quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Euas tenta atacar Julian Assange!!

Wikileaks revela que EUA já têm acusação pronta contra Assange

Uma das interceptações do site divulgadas pelo Público revela Chris Farnham, membro da Straffor na China, desmentindo um dos supostos estupros.

Documentos obtidos pelo Wikileaks revelam que os Estados Unidos já têm uma acusação selada contra o fundador do site, Julian Assange. As intenções foram descobertas em janeiro, graças à divulgação de mensagens da caixa de e-mails de Fred Burton, presidente da companhia de espionagem Straffor.
Segundo o jornal espanhol Público, que revelou a história – repercutida pelo Opera Mundi -, em uma troca de e-mails de 26 de janeiro Burton revela que os EUA emitiram um mês antes uma ordem secreta para prender Assange, sob acusação de práticas de espionagem.
O ativista australiano está em Londres, no Reino Unido, onde se refugiou junto à Embaixada equatoriana para não ser extraditado para a Suécia, em que é acusado de ter cometido delitos sexuais. O temor de que de lá ele poderia ser mandado aos EUA por ter divulgado documentos secretos do país fizeram com que o Equador concedesse asilo político.
Assange já afirmou que pretende responder à Justiça sueca, desde que não haja extradição para os EUA. O ativista sustenta que as acusações sexuais são apenas um artifício para tirá-lo de circulação, pois o trabalho do Wikileaks é ameaçador a diversos governos.
Uma das interceptações do site divulgadas pelo Público revela Chris Farnham, membro da Straffor na China, desmentindo um dos supostos estupros. No e-mail, ele diz ser conhecido de alguém próximo à família de uma das acusadoras e que “não há nada por trás disso, são os promotores querendo fazer nome”.
“Meu amigo fala de forma bastante depreciativa sobre a garota está alegando abuso sexual”, diz. “Eu também acho a coisa toda do estupro incorreta, pois se eu me lembro corretamente, estupro nunca foi a acusação.”
Em outro vazamento, o analista tático Sean Noonam questiona a rapidez do envolvimento da Polícia Internacional. “Questões de crimes sexuais raramente geram alertas especiais da Interpol”, afirmou ele, segundo o qual isso “não deixa dúvidas de que se tenta impedir a publicação dos documentos do governo pelo Wikileaks”.

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