domingo, 9 de outubro de 2016

Maconha deixa seu cérebro com funcionamento anormal e QI Baixo



Em setembro deste ano aconteceu o festival de humor negro da Internet brasileira (não que isso não aconteça todos os dias). Uma distinta senhorita que assina como Cah Nabis postou no Twitter dando boa noite a todos depois de ter perdido uma perna, pois estava lindamente com a cabeça voada no jererê, fazia surf ferroviário, e quando foi pular do trem, fez alguma caca tão grande que teve que amputar a perna.
O presente artigo não tem nada a ver diretamente com a Cah, mas uma explicação do que aconteceu: Uma pesquisa mostra que o uso da maconha cada vez mais precoce resulta em função anormal do cérebro, baixo QI e, segundo informações paralelas não confirmadas, uma louca vontade de comentar em portais de notícia.
drª. Elizabeth Osuch, pesquisadora do Instituto de Pesquisa de Saúde Lawson, e o dr. Joseph Rea, diretor do Departamento de Transtornos do Humor na Escola Schulich de Medicina e Odontologia da Western University, no Canadá, estudam os transtornos de humor e ansiedade causados pelos efeitos da maconha.
Aí eu já sei que aparecerá um monte de maconheiros pessoas que acham que a maconha não tem nada demais, que tem coisa pior no mercado etc, como se eu fosse a favor de todas as outras drogas lícitas e ilícitas e só fosse contra a maconhazinha deles. Ledo engano. Mas quem se importa com gente de baixo QI?
A equipe da drª Osuch recrutou uma penca de jovens e os separou em quatro grupos: aqueles com depressão que não eram usuários de maconha; aqueles com depressão e eram usuários de maconha frequentes; usuários de maconha frequentes sem depressão; e os indivíduos saudáveis ??que não eram usuários de maconha. Além disso, os participantes foram depois divididos em jovens que começaram a usar maconha antes dos 17 anos de idade e aqueles que começaram a usá-la mais tarde.
Essa galera toda foi manda para fazer testes psiquiátricos, cognitivo e alguns testes de QI, bem como foram submetidos a uma análise do cérebro, de forma que os pesquisadores tivessem um vislumbre do que esse pessoal tinha na cabeça. Ao contrário do que os adeptos do cigarrinho que passarinho não fuma costumam defender, atestar, vociferar e berrar em todos os cantos, o estudo não encontrou nenhuma evidência mostrando que o uso da maconha melhorou os sintomas depressivos; não houve diferença nos sintomas psiquiátricos entre aqueles com depressão que usaram maconha e aqueles com depressão que não usaram maconha.
Tá bom pra você? Mas a pesquisa não parou aí. Os resultados mostraram diferenças na função cerebral entre os quatro grupos em áreas do cérebro que se relacionam com o centro-de-busca e o controle motor. O uso da maconha não só não corrigiu os déficits de função cerebral e de depressão, como em algumas regiões ainda piorou o quadro. O uso prolongado acarretou em maior tendência à depressão e um funcionamento anormal do cérebro, acarretando um retorno nos testes de QI menor do que em vias normais. Parabéns, pessoal!
Há pesquisas que apontam que fatores genéticos atuam predispondo pessoas a usarem a maconha, da mesma forma que alcoolismo também é genético. Ainda assim, a desculpa que maconha relaxa, mantém focado e ajuda na criatividade (sim, já me disseram) e ajuda a combater depressão cai inteiramente por terra. Ainda assim, vai ter gente dizendo que foi a Indústria do Tabaco que financiou isso, pois ele fuma maconha há 20 anos e sempre que quis parar conseguiu, voltando no dia seguinte.
A pesquisa foi publicada no periódico Acta Psychiatrica Scandinavica

http://ceticismo.net/2016/10/07/maconha-deixa-seu-cerebro-com-funcionamento-anormal-e-qi-baixo/

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