terça-feira, 28 de agosto de 2012

Conheçam o Kit felicidade!

Conheçam o KIT FELICIDADE criado por DILMA, para Empreiteiros.

Sou do tempo em que nas Privatizações, o Governo vendia sua participação em empresas estatais deficitárias, tipo elefantes brancos, se livrava de muitas dívidas e investimentos que acabavam no fundo do poço e o que é melhor: Recebia dinheiro.
Já nas Privatizações do PT, ou melhor, nas concessões, o Governo entra com o dinheiro do povo e os empreiteiros com nada. Para melhorar mais ainda a vida deles, o Governo entrará com empréstimos bilionários que os felizardos levarão até 5 anos para iniciar a pagar e num prazo de 25 anos para quitar, com juros baixinhos, quase a metade do que o Governo paga aos Banqueiros e especuladores.
Fugindo do nome Privatização para ficar longe de dizerem que estariam imitando FHC que tanto criticaram com o que eles chamam de PRIVATARIA, o Ministro Guido Manteiga diz que isso não é Privatização mas de uma "Parceria Público Privada" (PPP  - também criada por FHC). Resume e confessa que é o setor público que vai fazer o investimento, isto é, o POVO. Assim, o Parceiro Privado cuida da BILHETERIA.
Como o Ministro acha que o povo é babaca, não esclareceu porque o Governo pode pagar o investimento, mas não pode operar o empreendimento.

Para os que ainda não entenderam o que o Governo faz, olhem pra imagem abaixo e concluam:

PPP = O POVO entra com a BUNDA, o Governo e os Empreiteiros com o P...


Leiam a Notícia:


Dilma lança o “kit da felicidade”: dinheiro do BNDES, risco zero e 25 anos de pedágio

 
My first Autobahn


Do jornal Hora do Povo  - por Carlos Lopes

O sr. Eike Batista definiu o programa do governo lançado na quarta-feira como “um kit da felicidade”. Além de rodovias e ferrovias, entrarão no programa de privatização aeroportos, hidrovias e portos. Os investimentos sairão do BNDES, para serem pagos em 20 anos, com 3 a 5 anos de carência e juros baixos. Mas os açambarcadores poderão cobrar pedágio com 10% de uma obra, e, nas ferrovias, o governo comprará toda a capacidade de transporte do “investidor”. Segundo o sr. Bernardo Figueiredo, da EPL, que vai gerir o programa, “a rentabilidade do investidor não será tão alta porque ele não terá riscos”.

O sr. Eike Batista deve saber do que está falando – além de ser um dos mentores do programa, seu pai, Eliezer, foi homenageado, no evento de quarta-feira, como patrono “da tese de que o encurtamento de nossas distâncias econômicas é decisivo para o desenvolvimento”, ideia genial e inovadora que foi o mote da campanha de Washington Luiz ao governo de São Paulo em 1920.

RISCOS 

Pelo que o governo divulgou, ao contrário de seus empréstimos atuais em logística, o BNDES não cobrará a Taxa de Risco de Crédito (até 4,18% a.a.) nem a Taxa de Intermediação Financeira para grandes empresas (0,5% a.a.).

O sr. Bernardo Figueiredo, disse algo críptico: “a rentabilidade do investidor que construir as ferrovias não será tão alta porque ele não terá riscos”.

Uma conclusão econômica muito peculiar. O “investidor” usará o dinheiro do BNDES. O governo, através da VALEC, comprará “a capacidade integral de transporte da ferrovia”, para depois revendê-la a usuários. Segundo o governo, essa seria a forma de evitar monopólios privados e assegurar tarifas baixas. Em outras palavras: a forma de evitar o monopólio privado é o governo garantir, com seu dinheiro, os lucros do monopólio privado. Se o preço da capacidade comprada pelo governo for maior que aquele da venda de parcelas dessa capacidade a usuários, o Tesouro, naturalmente, bancará a diferença. A hipótese que não existe é o “investidor” arcar com algum prejuízo. Logo, segundo o sr. Figueiredo, “a rentabilidade do investidor não será tão alta porque ele não terá riscos”...


PEDÁGIO 

Porém, riscos vão existir – só que eles serão transferidos para o Estado, tornando o “investidor” imune a eles.

No caso das rodovias, o pedágio começará a ser cobrado logo que 10% da obra fique pronta.

Em suma, trata-se de um capitalismo de parasitas, que mama nas tetas do Estado sem qualquer dó – e sem oferecer nada em troca. Por falar nisso, onde está o “mercado”? 

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