita. Seja sincero. Você viu uma manchete aqui, outra ali, ouviu algum especialista que jamais acerta algo fazendo cara de horror e, pronto, formou sua opinião -- e não há fato que a abale.
"Trump é racista, homofóbico, xenófobo..." Você já viu e bela e estrangeira esposa de Trump? Você já viu algum dos vários vídeos de apoiadores voluntários e de funcionários e ex-empregados de Trump, negros, homossexuais, latinos, imigrantes, defendendo fervorosamente o novo presidente americano? Se não viu, dê uma olhada no resultado das eleições e constate com cara de Guga Chacra com diarréia que Trump venceu na Flórida, estado mais "chicano" dos EUA.
"Ah, mas o muro..." O MURO JÁ EXISTE. Trump apenas disse que reforçará os mecanismos de segurança, construirá novos (incluindo a ampliação dos muros fronteiriços) e filtrará com maior rigor quem pode entrar. Nada diferente do que você faz na sua bela casinha. Assim como você, Trump e a maioria dos americanos só querem por perto pessoas dispostas a viver em paz, de forma honesta e produtiva. Que crime, não?
"Aie, mas o Trump falou palavrões, grosserias..." Isso é verdade. Mas, e daí, Nossa Senhora de Calcutá? Aliás, sabe quem mais está afetando pavor contra as besteiras ditas por Trump? Jornalistas e intelectuais que aplaudiram as feministas que quebraram imagens santas e enfiaram crucifixos no traseiro, que minimizaram o "grêlo duro" de Lula, que aplaudiram os black blocs assassinos e destruidores, que relativizam o terrorismo do MST, que chamam de "ocupação" as invasões de escolas... Você se está deixando levar por pessoas que se indignam de forma seletiva, que primeiro olham para quem fez isso ou aquilo antes de aprovar ou condenar. Para essa gente, Jair Bolsonaro é um novo Hitler porque respondeu que NÃO estupraria a mulher que cometeu o gravíssimo crime de chamá-lo de estuprador; mas nada foi dito sobre Paulo Ghiraldelli haver desejado publicamente que Rachel Sheherazade fosse estuprada. Por que isso? Não importa o que Bolsonaro ou Ghiraldelli digam; importam que este é do clube e aquele não é. E essas são as fontes de seus afetadíssimos sentimentos.
Todavia, o mais importante aqui é que a imprensa, em geral, não tem dado informações, mas tem compartilhado seus desejos, suas vontades, sua torcida. Não mais que isso. E assim procede por dois motivos. O primeiro, há muito consabido, é que jornalistas, lá e aqui, em geral, consideram-se de esquerda; para o exercício da profissão, isso (ter uma posição política) não é problema; o problema é que não conseguem agir profissionalmente e comportam-se como torcedores de futebol participando de uma mesa redonda dominical sobre a rodada do campeonato. Sonegam as informações reais, distorcem, mentem e amoldam os fatos a suas opiniões militantes.
Mas há um agravante: dezenas de milhares de e-mails de Hillary Clinton e de seus assessores, interceptados pelo FBI, comprovam que grande parte da imprensa estava declaradamente a serviço da campanha democrata, inclusive consultando a equipe de Hillary quanto às perguntas que deveriam ser feitas a ela e a Trump nos debates (apenas um exemplo). Informar-se a respeito das eleições americanas com essa gente é o mesmo que perguntar na padaria do Zé Gordo se comer bolo de chocolate faz bem à saúde.
Aliás, esses e-mails implicam os Clinton e os seus em:
-- pedofilia, 
-- exploração infantil, 
-- financiamento de abortos,
-- lavagem de dinheiro, 
-- perjúrio,
-- obstrução da justiça,
-- negociatas envolvendo a Fundação Clinton etc.
Enfim, se analisarmos diretamente a pessoa de Donald Trump, não sobram mais do que ressalvas comportamentais contra um empreendedor pra lá de bem-sucedido e um político com um sólido projeto de nação. Ou seja, um excelente candidato (o que não significa que fará um excelente governo).
Se o compararmos com Clinton e seus asseclas, que acumulam crimes e gravíssimas acusações de crimes, Trump passa a ser uma escolha obrigatória (ainda que não fosse um excelente candidato).
Aqui temos fatos, não sentimentos. Meus sentimentos são de schadenfreude em relação à imprensa, de esperança em relação ao mundo, de alegria por ver as PESSOAS que vivem a vida real enterrando a esquerda e os esquerdismos. Mas isso não importa. O que importa são os fatos. E o fato aqui é que você se deixou enganar bonito. Como dizem as minas empoderadas: APENAS PARE, SEJE MENAS.
Em tempo: é claro que o Trump pode vir a fazer besteiras. O ponto aqui é tão-somente o fato de que ele não é o demônio que pinta o diabedo jornaleiro.

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