sábado, 5 de janeiro de 2013

ECONOMIA FRACOTE ANTECIPA NAUFRÁGIO DA DILMA E PT TENTA SALVAR O DUENDE PETRALHA. 2013 SÓ COINCIDE COM O PT NO NÚMERO. O RESTO É ENCRENCA.


Lula, o duende petralha, preocupa.
Preocupada com o pífio desempenho da economia nos últimos dois anos, a presidente Dilma Rousseff inicia a segunda metade de seu mandato, a partir de 1º de janeiro, com a difícil tarefa de fazer o governo andar, recuperar a confiança dos investidores e soldar a base aliada, hoje com fraturas expostas. 

No ano em que o PT completa uma década no comando do país, a cúpula do partido avalia que a reeleição de Dilma, em 2014, depende de um crescimento econômico de, no mínimo, 4% já no ano que vem.

"Nós não podemos perder 2013", disse o senador Jorge Viana (PT-AC), ex-governador do Acre. "(O ano de) 2012 foi muito ruim e precisamos dar uma dinâmica ao governo agora, para criar o ambiente que vai deslanchar o processo (da reeleição). Todos nós sabemos que é necessário acelerar o Programa de Aceleração do Crescimento", emendou ele, usando um trocadilho para se referir ao PAC.

Dilma afirma que fará "o possível e o impossível" para o país crescer 4% ao ano. Estimativas do Banco Central, porém, indicam expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1%, em 2012. A previsão acendeu a luz amarela no Palácio do Planalto.

Na seara política, as angústias do PT se concentram no impacto do julgamento do mensalão e nos desdobramentos da Operação Porto Seguro, que chegou ao gabinete da Presidência em São Paulo e à Advocacia-Geral da União. No Planalto e no partido, petistas preveem mais ataques na direção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no rastro das denúncias do empresário Marcos Valério, que o acusou de receber dinheiro do mensalão.

Com esse péssimo diagnóstico, o PT prepara um ato de desagravo a Lula para fevereiro, quando o partido fará 33 anos, para tentar preservar a imagem do ex-presidente e mantê-lo na posição de "garoto-propaganda" da presidente Dilma. O partido fará de tudo para tentar desviar a atenção da agenda negativa do julgamento do mensalão e de outros escândalos.


Eduardo Campos – A outra frente de preocupação do Planalto está nos movimentos do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Presidente do PSB, partido da base de apoio governista, Campos dá sinais de que poderá enfrentar Dilma na disputa pela Presidência. Sua decisão, porém, está vinculada à economia. Se o cenário estiver melhor e Dilma mantiver a alta popularidade, Campos adiará seus planos. Caso contrário, tem tudo para comandar o racha da aliança. Do site da revista Veja



Blog: Aluizio Amorim 2012

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