sexta-feira, 30 de novembro de 2012


HUGO CHÁVEZ ESTÁ NA UTI EM HOSPITAL CUBANO. ESTADO DE SAÚDE DO CAUDILHO É GRAVE.

HERRAMIENTA DE TRADUCCIÓN EN LA COLUMNA DE LA DERECHA ABAJO
O caudilho Hugo Chávez se encontra na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do CIMEQ, o principal hospital de Havana, a capital cubana, segundo acaba de informar pela sua conta no Twitter @marquina04, o médico José Rafael Marquina, que reside e trabalha em Naples, Florida, nos Estados Unidos. Esse médico que se transformou na única fonte que revela aspectos do estado de saúde de Chávez, explica que o caudillo "não está em ventilação mecânica, nem tem problemas respiratórios e fala com os familiares em sua cama em repouso absoluto", mas seu estado de saúde é grave.

- Oxalá alguém me desmentisse, mas lamentavelmente toda esta informação é certa, Chávez está muito mal - adverte o médico que lamenta não poder dar mais detalhes por meio do Twitter, devido à complexidade do câncer que acomete Chávez e suas recentes complicações.

Nesta manhã de quarta-feira Raúl Castro, o irmão de Fidel, visitou Chávez, destaca Marquina, e revela que a razão de transferir Chávez para Cuba decorreu de sua pressão tão baixa, fato que preocupou os médicos cubanos que lhe tratam em Caracas e, por isso mesmo, a viagem para Cuba foi de emergência.

- Chávez tem problemas sérios - adverte o Dr. Marquina - informando que está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e sua pressão arterial é monitorada e mantida com aplicação de Dopamina endovenosa.

Pelo menos durante os próximos sete dias, Chávez permanecerá em repouso absoluto e longe dos meios de comunicação. Depois que sair da UTI também estará impedido de participar de atos de campanha na reta final para a eleição dos governadores que ocorrerá dia 16 de dezembro.

OS TWITTES DO DR. MARQUINA
ONU reconhece Palestina como Estado observador não membro .

DE SÃO PAULO

Atualizado às 21h16.
Por maioria, a Assembleia-Geral da ONU reconheceu nesta quinta-feira a chamada Palestina como um Estado observador não membro. A decisão eleva o status do Estado palestino perante a organização e significa uma importante vitória política para os palestinos.
A resolução foi aprovada com 138 votos dos 193 da Assembleia-Geral. Houve nove votos contrários e 41 abstenções. Os votos contrários foram de EUA, Canadá, República Tcheca, Palau, Nauru, Micronésia, Ilhas Marshall e Panamá.

O status de Estado observador, semelhante ao do Vaticano, não garante direito a voto e fica aquém do reconhecimento pleno, que transformaria a Palestina no 194º membro da organização. Desde a entrada na ONU, em 1974, os palestinos eram representados pela OLP (Organização para Libertação da Palestina), que tinha o status de entidade observadora.
Pelo direito internacional, o reconhecimento de Estados não se dá na ONU (Organização das Nações Unidas), mas por outros países.

Perante as delegações, o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, afirmou que "a janela de oportunidade" para a paz "está se fechando".
Ele afirmou que a mudança solicitada pelos palestinos nesta quinta é a "única chance de salvar a solução dos dois Estados". Para Abbas, a operação realizada pelo Exército de Israel contra a faixa de Gaza, há duas semanas, que matou quase 170 palestinos, é um "doloroso lembrete" de que a solução de dois Estados é "uma escolha muito difícil, se não impossível".
Muito aplaudido, ele disse ainda que não aceitará "nada além de uma Palestina independente", que viva ao lado de um Estado judeu. "Não acho que isso seja terrorismo."
O pedido não acontece nesta quinta por acaso. Ele marca o aniversário de 65 anos da resolução que estabeleceu a divisão da Palestina em um estado árabe e outro judeu. Os líderes judeus aceitaram e fundaram Israel. Mas a liderança árabe rejeitou o plano e declarou guerra, reivindicando toda a Palestina.
"Nós não viemos aqui procurando deslegitimar um Estado estabelecido anos atrás, que é Israel, mas sim afirmar a legitimidade do Estado que deve conseguir sua independência, que é a Palestina", disse Abbas.
O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, afirmou, em um comunicado difundido por SMS minutos antes da votação, que o líder palestino fez um discurso "mentiroso". "O mundo pode ver outro discurso de ódio, cheio de propaganda mentirosa sobre o Exército israelense e os cidadãos israelenses", afirmou. Abbas afirmou, em alguns momentos, que Israel faz uma "ocupação colonial racista" e uma "limpeza étnica" contra os palestinos.
Logo após Abbas, o representante de Israel tomou o palco e afirmou que a paz só pode ser alcançada por meio de negociações de paz, e não por meio de uma resolução na ONU. Ele ainda criticou Abbas por reivindicar liderança sobre um território que não controla --a faixa de Gaza, dominada pelo movimento radical islâmico Hamas. "Os que apoiarem a resolução hoje estão minando a paz, e não dando o seu apoio."
Prosor afirmou que "os palestinos estão virando as costas para a paz" e que a entidade "não pode quebrar a relação de 4.000 anos de ligação entre o povo de Israel e a terra de Israel".
Ele acusou os palestinos de não aceitarem a "mão estendida" de Israel para negociar um acordo de paz. "Essa resolução não serve para as negociações de paz com Israel, não diz nada sobre a segurança de Israel e não pede o fim do conflito." "A verdadeira negociação não é em Nova York, mas sim em Jerusalém e em Ramallah", concluiu.
PAZ
Mais cedo, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu formalmente que dirigentes israelenses e palestinos "retomem o processo de paz", paralisado há dois anos. "O necessário, agora, é vontade política e é coragem", disse Ban durante discurso no Comitê sobre os Direitos Inalienáveis do Povo Palestino.
Recomeçar as negociações "é a única maneira de resolver os temas que permanecem suspensos" entre a ANP e Israel e conseguir um acordo de paz, disse.
Ban reiterou sua condenação aos ataques feitos a partir da faixa de Gaza contra o território israelense, bem como a colonização da Cisjordânia por Israel. "O prolongamento da política de assentamentos na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, constitui uma violação do direito internacional e essas ações devem acabar."

Foto:





O presidente da ANP, Mahmoud Abbas, pede à Assembleia-Geral da ONU reconhecimento da Palestina como Estado observador não membro



 Fonte: Folha de São Paulo 2012

Argentina apela contra ordem judicial para pagar dívida

Juiz americano Thomas Griesa, de Nova York, determinou pagamento adicional de US$ 1,33 bilhão a credores do país, que pode declarar nova moratória

Presidente da Argentina Cristina Kirchner durante evento na Universidade de Harvard em Cambridge, Massachusetts
Presidente da Argentina Cristina Kirchner durante evento na Universidade de Harvard em Cambridge, Massachusetts (Jessica Rinaldi/Reuters)
A Argentina apelou nesta segunda-feira da decisão do juiz federal americano Thomas Griesa, que ordenou ao país pagar 1,33 bilhão de dólares, até 15 de dezembro, a detentores de bônus argentinos não renegociados e que remontam ao calote dado por Buenos Aires em 2001. "Os advogados que representam a República Argentina perante as cotes judiciais do estado de Nova York apresentam um escrito solicitando tratamento de urgência para que se suspendam os efeitos da ordem que (o juiz Thomas) Griesa ditou na quarta-feira passada", informou o Ministério da Economia argentino em comunicado.
Em uma decisão que abre caminho para uma possível nova moratória do país governado por Cristina Kirchner, o juiz ordenou à Argentina que pagasse valores devidos a credores de um fundo que exigem a reintegração de 100% dos bônus soberanos em seu poder, após rejeitar a renegociações da dívida propostas em 2005 e 2010 pelo governo argentino. Buenos Aires terá que desembolsar ainda outros 3,3 bilhões de dólares, mas este valor é resultado de dívidas renegociadas.
Em linha com o governo argentino, credores que aceitaram as reestruturações da dívida também solicitaram nesta segunda-feira ao tribunal de apelações de Nova York que suspenda temporariamente a decisão de Griesa. "Confiamos que o Tribunal de Apelações dirá que essa decisão é um erro", disse Sean O'Shea, advogado do fundo Gramercy, parte dos 93% que aceitaram novos títulos com perdas de até 70% em troca dos papéis que ca[íram na moratória de 2001.
A decisão do juiz Griesa poderá afetar os pagamentos de dívida pendentes da Argentina para dezembro, o que pode levar o país a uma situação de calote técnico e provocar sérias dificuldades financeiras. O governo argentino tem a intenção de esgotar todas as vias legais para derrubar a decisão do magistrado de Nova York.



Cristina Kirchner diz que Argentina vai continuar a pagar os credores

Por Gabriela Antunes | Especial para o Valor
AP Photo
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner
LOS CARDALES - A presidente da Argentina, Cristina Fernández Kirchner, afirmou, nesta quarta-feira, 28, que o país sul-americano não tem a intenção de dar outro calote nos pagamentos aos credores internacionais.
A afirmação ocorre poucas semanas depois do jornal Financial Times ter sugerido que a Argentina pode estar à beira de um default, em consequência de uma decisão da Justiça americana, para que o país faça o pagamento do serviço da dívida sobre os bônus não reestruturados, em uma ação movida pelos chamados “fundos abutre”.
Cristina negou os rumores de que o país possa incorrer em um novo calote. “Estamos honrando nossa divida desde 2005 e vamos continuar honrando nossos compromissos, como corresponde a um país que recuperou sua autoestima”, afirmou a presidente argentina.
Justiça americana
Na semana passada, o juiz federal americano Thomas Griesa decidiu que a Argentina deve pagar, até o dia 15 de dezembro, US$ 1,33 bilhão aos proprietários de títulos fora da reestruturação da dívida, realizada em 2005 e em 2010, os "holdouts".
Fazem parte desse grupo os "fundos abutres", chamados dessa forma porque compram títulos da dívida que sofreram calote e depois buscam, nos tribunais, uma forma de garantir o recebimento dos pagamentos sem nenhum desconto proveniente da reestruturação.
Em 2005 e 2010, a Argentina promoveu uma operação de troca de bônus, com um grande desconto sobre o valor de face da dívida original, que chegou a 70%. Cerca de 93% dos bônus da dívida argentina foram reestruturadas nessas duas operações.


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http://www.valor.com.br/internacional/2921372/cristina-kirchner-diz-que-argentina-vai-continuar-pagar-os-credores#ixzz2Dfcn2E7V


Argentina quer respaldo da Unasul em caso judicial de dívida soberana


Fonte: Valor2012

BUENOS AIRES - A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, pedirá à União das Nações Sul-Americanas (Unasul) que se pronuncie a respeito da dívida soberana do país e à atuação dos chamados fundos abutres. Cristina buscará que no encontro de chefes de Estado do grupo, que começa nesta sexta-feira em Lima, se debata o caso argentino, argumentando que ele afeta todos os países e deveria interessá-los pelas consequências que traz, entre as quais o “colonialismo judicial” mencionado por Buenos Aires, após uma decisão do juiz americano Thomas Griesa.
AP Photo/Eduardo Di Baia
Os presidentes Ollanta Humala, do Peru, e a argentina, Cristina Kirchner

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Griesa decidiu na semana passada que a Argentina também é obrigada a pagar investidores que não concordaram com a renegociação da dívida do país, a partir de dezembro. Caso isso não ocorra e o governo não consiga suspender ou cancelar a decisão, o país estará em default.
A batalha da Argentina com os credores que não concordaram com o swap da dívida, os chamados “fundos abutres”, é fruto do calote de cerca de US$ 100 bilhões em 2001. Esses investidores se recusaram a trocar os títulos em operações em 2005 e 2010, quando a Argentina reestruturou 93% dos bônus não pagos, oferecendo aos investidores cerca de 30% do valor de face.
Durante almoço em Buenos Aires com o presidente peruano, Ollanta Humala, Cristina disse que a Unasul é um espaço apropriado para tratar do tema, também para dar “maior densidade” ao bloco. Em discurso, a presidente argentina disse que a América Latina deve buscar critérios e padrões comuns em matéria econômica e criticou as nações que dão vantagens para conseguir investimentos. Segundo ela, políticas não coordenadas acabam não dando bons resultados para toda a região, no longo prazo.
(El Cronista)


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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Facebook tem acesso proibido em região da Ásia Central

Argentina inicia maior julgamento de 'guerra suja' da ditadura militar

Atualizado em  28 de novembro, 2012 - 23:36 (Brasília) 01:36 GMT
Fonte: BBCBrasil 2012
Ativistas diante da corte argentina, nesta quarta, com foto de Rodolfo Walsh, jornalista que desapareceu durante o regime militar (Reuters)
Milhares de pessoas (como Rodolfo Walsh, em foto carregada por ativistas) desapareceram no regime argentino
A Justiça argentina deu início nesta quarta-feira a audiências do maior julgamento de crimes cometidos durante a chamada "guerra suja", entre 1976 e 1983, no regime militar do país.
Sessenta e oito ex-oficiais enfrentam quase 800 acusações de sequestro, tortura e assassinato associadas à escola naval de elite do país, a Escola Mecânica da Armada (Esma), que abrigou um centro de detenção clandestino.
Dezenas de milhares de argentinos foram sequestrados e mortos pela junta militar que governou o país. Cinco mil deles foram detidos na Esma, em Buenos Aires. Poucos sobreviveram, e muitos corpos jamais foram recuperados.

Voos da morte

Pela primeira vez, a Argentina julgará os pilotos dos voos da morte, incluindo o ex-tenente Julio Poch, extraditado da Espanha à Argentina em 2010 após supostas confissões.
Outro réu é o ex-capitão da Marinha Emir Sisul Hess, que supostamente contou a parentes das vítimas como estas "caíam como formigas" de seu avião.
O julgamento é parte de uma série de iniciativas legais da Argentina contra militares associados à ditadura.
As iniciativas começaram em 1983, após a queda do regime, mas o presidente Raúl Alfonsín encerrou os julgamentos em 1986, argumentando que o país precisava olhar ao futuro e não ao passado.

Idas e vindas da Justiça

1976: Um golpe militar derruba a presidente Isabel Martínez de Perón
1983: Raúl Alfonsín é eleito presidente após o colapso da ditadura
1985: Gen. Jorge Videla é condenado
1986: Lei de anistia garante imunidade a militares
1990: Presidente Carlos Menem dá indulto ao general Videla e a outros oficiais
2003: Leis de anistia são revogadas
2010: Videla volta a ser condenado
Três leis de anistia a crimes cometidos na "guerra suja" foram aprovadas em 1986 e 1987. Elas foram revogadas em 2003. Desde então, diversas altas figuras do regime foram condenadas, incluindo os presidentes Jorge Videla e Reynaldo Bignone.
O general Videla já havia sido condenado por homicídio, tortura e sequestro em 1985, mas recebeu indulto do então presidente Carlos Menem em 1990.
Alfredo Astiz também foi condenado, no ano passado, por ter participado da infiltração de grupos esquerdistas e sua delação ao regime.

Maior julgamento

Outros oficiais da Esma já foram julgados previamente, mas o julgamento iniciado nesta quarta "será o maior de crimes cometidos contra a humanidade", disse à Associated Press o advogado de direitos humanos Rodolfo Yanzón.
"Há 68 réus e estimadas 900 testemunhas."
Entre as testemunhas está Graciela Palacio Lois, cujo marido, Ricardo, nunca retornou de um encontro da Juventude Peronista em 1976.
Ela se diz nervosa. "Uma coisa é olhar para eles (réus) do outro lado do vidro. Outra coisa é sentar no banco de testemunhas com eles na sua frente."

Maior grupo criminoso do país vive momento de franca expansão




SÃO PAULO - Nascida e gerida a partir dos presídios de São Paulo, a maior organização criminosa brasileira vive um momento de franca expansão e já conta com representantes em 21 estados e no Distrito Federal, além de Paraguai e Bolívia. A facção movimenta pelo menos R$ 72 milhões anuais com o comércio de drogas e mensalidades pagas por 13 mil integrantes, dos quais 6 mil estão em presídios paulistas, 2 mil nas ruas de São Paulo e 5 mil em outros estados, segundo relatório reservado da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça.

A expansão para outros estados estava prevista desde os primeiros estatutos da organização, mas ganhou força nos últimos dois anos, de acordo com levantamentos dos órgãos de inteligência. Desde julho do ano passado promotores trocam informações sob o comando do Grupo Nacional de Combate a Organizações Criminosas (GNCOC). Os dados obtidos pelo grupo mostram que apenas entre janeiro e setembro de 2011 foram realizados 90 "batismos" de novos integrantes em Minas Gerais e 56 na Bahia, estados que mais se destacam pelo crescimento da organização em seus presídios. Houve aumento significativo também em Mato Grosso do Sul (45) e Paraná (27), estados estratégicos em função do fornecimento de drogas via Paraguai e Bolívia, além de Espírito Santo (30) e Pernambuco (21).
Principal responsável pela atual crise de segurança em São Paulo, a mensagem espalhada entre os integrantes da facção cobrando a morte de dois policiais para cada integrante assassinado nas ruas foi captada em 8 de agosto, mas o governador Geraldo Alckmin (PSDB) só admitiu a existência da guerra entre o grupo e a polícia 83 dias depois, em 30 de outubro. Atualmente, 135 das 152 unidades prisionais de SP são controladas pela organização. Em reunião dia 6 de novembro, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, revelou a Alckmin preocupação com a expansão pelo país.
'Vida se paga com vida, sangue se paga com sangue'
Desde o início deste ano, 96 policiais militares foram mortos em São Paulo (em todo ano passado foram 47). O "salve" de agosto, espécie de comunicado interno da facção criminosa, determina que os PMs a serem assassinados devem ser da mesma corporação responsável pela morte de integrantes da organização. Pelo menos duas execuções por parte da elite da PM paulista, a Rota, teriam motivado os ataques, de acordo com o texto.
A reação dos policiais aos ataques, com mais mortes, foi um dos motivos que levaram à queda do secretário de Segurança Antonio Ferreira Pinto, que perdeu o controle da tropa, segundo avaliação do governo paulista. Desde janeiro, 4.107 pessoas morreram no estado de São Paulo, contra 3.610 no mesmo período do ano passado - um aumento de 14%. Em outubro, foram 176 mortes na capital, contra 82 no mesmo mês de 2011.
A atuação dos integrantes da facção pelo Brasil é supervisionada por membros chamados de "sintonia dos estados", que respondem diretamente ao comando. Eles dividem entre si as áreas de influência, cada um com seu caixa próprio, alimentado por mensalidades, lucros de rifas e doações. A maior dificuldade nos outros estados é manter os integrantes fiéis à facção quando deixam as unidades prisionais. Diferentemente de São Paulo, onde a presença marcante de integrantes nas ruas facilita o controle sobre infiéis.
Cada integrante fora da cadeia era obrigado a pagar R$ 600 mensais à organização. Desde meados deste ano, com o fortalecimento do combate ao grupo, o preço subiu para R$ 850. Em troca da mensalidade, o integrante obtém benefícios no caso de ser preso (advogado e ajuda financeira para a família), além do direito de se identificar como integrante da facção.
Se os primeiros estatutos da facção davam mais ênfase à "luta pela liberdade, justiça, paz e igualdade", a última versão trata do fortalecimento do crime e da cobrança pela morte de policiais a cada execução de integrantes. "Vida se paga com vida, sangue se paga com sangue", diz o texto.
A expansão da organização fora de São Paulo se deu a partir da prisão de criminosos paulistas ligados à facção em outros estados. O grupo mantém um livro de controle único para novos adeptos, alimentado com dados transmitidos dos estados e com numeração por ordem de chegada. Foi dessa forma que se constatou serem mais de 5 mil. Em São Paulo, o controle é feito pelo número de matrícula dos detentos no sistema prisional.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Farc acusam ministro de Defesa da Colômbia de "sabotar" processo de paz



TERRORISTA CONCUBINA DE CHEFE DAS FARC
Terrorista holandesa Tanja Nijmeijer é a concubina de Iván Márquez

fonte:

Coronel Luis Alberto Villamarín Pulido



Enquanto para governo nacional a presença da terrorista holandesa Tanja Nijmeijer na mesa de negociações em Havana, significa um complexo obstáculo pela possível interação da européia com os meios de comunicação do mundo com alta dose de propaganda pró-fariana, para as FARC em seu conjunto, Tanja representa uma difusora de imagem sem par e uma habilidosa manobra midiática de conotações político-estratégicas, e para Iván Márquez equivale evitar que os ciúmes o carcomam, apenas pelo fato de imaginar que sua nova concubina possa estar em uma tenda do seu acampamento na selva venezuelana, nos braços de outro de seus amantes ocasionais. E para Tanja, a possibilidade de regar a imprensa e se converter em um ícone rebelde juvenil no velho continente.



Devido a que não há nada oculto entre o céu e a terra, a verdade cedo ou tarde aparece.



Após o bombardeio ao acampamento de Jojoy, especulou-se que Tanja teria morrido. De imediato, Botero [1] se apressou em publicar a entrevista propagandística pré-acordada, na qual Jojoy aparecia como porta-voz da paz em contraste com sua morbidez criminosa, e Tanja seria um exemplo de integridade revolucionária, para tapar a “enlameada” do registro de seu diário escrito em idioma holandês no qual, em código, a jovem terrorista expressava seu suposto desgosto por haver-se integrado às estruturas criminosas das FARC e criticava as demais guerrilheiras que, para conservar privilégios, se convertiam em colchões de todos os terroristas.



Não obstante as supostas frases de auto-crítica sensatas às realidades internas das FARC, os fatos posteriores demonstraram que como todo militante comunista, Tanja também é mentirosa, e que não está alheia à boa vida que tanto criticava de suas companheiras de andanças delitivas.



Meses depois da morte de Jojoy, de novo entrevistada por Botero, Tanja apareceu em outro acampamento como uma heroína sobrevivente, mais convencida da guerra das FARC e de seus cúmplices contra a Colômbia. Até muito tempo depois, quase ninguém sabia que essa entrevista não havia sido gravada na zona de influência do Bloco Oriental, senão em território venezuelano no acampamento de Iván Márquez, localizado a poucos quilômetros da fronteira com a Colômbia, escudado pelo governo de Chávez.



A razão para que Tanja esteja na Venezuela é muito simples: morto Jojoy, o Secretariado transferiu Tanja para a Venezuela para que servisse como tradutora e como imagem internacional das FARC ante os visitantes permanentes ao acampamento de Márquez e Granda na Venezuela. À chegada da terrorista holandesa à guarida de Márquez, o cabeça ficou flechado pela beleza e graça de Tanja. Deixou de lado as outras concubinas e a converteu em sua nova amante sem que, ao que parece, a mesma européia rebelde e “digna” do documento escrito em seu idioma nativo quatro anos antes, opusesse resistência à lascívia e mórbido apetite sexual de Iván Márquez.



O que veio daí em diante foi o idílio da holandesa, convencida de que conheceu um super-homem revolucionário, e a obnubilação terrenal de Márquez no outono de sua existência, sonhando com seu novo romance na selva. Inclusive no mesmo dia que Cano caiu no Cauca, Márquez navegava na bebida ao lado de sua amante européia.



Combinada a mesa de negociações com o governo Santos, Márquez foi designado chefe da delegação das FARC. Consumido por ciúmes doentios e desconfiança derivada da duvidosa lealdade de Tanja, Iván Márquez fez o possível e o impossível para pressionar igualmente as FARC e o governo nacional para que a terrorista holandesa estivesse na Noruega, mas o governo nacional não queria aceitá-la como negociadora da contra-parte, devido à provável publicidade favorável às FARC que Tanja desperta entre os jornalistas.



O aparente ridículo evento de um bandido ciumento pôs em desconfiança a possibilidade de êxito do plano de paz do governo nacional, pois Márquez se negava a viajar a Oslo se sua sócia de tenda não viajasse com ele até Oslo. No final o governo colombiano cedeu, porém por intermediação do Ministério Público ela só foi autorizada para estar em Cuba e não ir à Europa...



No momento continua o novelão de sexo, intrigas e paixões de um terrorista no outono de sua existência, com uma européia desajuizada da cintura para baixo. Virão novos e mais festivos capítulos deste insólito e até tragicômico episódio da guerra do narco-terrorismo comunista contra a Colômbia. Os fatos o dirão.



Notas da tradutora:



[1] Jorge Enrique Botero é um velho e experimentado jornalista colombiano amigo das FARC, encarregado de fazer a propaganda oficial do bando terrorista. Os vídeos de prova de sobrevivência que as FARC entregavam ao governo e Forças Militares foram TODOS feitos por Botero que tem livre trânsito dentro dos acampamentos. Escreve para o conhecido site de extrema esquerda, “Rebelión”, e para o “ANNCOL”, porta-voz das FARC. Apesar desse histórico, nega qualquer vínculo com os terroristas.



[2] Abaixo pode-se ver o citado vídeo feito por Botero em agosto de 2010.





Analista de assuntos estratégicos - www.luisvillamarin.com



Tradução: Graça Salgueiro



terça-feira, 27 de novembro de 2012

França: Número de desempregados cresce 10,6%

 
 
 

Uma holandesa,´tentará negociar a paz pelas Farcs!

Holandesa das Farc diz não querer voltar atrás.

A guerrilheira holandesa Tanja Nijmeijer, que integra a delegação das Farc nas negociações de paz com o governo colombiano em Havana, afirmou à AFP que não imagina sua vida fora da organização insurgente, à qual aderiu há uma década.

Tanja Nijmeijer posa na Praça da Revolução. Foto: AFP / Adalberto Roque
“Não posso voltar atrás e nem quero voltar atrás”, disse Nijmeijer, filóloga de 34 anos, em entrevista exclusiva à AFP na Praça da Revolução, em Havana, diante da imagem do guerrilheiro argentino-cubano Ernesto Che Guevara, a quem “todos os membros das Farc adoram”, declarou.
“Sinto-me realizada como guerrilheira das Farc e não sei o que teria sido de mim (de outra forma). De repente seria dona de casa, teria três filhos, estaria divorciada, mas isso não teria me realizado da forma que me realiza ser guerrilheira”, acrescentou a holandesa, que está em Cuba desde 5 de novembro.
Única integrante europeia conhecida da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Nijmeijer ganha um brilho nos olhos quando fala de seu ingresso, há mais de uma década, na guerrilha mais antiga da América Latina, considerada organização terrorista por Washington e a União Europeia.
“Estou nas Farc porque é a forma de luta que o povo colombiano escolheu, porque não lhe restou outra opção a não ser lutar com armas”, afirmou Nijmeijer, que tem como nome de guerra ‘Alexandra’ e que na guerrilha faz trabalhos de tradução, comunicação e ensino do Marxismo.
“No final das contas, o que me motivou para estar nas fileiras das Farc é que concebo a luta ‘fariana’ (das Farc) como um centro de luta no mundo e penso que o povo colombiano é uma vanguarda de luta”, acrescentou, falando um espanhol fluente com sotaque colombiano.
Ela admitiu que “foi muito dura” sua adaptação à vida na guerrilha e, sobretudo, “à cultura do camponês colombiano. “Tem sido um sacrifício por um lado, mas me sinto muito realizada e muito contente de estar nas fileiras” das Farc.
“Estou há dez anos casada com o exército do povo e estou me saindo muito bem”, afirmou.
Nomeada pelas Farc uma de suas delegadas para o diálogo com o governo do presidente Juan Manuel Santos, que esta quarta-feira continuava pelo terceiro dia consecutivo no Palácio das Convenções de Havana, Nijmeijer assegurou que a organização guerrilheira está preparada para lutar pela paz “com ou sem fuzil”.
“Nós lutamos com fuzil ou sem fuzil e estamos aqui em Havana para lutar sem fuzil. Queremos lutar por um processo de paz, queremos que o povo colombiano possa viver em paz”, disse Nijmeijer, a integrante da delegação insurgente mais perseguida por jornalistas da América Latina e da Europa em Havana.
“Para mim é uma honra estar aqui, uma honra poder contribuir com o processo de paz na Colômbia, e quanto a Cuba, aqui me sinto bem (…) Cuba é linda”, afirmou Nijmeijer, que teve a sua nomeação como porta-voz interpretada como um golpe de imagem das Farc no exterior.
A guerrilheira, que viajou a Cuba depois que a Promotoria colombiana suspendeu duas ordens de captura contra ela, uma pelo crime de rebelião e outra com fins de extradição, espera que através das negociações “por fim se possa fazer a paz” na Colômbia, mas “uma paz com justiça social, com educação para todo o povo”.
Nijmeijer é acusada nos Estados Unidos do sequestro, em 2003, de três empreiteiros americanos, que foram libertados em uma operação das forças militares da Colômbia em 2008 juntamente com a ex-candidata à Presidência Ingrid Betancourt, de nacionalidade colombiana e francesa.

Nijmeijer, que afirmou em Havana o desejo de viajar à Holanda para explicar “o porquê da luta na Colômbia”, elogiou os movimentos dos “indignados” em todo o mundo, cuja luta considerou “muito importante”.
“Quero parabenizar todos os jovens do mundo que estiverem lutando neste momento, aos operários na Grécia, a todos os movimentos sociais que há no mundo, porque estas lutas são muito importantes nesta época”, disse a guerrilheira.
Este diálogo que governo e as Farc celebram em Havana é a quarta tentativa de paz entre as partes. O processo conta com o apoio de Noruega e Cuba, como países garantes, e de Venezuela e Chile, como acompanhantes.
Na Colômbia opera também a guerrilha guevarista Exército de Libertação Nacional (ELN), que pode começar também um processo de paz com o governo Santos, segundo declarou o grupo insurgente em um comunicado publicado na segunda-feira da semana passada.

Leia mais em AFP Movel.

Aumenta o separatismo na Catalhuna

A região da Catalunha aumenta a campanha e vai enfrentar neste domingo, 25 de novembro, o maior desafio de sua história recente na luta pelo separatismo: irá eleger seu parlamento em um contexto político e econômico muito tenso com o governo central da Espanha.
Os protestos em massa pedindo a soberania da região autônoma e a recusa do governo central de conceder uma espécie de soberania fiscal; precipitou o pedido de eleições antecipadas, em que o presidente regional, Artur Mas Pujol, procura obter uma maioria absoluta com o que poderia levar a Catalunha para se tornar um “Estado soberano” na Europa. Pesquisas prevêem que o Partido Nacionalista de Centro-Direita Catalão, CiU,  prevalecer confortavelmente nas eleições desse domingo, mas a pergunta é qual partido vai ser a segunda força: se continuará a ser o Partido Socialista (PSC), ou será deslocado pelo Partido Popular e do CEI de esquerda . Moradores da região catalã, uma das mais ricas da Espanha, estão insatisfeitos com as políticas do governo central e medidas ”menos drásticas” tomadas recentemente para reduzir a dívida nacional.
Se ganhar força, o evento mais promissor dos últimos anos, organizará um referendo sobre a autodeterminação da Catalunha, e que em caso de indepêndencia a decisão teria um impacto positivo sobre a economia daquela região. No entanto, alguns especialistas alertam que a independência poderia causar uma “crise extraordinária” e empobrecimento ainda maior.
A Mikel Buesa Economist observou, por exemplo, que a Catalunha “seria uma região rica, porém sem os incentivos necessários”, com uma economia semelhante ao de Chipre. Por outro lado, alguns catalães  mais confiantes, acham que uma Catalunha independente poderia ser prontamente admitido na UE [União Europeia] . Porém, como previsto pelo Tratado da União Europeia, qualquer um dos 27 Estados-membros podem vetar a incorporação de um candidato, o que significa que a Espanha poderia frustrar sua admissão.
Bruxelas [capital da Bélgica e sede da União Europeia] argumentou que “um novo Estado criado como resultado de um processo de independência se tornaria um país terceiro para a UE.”
Além disso, o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, tem dito repetidamente que a independência da Catalunha é impossível porque contradiz a Constituição do país. No entanto, ele ressaltou que “juntos” poderiam fazer “coisas melhores e” fazer mais “. Rajoy optou mais uma vez para” falar, falar, ouvir e estabelecer metas comuns “, porque, segundo ele, é” o que você quer mais . “Embora existam tão poucos dias para os catalães decidem seu futuro em sua reta final, o clima da campanha foi envenenado com acusações de corrupção lançadas sobre o filho de Artur Mas Pujol, presidente regional, que governou por 23 anos , e seu filho cujo filho, Oriol.
“É como um médico me dizendo que eu tenho câncer e não podia demonstrar” Artur Mas, rejeitou as acusações.

fonte: Anoymous(site)

domingo, 25 de novembro de 2012

Ministério Público do Rio vai investigar demissões na Webjet




Partido Comunista da China muda requisitos para escolha de filiados




Prefeito de cidade baiana é assassinado

 
Rio de Janeiro, 24 nov (EFE).- O prefeito reeleito do município de Jussiapé, Procópio Alencar, foi assassinado neste sábado a tiros junto com sua esposa e um vereador dessa pequena cidade da Bahia por um comerciante que, após os fatos, foi morto em um confronto com a Polícia, informaram fontes oficiais.
Os fatos ocorreram na manhã deste sábado em pleno centro de Jussiapé, cidade localizada na Chapada Diamantina e a cerca de 630 quilômetros de Salvador.
O autor do triplo homicídio foi identificado como Claudinor Galvão de Oliveira, proprietário de um quiosque comercial na cidade, e cujos motivos para o crime ainda são desconhecidos.
De acordo com a Polícia, Claudinor inicialmente matou a tiros Jandira Alencar, esposa do prefeito e com quem encontrou na rua.
O homicida em seguida foi ao consultório no qual o prefeito atende como médico e disparou contra Alencar, de 75 anos, e contra um vereador ainda não identificado com o qual estava reunido.
O agressor morreu em um confronto com policiais em uma praça da cidade à qual se tinha dirigido aparentemente na busca de outras possíveis vítimas, segundo a delegacia do município.
Dois policiais ficaram feridos no confronto com Claudinor.
A Polícia admitiu não ter informações sobre o motivo dos assassinatos.
Procópio Alencar, do PDT, tinha sido reeleito para um novo mandato de quatro anos nas eleições de outubro passado.
Em 2006, tinha sido eleito vice-prefeito, mas assumiu o cargo depois que o titular, Vagner Neves Freitas, foi cassado pela Câmara Municipal acusado de desvio de recursos públicos. EFE

sábado, 24 de novembro de 2012

Gol anuncia fim da WebJet e demissão de cerca de 850 empregados.


(Por Diogo Ferreira Gomes)


O cerco se fecha em torno do molusco.

Pelo menos em tese a Polícia Federal é órgão de Estado, e não de Governo. Tem, portanto e pelo menos em tese, plenos poderes para investigar qualquer funcionário de qualquer órgão. O que não se compreende é o porquê de somente agora a PF estar chegando mais perto daquele que, segundo acusação do ex-Senador Antonio Carlos Magalhães, é, juntamente com os seus familiares, "o maior ladrão do Brasil".

Apenas para recordar, assista, primeiramente, à invasão e depredação feita pelos desordeiro do MLST, comandados por um dirigente petista Bruno Maranhão: 
Em seguida, confira a acusação do Ex-Senador, feita em discurso no plenário do Senado logo após a invasão e depredação promovida pelo MLST na Câmara dos Deputados: http://youtu.be/14D9mOQT0qo
BRASIL, UM PAÍS DE TOLOS!
*Colaboração Net 7 Mares, por e-mail,via Grupo Resistência Demorática




A faxineira voltou.

A presidente Dilma Rousseff determinou, neste sábado, a demissão da chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, presa na sexta-feira. Escutas telefônicas realizadas durante a investigação indicam que a servidora usava o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fazer tráfico de influência. Dilma ainda determinou a exoneração ou afastamento de todos os indiciados pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro. Dessa forma, o número dois da Advocacia-Geral da União (AGU), José Weber Holanda Alves, também deixará o cargo. Na manhã deste sábado, a presidente se reuniu no Palácio da Alvorada, em Brasília, com o advogado-geral Luís Inácio Adams para avaliar os desdobramentos das investigações da PF. Como os diretores das agências reguladoras tiveram seus nomes aprovados em sabatinas no Senado, eles precisam responder aos processos antes de serem formalmente exonerados.(Veja)

INVESTIGAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL NA PORTA DOS GABINETES DA DILMA E DO LULA

A chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Novoa de Noronha, e o advogado geral da União adjunto, José Weber Holanda Alves, braço direito do advogado geral da União, Luís Inácio Adams, são os dois principais alvos da Operação Porto Seguro da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta sexta-feira, 23, em Brasília e São Paulo. O objetivo é desarticular uma organização criminosa infiltrada na máquina federal para a obtenção de pareceres técnicos fraudulentos em benefício de interesses privados. 

A PF apreendeu documentos do gabinete do número dois da AGU, que fica no mesmo andar da sala de Adams, em Brasília, e no escritório da Presidência em São Paulo, localizado no 17.ª andar do prédio do Banco do Brasil, na Avenida Paulista. Holanda já prestou depoimento. A PF imputa a ele e a Rosemary crime de corrupção ativa.

Desde o início da manhã, Adams está reunido com sua equipe para avaliar o impacto da operação na pasta. A AGU ainda não se manifestou sobre o caso e deve soltar uma nota em breve. A Presidência da República ainda não se pronunciou.

A operação da PF, coordenada pela Superintendência de São Paulo, realizou buscas e apreensões em seis órgãos públicos em Brasília e apreendeu, no total, 18 malotes de documentos. Entre os órgãos devassados estão a Agência Nacional de Águas (ANA), onde atua desde 2010 o diretor Paulo Rodrigues Vieira, indicado para integrar o colegiado do órgão pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Apontado como uma das cabeças do esquema de compra de pareceres técnicos sobre negócios milionários no governo, Vieira foi recolhido à carceragem da PF após prestar depoimento por mais de duas horas.O diretor foi preso em sua residência, em Brasília, pouco depois das 6 horas da manhã desta sexta e não ofereceu resistência. A defesa informou que pediu acesso aos autos do inquérito para poder se posicionar.

Os demais órgãos públicos que sofreram buscas foram o Ministério da Educação (MEC), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Leia MAIS



E aí, Alckmin, quer mais um motivo para disponibilizar somente o Tremembé para o chefe da quadrilha?

A quadrilha do mensaleiro já anda negociando um "oásis" para o chefe. Cabe a Alckmin mandá-lo para o Tremembé, em nome da segurança pública de São Paulo. Lugar de chefe de quadrilha é em penitenciária de segurança máxima.
 
O presidente estadual do PSDB, deputado estadual Pedro Tobias, rebateu nesta quinta-feira (22) as críticas de José Dirceu à política de segurança pública do governador Geraldo Alckmin, dizendo que é uma "piada" que o "ex-ministro condenado pelo Supremo Tribunal Federal" fale sobre o tema. "Parece piada ver o ex-ministro de Lula, o condenado José Dirceu, falar sobre segurança pública. Logo ele, exonerado do cargo após as denúncias do mensalão, vem a público dizer que troca de comando em secretaria (ou ministério) é admissão de erro. Só se for quando acontece no PSDB! Pudera ter Lula admitido o erro e o mensalão quando o tirou do Planalto!", rebateu Tobias em nota publicada no site do PSDB estadual.

José Dirceu criticou a política de segurança pública adotada pelo governador Geraldo Alckmin em nota publicada em seu blog, dizendo que a gestão do governador tucano foi um "fracasso" nessa área. Ele ainda afirmou que Alckmin assumiu esse suposto fracasso ao realizar a troca do comando do secretariado. De acordo com Tobias, a política de segurança pública no Estado não é malsucedida. "São Paulo é o Estado com um dos menores índices de criminalidade do País, mesmo agora, período que enfrentamos uma fase difícil neste assunto", avaliou.

Tobias respondeu também à argumentação de Dirceu que, somente após firmar acordo na área de segurança com o governo federal, o governo estadual teria chance de controlar a onda de violência que a Grande São Paulo atravessa. "José Dirceu, como é comum no mundo de Alice em que vivem os petistas, chega a dizer que a salvação dos paulistas é o acordo com o governo federal. Sim, vejam bem, depois de 10 anos de pura inércia, eles salvarão o Estado com a melhor política de segurança pública do País, reconhecida pela ONU, das mãos dos criminosos", disse.

Mesmo exaltando a importância da parceria firmada há duas semanas entre o governo do Estado e a União, que propõe, entre outras iniciativas, mais interação entre as polícias estaduais e federal, Tobias questiona a eficiência da União no combate ao crime nos Estados. "Se fosse tão eficiente (o governo federal) teria ajudado o governo petista da Bahia, por exemplo, cujo Estado fechou 2011 com 33,9 crimes violentos por grupo de 100 mil habitantes. Ou o Rio de Janeiro, cujos índices ficam em 25,8. Em Alagoas, 76,3. Já São Paulo não chega a 11", avaliou.

Intitulado de "Sai, Zé! Sai!", o texto afirma que os petistas gostam do "jogo de palavras". "Em 10 anos, não fizeram nada para melhorar a segurança em todo o País, deixaram nossas fronteiras desguarnecidas, sucatearam os sistemas de vigilância, mas adoram aparecer de salvadores da Pátria com suas propagandas mirabolantes e seu vazio de propostas", afirmou.

Para Tobias, ao invés de tentar manter-se no jogo político após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção ativa e formação de quadrilha no caso do mensalão, Dirceu deveria ressarcir os cofres públicos com o dinheiro que supostamente ele levou. "Ao invés de tentar manter-se politicamente vivo por meio de bravatas, José Dirceu deveria se preocupar em como garantir a devolução aos cofres públicos do dinheiro do cidadão que ele e sua quadrilha levaram durante o Governo Lula", escreveu. E emendou, citando o delator do esquema do mensalão, ex-deputado Roberto Jefferson: "Como disse Roberto Jefferson: Sai daí, Zé!".(Estadão)

E não é piada...


A Comissão de Educação e Cultura da Câmara, presidida pelo deputado Newton Lima ( PT-SP) concede o prêmio Darcy Ribeiro a Lula.
Segundo o presidente da Câmara: “Lula investiu na ampliação dos recursos da Educação e colocou em funcionamento um conjunto considerável de programas, tais como a ampliação do número de creches, a multiplicação das oportunidades tanto na escola técnica quanto no ensino superior, a recriação do Fundeb, entre outras dezenas de medidas”, justificou o petralha..........Newton Lima.
A arte do humorismo está perdendo um cômico de futuro!!!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Ha quem sonhe com um golpe.







O absoluto desrespeito institucional que significa classificar a Suprema Corte do País como tribunal de exceção por causa do julgamento do mensalão é despropósito que beira o golpismo. Mais absurdo ainda é verificar que essa tentativa de golpear uma das instituições fundamentais do sistema democrático é explicitamente estimulada pelo partido que há mais de uma década exerce - inclusive pelos meios ora judicialmente condenados - a hegemonia política no plano federal: o PT.

Na véspera da comemoração do Dia da República, o diretório nacional do PT divulgou nota oficial em que define sua posição a respeito do julgamento pelo STF, ainda em andamento, da Ação Penal 470, no qual já foram condenados por crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha os então dirigentes do partido, de direito e de fato, que urdiram e executaram a trama criminosa da compra de apoio parlamentar dos principais líderes dos "300 picaretas" que dominam o Congresso Nacional, segundo memorável julgamento feito por Luiz Inácio Lula da Silva em 1993 - quando ainda estava muito longe do Palácio do Planalto.

O argumento central da nota oficial petista é de que o STF fez um "julgamento político" com a intenção deliberada de "criminalizar o PT": "Trata-se de uma interpretação da lei moldada unicamente para atender à conveniência de condenar pessoas específicas e, indiretamente, atingir o partido a que estão vinculadas". Ou seja, os ministros do Supremo, que, em ampla maioria foram nomeados pelos governos do PT, estariam conspirando para acabar com o partido a quem devem as togas que envergam. Para tanto, não se constrangem, segundo a nota, em desrespeitar "garantias constitucionais" e instalar "um clima de insegurança jurídica"; de lançar mão de "uma teoria nascida na Alemanha nazista" (a teoria do domínio do fato); de adotar a "noção de presunção de culpa em vez de inocência".

Além disso, alegam os petistas, os ministros "confirmaram condenações anunciadas, anteciparam votos à imprensa, pronunciaram-se fora dos autos e, por fim, imiscuíram-se em áreas reservadas ao Legislativo e ao Executivo, ferindo assim a independência entre os poderes". Em outras palavras: os ministros do STF estão tendo um comportamento condenável.

Ao divulgar a nota à imprensa, o iracundo presidente do PT, Rui Falcão, reforçou todos os argumentos contidos no documento, mas, pressionado a opinar se não há nada de positivo que se possa extrair do julgamento do mensalão, meteu os pés pelas mãos e contradiz-se ao apelar para o mantra petista segundo o qual este é hoje um país em tudo muito melhor do que antes: "As instituições estão funcionando legalmente". Não há registro de que algum impertinente tenha perguntado: "Inclusive o STF?".

Para todos os efeitos, a liderança petista dá a entender que a nota de 14 de novembro encerra o assunto. É indisfarçável a intenção de preservar o partido do prolongamento de uma polêmica que o faz sangrar em público. Mas os termos da nota e a intenção dissimulada dos dirigentes petistas - além dos apelos dos próprios condenados - estimulam as alas radicais do partido e das organizações sociais que o apoiam a atuar com a "mão do gato", mobilizando-se em "defesa do PT".

Exemplo claro é a atitude do esquerdista radical Markus Sokol, integrante do diretório nacional do PT, para quem existe "insatisfação na base do partido" e por isso se impõe a realização de atos públicos para "manifestar repúdio" ao julgamento do STF. E afirma, escancarando intenções golpistas: "Para além do apenamento, há uma agressão ao PT. Se ficar sem resposta, outras organizações que incomodam a elite dominante não poderão se sentir garantidas".

Por sua vez, a "Consulta Popular", organização que alega reunir representantes de 17 Estados, ao final de uma reunião plenária de três dias conclamou à luta "pela revogação das condenações e das penas ilegalmente impostas".

Não fica claro no documento, diante do princípio da independência e autonomia dos poderes, a quem caberá a responsabilidade de "revogar" as condenações e as penas.

Talvez um Ato Institucional?