sexta-feira, 4 de maio de 2012

Escandâlos uma cronologia patética do Brasil!

Escândalos do governo Itamar franco com relação ao governo Figueredo não achei se eu achar eu colocarei aqui!!

Nilo Coelho


Nilo de Sousa Coelho (Petrolina, 2 de novembro de 1920 — São Paulo, 9 de novembro de 1983), foi um industrial, médico e político brasileiro.
Foi secretário da Fazenda do Estado de Pernambuco de 1952 a 1954 e nomeado governador biônico de Pernambuco pelo presidente Castelo Branco, para o quatriênio 1967/1971. Em 1971, Nilo Coelho concedeu a Frei Damião a Medalha Pernambucana do Mérito.
Em 1978, foi eleito senador pela ARENA-I com a ajuda dos votos do candidato Cid Sampaio, da ARENA-II. O cálculo dos votos era feito através da soma das sub-legendas e deu a vitória a Nilo, mesmo este tendo menos votos que o candidato da oposição, Jarbas Vasconcelos (MDB). Quando presidiu o PDS disse sua mais famosa frase - "Não sou presidente do Congresso do PDS; sou presidente do Congresso do Brasil".

 Mandatos

  • Deputado estadual: 1947 - 1950
  • Deputado federal: 1951 - 1955
  • Deputado federal: 1955 - 1959
  • Deputado federal: 1959
  • Deputado federal: 1963 - 1967
  • Governador: 1967 - 1971
  • Senador: 1979 - 1983

Jogo do bicho

O jogo do bicho é uma bolsa ilegal de apostas em números que representam animais e foi inventado em 1892 pelo barão João Batista Viana Drummond, fundador e proprietário do jardim zoológico do Rio de Janeiro em Vila Isabel.
A fase de intensa especulação financeira e jogatina na bolsa de valores nos primeiros anos da república brasileira imprimiu grave crise ao comércio. Para estimular as vendas, os comerciantes instituíram sorteios de brindes. Assim é que, querendo aumentar a frequência popular ao zoológico, o barão decidiu estipular um prêmio em dinheiro ao portador do bilhete de entrada que tivesse a figura do animal do dia, o qual era escolhido entre os 25 animais do zoológico e passava o dia inteiro encoberto com um pano. O pano somente era retirado no final do dia, revelando o animal do dia. Posteriormente, os animais foram associados a séries numéricas da loteria e o jogo passou a ser praticado largamente fora do zoológico, a ponto de transformar a capital da república (de 1889 a 1960) na "capital do jogo do bicho".,
Contravenção
Simples no começo, o sistema de jogo do bicho multiplicou-se pelo território brasileiro e passou a fazer parte da cultura brasileira. Câmara Cascudo, no seu Dicionário do folclore brasileiro, distinguia o jogo como sendo invencível e que a sua repressão apenas ampliava sua reprodução por todo o país. Vício irresistível, escreveu o folclorista: (…)contra ele a repressão policial apenas multiplica a clandestinidade. O jogo do bicho é invencível. Está, como dizem os viciados, na massa do sangue.
Em Ordem e progresso (1959), Gilberto Freyre descreveu o jogo do bicho como uma das poucas atividades sem discriminação de classes no início da república. O historiador José Murilo de Carvalho demonstrou em Os bestializados: Rio de Janeiro e a república que não foi que a sociedade carioca difundia a crença na sorte como uma forma de ganhar a vida sem trabalhar.
O jogo do bicho é semelhante a uma loteria federal, mas com algumas diferenças: uma delas é que o jogador pode apostar qualquer valor, que muitas vezes é bem acima de suas possibilidades. Quanto maior o valor apostado em uma sequência numérica (milhar, centena, dezena, etc.), maior será o prêmio em caso de acerto. Com essa flexibilidade de apostas, o jogador é livre para escolher pelo menor valor possível o seu número da sorte nas 10 000 chances disponíveis em cada sorteio. Exemplo: um apostador joga um real em uma milhar no primeiro prêmio (conhecido como cabeça por ser a primeira milhar no topo da lista de resultados). Caso acerte ela inteira (os quatro números), ele ganha 3 000 reais (apostas no estado de São Paulo). Se tivesse jogado cinquenta centavos na mesma aposta e acertado, o apostador ganharia 1 500 reais. Toda banca (organização que faz a administração do jogo do bicho) tem uma tabela de valores que são apresentados aos apostadores, tabela essa que tem muito pouca diferença de banca para banca.
Apesar de sua imensa popularidade e de ser tolerado por muitas autoridades corruptas, o jogo do bicho é considerado uma contravenção no Brasil e as pessoas que o praticam ou o promovem são passíveis de punição pela justiça. Dois fatores, teoricamente, são responsáveis por seu caráter ilícito:
  • a ausência de pagamento de impostos por parte dos banqueiros de jogo do bicho
  • e a sua condição de jogo de azar, que induziria ao vício e à miséria a população

História

A origem do jogo do bicho remonta ao fim do Império e início do período republicano.
Jornais da época contam que, para melhorar as finanças do jardim zoológico localizado no bairro da Vila Isabel, que estava em dificuldades financeiras, o senhor de terras e escravos João Batista Viana Drummond criou uma loteria em que o apostador escolhia um entre os 25 bichos do zoológico.
Cada bicho era representado por quatro números consecutivos compreendidos entre 00 e 99. Havia 25 bichos numerados de 01 até 25 por ordem alfabética. Os números de 00 a 99 correspondiam aos 25 bichos conforme uma progressão aritmética, calculando o próximo múltiplo de quatro. Por exemplo, o camelo (8) é 29-32, e a vaca (25), 97-00. (Hoje o bicho correspondendo a um número entre 0000 e 9999 é indicado pelos dois dígitos finais.) Ao final do dia, os organizadores do jogo revelavam o nome do bicho vencedor e afixavam o resultado num poste, o que até os dias de hoje continua sendo feito.
O jogo do bicho permitia apostas de "simples moedas a tostões furados" numa época em que a recessão tomava conta do Brasil. Essa modalidade de jogo, rapidamente, se alastrou pelo país e tornou-se para o pobre algo comparável à bolsa de valores para os mais abastados.
Desse modo, quase sempre "investindo" com poucas moedas, o apostador nunca deixava de "aplicar" na sua "bolsa de valores", o que deu origem à expressão: "só quem ganha é quem joga".
A organização do jogo de bicho preserva uma hierarquia como a de atores, teatro e plateia (banqueiros, gerentes e apostadores).
Nessa hierarquia, o "banqueiro" é quem banca a totalidade do jogo e quem paga a banca. O "gerente de banca" ou do ponto é quem repassa as apostas ao banqueiro e o prêmio ao vendedor. O vendedor é agregado ao gerente de banca e é quem escreve e intermedia o pagamento entre o apostador e o gerente. A banca e o ponto não necessitam de um lugar fixo para operar: seus funcionários são, frequentemente, encontrados nas ruas sentados em cadeiras ou caixas de frutas. Em outras regiões do Brasil, pode-se entrar em contato por telefone e um motoboy vem buscar o jogo em sua casa ou trabalho.
O jogo do bicho tem algumas regras que estipulam limites nas apostas: um exemplo é a "descarga" de alguns números muito apostados, como o número do túmulo de Getúlio Vargas ou número do cavalo no dia de São Jorge. Para alguns organizadores, os números muito jogados são cotados a fim de evitar a "quebra da banca" tanto por parte das bancas de apostas como durante a apuração no sorteio.
Pelo fato de ser uma atividade que envolve dinheiro não controlada pelo governo, o jogo tem atraído a atenção das autoridades corruptas e criou-se um complexo e eficiente sistema para a realização da venda de facilidades.
A Paraíba era o único estado da federação onde o jogo do bicho era tolerado. As "corridas" (extrações dos números premiados) eram feitas pela loteria do estado da Paraíba (Lotep) e o estado cobrava taxas dos "banqueiros". A atual administração da LOTEP por entender ser ilegal a prática do jogo do bicho, após duas décadas, a Loteria do Estado da Paraíba volta a ter seu bilhete lotérico estadual, com esse produto lotérico a Loteria Estadual deu inicio a uma nova fase comercial, onde ela chama para si a responsabilidade de produzir, distribuir e comercializar seus produtos, a mudança se vem atender as legislações federal e estadual em vigor.
Corre uma história de que durante a ditadura militar, o presidente Castelo Branco, numa reunião da SUDENE em Recife, teria cobrado do então governador João Agripino a extinção do jogo na Paraíba. Agripino teria respondido ao então presidente: acabo com o jogo do bicho na hora em que o senhor arranjar emprego para os milhares de paraibanos que ganham a vida como cambistas. O jogo continua livre no estado até hoje.

 Relação com o Carnaval

A ligação do jogo do bicho com o carnaval começou por volta dos anos 1930, através de Natal da Portela.
Natal, desde cedo, esteve envolvido com o mundo do samba já que, no quintal de sua casa na esquina com a estrada do Portela no subúrbio de Oswaldo Cruz, realizavam-se rodas de samba. Nesse local, foi fundado o bloco carnavalesco Vai como pode, que se transformaria na escola de samba Portela.
Após perder um braço por causa de um acidente de trem, Natal perdeu o emprego e foi trabalhar como apontador de bicho na região de Turiaçu. Em pouco tempo, virou gerente de banca e, depois, conseguiu montar a sua própria, vindo a se tornar banqueiro de jogo do bicho, controlando toda a área de Madureira.
Com a morte de seu grande amigo Paulo da Portela, Natal, como forma de homenageá-lo, resolveu investir dinheiro na Portela para que ela pudesse se transformar em uma grande escola de samba, criando aí a figura do bicheiro patrono.
Somado a suas práticas clientelistas com a população de Madureira já que, devido a sua infância pobre, Natal sempre procurava ajudar aos pobres através de doação a igrejas, a instituições de caridade, pagamento de enterros etc., sua ligação com o carnaval começou a adquirir prestígio, sendo até mesmo convidado pelo então ministro Negrão de Lima a apresentar a Portela para a Duquesa de Kent no palácio Itamaraty em 1959.
Como forma de se legitimar perante a sociedade, os demais banqueiros de jogo do bicho passaram a seguir o exemplo de Natal, vinculando-se às escolas de samba de suas respectivas áreas de atuação, o que posteriormente também seria usado, segundo alguns, como forma de lavagem de dinheiro da contravenção

Castor de Andrade

Castor Gonçalves de Andrade e Silva (Rio de Janeiro, 1926 — Rio de Janeiro, 11 de abril de 1997) foi o mais famoso e poderoso bicheiro do Brasil.

Biografia

Império da contravenção

Seu pai, Eusébio de Andrade, já fizera fortuna explorando o jogo do bicho, e Castor teve uma infância despreocupada. Estudou no tradicional Colégio Pedro II, mas era um aluno relapso que matava as aulas para nadar na praia do Flamengo. Isso não o impediu de se formar em Direito.
Castor herdou a banca de bicho de seu pai e a transformou num império. Era considerado um bicheiro romântico, que não permitia que outros negócios escusos, como o tráfico de drogas, fossem explorados juntamente com o jogo.
Castor transitou com prestígio e desembaraço pelo poder. No governo militar diversos generais lhe dedicaram atenção especial, a ponto de um secretário de Segurança do Rio de Janeiro daquela época, o general Waldir Alves Muniz, ter recebido instrução para "evitar problemas com Castor de Andrade". E o ex-presidente João Figueiredo quebrou o cerimonial certa vez, afastando-se do grupo de autoridades que o cercava e indo pessoalmente cumprimentar o bicheiro.

 Prisão e morte

Castor esteve foragido, mas foi reconhecido e capturado em 26 de outubro de 1994, quando visitava o Salão do Automóvel, em São Paulo, disfarçado com um bigode postiço e uma peruca preta.
Recolhido à carceragem da Polinter, fez ali uma verdadeira revolução. As celas se tornaram suítes de hotel de luxo, com ar-condicionado, lavadora de roupa, frigobar, televisão e videocassete. As festas na prisão eram constantes e movidas à champanhe e caviar. Além de comprar mordomias, o contraventor financiou a reforma das instalações e o conserto de carros de polícia.
Por problemas cardíacos, obteve da Justiça o direito de cumprir sua pena em prisão domiciliar no seu luxuoso apartamento na Avenida Atlântica. Mas saía às ruas com freqüência, sem ser incomodado.
No fim da tarde do dia 11 de março de 1997, desrespeitando pela enésima vez a ordem judicial, jogava cartas na casa de um amigo, no Leblon, quando sofreu um ataque cardíaco fulminante, que o matou. Seu corpo foi velado na quadra da Mocidade. No carnaval de 1998, público e foliões presentes ao sambódromo fizeram um minuto de silêncio em sua homenagem.
Pouco antes de morrer, o chefão da contravenção carioca dividiu seu espólio em duas partes: o filho Paulo de Andrade tomaria conta do jogo do bicho, enquanto o genro Fernando Ignácio ficaria com os caça-níqueis e o videopôquer.

Futebol e carnaval

Castor foi presidente de honra e grande financiador do Bangu Atlético Clube, sendo o grande responsável pela conquista do título de campeão carioca de futebol de 1966 e pelo vice-campeonato brasileiro de 1985.
Foi também patrono do GRES Mocidade Independente de Padre Miguel, escola de samba à qual ajudou a conquistar os títulos dos carnavais de 1979,1985,1990, 1991 e 1996. Mas sua participação no Carnaval não se limitava a esta escola de samba. Durante décadas colocou dinheiro na organização dos desfiles, numa época em que os demais contraventores não ousavam aparecer. Deve-se ainda a Castor a fundação da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, que surgiu de uma dissidência da Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro. Sob a liderança de Castor e de Capitão Guimarães, dez escolas de samba, financiadas por bicheiros, que eram minoria e sempre derrotadas nas deliberações da Associação, criaram a LIESA, que passou a dominar o Carnaval carioca.

Eliseu Resende



Eliseu Resende (Oliveira, 7 de fevereiro de 1929 - São Paulo, 2 de janeiro de 2011) foi um político brasileiro.
Graduado em Engenharia civil pela Universidade Federal de Minas Gerais, da qual se tornou professor, com mestrado e doutorado pela Universidade de Nova Iorque, recebendo o prêmio de melhor aluno, trabalhou em pesquisas para a Marinha dos Estados Unidos, fundou o centro de Engenharia nuclear e o Instituto de Pesquisas Radioativas da Universidade Católica de Minas Gerais, e o Centro Tecnológico da Universidade Newton Paiva.
Dirigiu o Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais e o DNER em seguida, para então ser escolhido ministro dos Transportes no governo João Figueiredo, de 15 de março de 1979 a 11 de maio de 1982.
Filiado ao PDS, candidatou-se a governador de Minas Gerais em 1982, sendo derrotado em disputa acirrada para Tancredo Neves. Após isso retornaria ao cenário político nacional quando ocupou por pouco mais de dois meses, de 1 de março a 19 de maio de 1993 o cargo de ministro da Fazenda durante o governo de Itamar Franco.
Em 1994 elegeu-se deputado federal por Minas Gerais pela primeira vez, reelegendo-se por duas vezes seguidas.
Em 2006 foi eleito senador por Minas Gerais, vencendo Newton Cardoso e demais candidatos, com 60% do votos.
Faleceu no dia 2 de janeiro de 2011, aos 81 anos de idade, devido a um tumor no intestino.



Rubens Ricupero
Rubens Ricupero (São Paulo, 1 de março de 1937) é um jurista (formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo) e diplomata brasileiro com proeminente atividade de economista. Diplomata de carreira de 1961 a 2004, exerceu, dentre outras, as funções de assessor internacional do presidente eleito Tancredo Neves (1984-1985), assessor especial do presidente José Sarney (1985-1987), representante permanente do Brasil junto aos órgãos da ONU sediados em Genebra (1987-1991) e embaixador nos Estados Unidos (1991-1993).

Biografia

Foi ministro da Fazenda de 30 de março a 6 de setembro de 1994, durante o período de implantação do Plano Real. Encaminhou, em 30 de junho de 1994, ao presidente a exposição de motivos que criou o Plano Real, um plano de estabilização econômica idealizado por uma equipe de economistas de que faziam parte Persio Arida, André Lara Resende, Gustavo Franco, Pedro Malan, Edmar Bacha, Clóvis Carvalho, Winston Fritsch, entre outros.

Cquote1.svgO ministro Ricupero foi o sacerdote do Plano Real. Mais até do que o FHC.Cquote2.svg
Presidente Itamar Franco[2]

Renunciou ao cargo em 6 de setembro de 1994, assim que se soube do vazamento, via satélite, de uma conversa sua com o jornalista da Rede Globo Carlos Monforte revelando alguns detalhes sobre o Plano Real, quando se preparava para entrar ao vivo no Jornal da Globo, em 1º de setembro. O episódio ficou conhecido como Escândalo da parabólica.
O sinal do link via satélite que transmitiria a entrevista já estava aberto (Canal 23) e os lares cujas antenas parabólicas estavam sintonizadas no canal privativo de satélite da Rede Globo captaram a conversa informal do ministro com o jornalista Carlos Monforte (que também é cunhado de Ricupero - a irmã do jornalista é mulher do ex-ministro). Sua fala foi "Eu não tenho escrúpulos: o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde".
O fato foi um forte golpe na campanha presidencial do ex-ministro Fernando Henrique Cardoso, mas não o bastante para tirá-lo das primeiras colocações nas pesquisas. FHC venceu as eleições presidenciais ainda no primeiro turno.
No ministério, foi substituído por Ciro Gomes, que renunciara ao cargo de governador do estado do Ceará para assumir a pasta.
Ricupero foi então nomeado embaixador do Brasil na Itália e posteriormente eleito secretário geral da UNCTAD, pertencente à ONU, deixando o cargo em setembro de 2004, quando se aposentou como diplomata.

 Obs: Com relação aos outros escândalos do Itamar não achei quando achar postarei aqui!

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