quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

O que a nação espera do novo Comandante do Exército

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Ricardo da Rocha Paiva
Excelentíssimo senhor comandante do Exército Brasileiro, General-de-Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas!  Não são apenas os seus soldados da ativa e da reserva, o cidadão de bem, o brasileiro honesto e trabalhador, acostumado com o posicionamento, em última instância, de grande leão verde oliva nos momentos de crise, está esperando o primeiro recado do seu novo chefe.
Todos estamos confiantes, porque fomos acostumados a ouvir de nossos pais, que ouviram de seus avós: "deixa estar que na hora suprema o Exército da Pátria, nosso grande leão verde-oliva, vai sacudir a juba e investir sobre os traidores da nação!" Os clamores se intensificam no meio civil já faz alguns anos, muito mais, não por atitudes indisciplinadas, mas, tão somente, para que cesse a falta de respeito para com a Força Terrestre.
Sempre que o EB não se faz respeitar, a nação fica apreensiva porque, em se tratando da “última ratio régis” do povo brasileiro, nossa força, por absoluta omissão de seu alto comando, se rebaixa, se humilha, se acovarda ante uma governança comunopetista que, não esconde, quer mais é ver o “circo pegar fogo”.
A partir de 12 de fevereiro, data programada para sua assunção de comando, não esperamos que vossa excelência sofra um processo de desgaste, de desmoralização lenta e sem volta, como tem acontecido. Seus soldados, da ativa, da reserva e todos da cidadania civil almejam tão somente uma única atitude que seja do General Villas Bôas.
Vossa excelência em uma entrevista disse: -“ Não discutimos mais se vai faltar comida, combustível, não temos mais essas preocupações. ”  Meu comandante! Mas o que é isto, se faltar brio, se abdicamos da honra militar, se esquecermos o espírito de corpo? Dia 29 de março de 2012 ainda está quente na memória dos “velhos soldados”. Meu irmão, seu colega de turma na AMAN, palestrante no Clube Militar naquela data, foi alvo de uma cusparada no pescoço pela horda comunopetista e ficou tudo por isso mesmo. Os soldados da nossa PE não receberam a ordem para garantir sua integridade física, máxime a de antigos instrutores e comandantes, alguns até veteranos da FEB.
Veja bem, meu comandante, aquela hoste ensandecida de ódio não mudou. Ela é a mesma do terrorista/mensaleiro, aquele que ainda ostenta atrevido a nossa “Medalha do Pacificador”. Sim, o mesmo José Genoíno da guerrilha do Araguaia e mais alguns gatunos de triste memória desta politicalha podre e sem vergonha. Comandante! Nosso comandante!  Saboreie este momento porque ainda podemos chamá-lo assim, de MEU COMANDANTE!
Avalie bem, não jogue fora o seu momento! Poderá até custar o seu cargo, mas, comande, seja líder por um dia, faça por merecer nossa continência febril! Seja o “siga-me” que todos esperamos, por um único instante, não importa. Limpe nossas feridas e jamais será esquecido por sua tropa.
“São fundamentais aos chefes militares mais graduados os atributos de franqueza e coragem moral e o dever de não silenciar, mesmo arriscando o futuro na carreira, diante da má administração de situações extremas com potencial para gerar severas consequências, cujos danos superem os admissíveis em outras situações ainda que não rotineiras” (General Luiz Eduardo Rocha Paiva).
Meu comandante, seus soldados aguardam atitude de vossa excelência. Para tanto, basta fazer cumprir o que está previsto nos estamentos da comenda que reverencia um dos títulos do Duque de Caxias, qual seja o de “ PACIFICADOR”, galardão que, em absoluto, nada tem a ver com a vida pregressa deu um José Genoíno!

Paulo Ricardo da Rocha Paiva é Coronel de Infantaria e Estado-Maior na reserva.


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 http://www.alertatotal.net/2015/01/o-que-nacao-espera-do-novo-comandante.html

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