terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Defesa de sócio da Kiss Mauro Hoffmanna ponta 'fúria irracional' na investigação, vai dizer isso para os familiares que perderam os seus entes queridos


Fúria irracional ?

Vai dizer isso para as centenas de familiares que perderam seu entens queridos Dr. advogado.

Estou de saco cheio, advogado faz de tudo para limpar a barra de seus clientes, doutores da lei, se aproveitam das brechas para livrá-los.

Mas concordo que as autoridades e agentes públicos devem ser punidos também, mas até agora é patente que a a maior culpa é dos donos da boate

Com certeza, os donos da boate não ficaram presos muito tempo, e soltos, provavelmente nunca mais voltarão para a cadeia, motivo, estamos no Brasil. Sem dizer que esse processo se arrastará décadas na justiça, VERGONHA !!!
    
Folha de SP

Responsável pela defesa de Mauro Hoffmann, um dos sócios da boate Kiss preso desde segunda-feira, o advogado Mário Cipriani chamou ontem de "fúria irracional" a investigação policial e disse que chegou a hora de a Prefeitura de Santa Maria e o Corpo de Bombeiros "assumirem" suas responsabilidades.

"Nos causa muita, muita estranheza isso que parece uma fúria irracional nas investigações. Isso não pode existir naquilo que se pretende ser uma investigação isenta", afirmou, por telefone, antes de entrar na penitenciária de Santa Maria para visitar seu cliente.

Cipriani atendeu à ligação minutos depois de ser informado sobre a decisão da Justiça de prorrogar por mais 30 dias a prisão de Hoffmann, do outro sócio da Kiss, Elissandro Spohr, e de Luciano Bonilha e Marcelo Jesus dos Santos, ambos da banda Gurizada Fandangueira, que se apresentava na boate na noite da tragédia.

Segundo ele, a polícia tem sido dura com os sócios, enquanto "preserva os outros".

"Por que o Ministério Público não voltou [à boate] para fazer uma vistoria? Prefeitura e bombeiros também precisam assumir [suas responsabilidades] e não empurrá-las para os bodes expiatórios", disse, numa referência aos sócios e músicos presos.

Sobre a prorrogação da prisão, ele disse que foi "surpreendido". "Foi uma medida desnecessária, já que estamos colaborando em todos os momentos com a investigação."

Cipriani criticou a decisão. "[O incêndio] foi uma comoção, isso é inegável. Estamos todos comovidos, mas isso não faz parte do sistema jurídico. [O incêndio] foi uma fatalidade, foi um acidente."

Ao contrário do que funcionários relataram à polícia, a defesa alega que Hoffmann tinha apenas papel de investidor na boate, e não atribuições com a gerência.

Isso, de acordo com Cipriani, caberia a Elissandro Spohr, o outro sócio da Kiss, detido em um hospital na cidade de Cruz Alta, onde está internado. Spohr estava na boate no dia do incêndio.

O advogado diz estranhar o fato de a prorrogação ter sido decidida por um juiz de plantão. "Seria muito mais adequado ter aguardado o retorno do juiz criminal."

A decisão do juiz Régis Bertolini de prorrogar as prisões atendeu a pedido da Polícia Civil, com o aval do Ministério Público. Ele apontou risco de fuga e de influência dos suspeitos sobre testemunhas.

Para o juiz, após ouvidas mais de 60 testemunhas no inquérito, há "indícios suficientes" da prática, pelos suspeitos, de homicídio por dolo eventual -quando se assume o risco de matar.
Fonte: Blog do Ricardo Gama 2013

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