quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O problema da insegurança tá resolvido, claro com mais insegurança !

Decisão do STJ ajuda o crime e o tráfico de drogas, diz chefe da Polícia Civil de SP

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Barbaridade !!!
Agora que os traficantes vão fazer a festa, só darão "emprego" a menores, será a farra da impunidade, sem mais.

Reprodução da Folha de São Paulo

O chefe da Polícia Civil paulista, delegado Marcos Carneiro Lima, criticou ontem a súmula do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que determina a não internação de adolescente detido por tráfico de drogas que não seja reincidente, não tenha usado violência ou grave ameaça e não tenha descumprido uma medida socioeducativa.
Para ele, a decisão, publicada na quinta-feira, é "estímulo a quem comete crime". A súmula vai balizar as decisões de juízes da Infância e deve reduzir o número de internados em unidades como a Fundação Casa, em São Paulo, onde 42,7% estão por tráfico de drogas.
Folha - Como a súmula influencia o trabalho da polícia?
Marcos Carneiro Lima - Na esfera policial, continuamos na mesma dinâmica, combatendo o tráfico. Agora, quando chegar à esfera judicial, vai acabar estimulando o traficante a arregimentar mais adolescentes para o crime.
No domingo, o colunista da Folha Ferreira Gullar escreveu artigo ressaltando que a sociedade fica envergonhada de punir. Concordo. Porque tem de haver punição.
O senhor acha que essa súmula é negativa para a polícia?
Sim. Ela é um estímulo para quem comete crime.
Qual é o percentual de jovens em um grupo de traficantes?
Não existe dado preciso sobre isso. Mas, na maioria dos casos, há vários adolescentes para assumir a responsabilidade porque a punição para eles é mais branda.
Assumem crimes que não cometeram, como o de chefiar o bando. Isso acontece principalmente nas biqueiras, onde se vende a droga.
Muda o trabalho da polícia?
Não. Teremos mais trabalho, mas agiremos da mesma forma. Se houver adolescente infrator, vamos levá-lo à Justiça e caberá ao juiz decidir.
O importante é que a polícia não esmoreça. Só pelo fato de levar o menor até a delegacia, chamar os pais e mostrar que ele está envolvido em atividade criminosa, a polícia já cumpre seu papel.
Se depois houver o abrandamento, isso vai fazer com que mais jovens pratiquem crimes. Pode até haver um aumento da criminalidade.
Essa questão não é maior do que a discussão policial?
Exatamente. É preciso discutir a questão social. Quem não tem nenhuma opção acaba indo para a criminalidade, para o tráfico. O Estado precisa dar mais oportunidades.

‘Passagem livre para o tráfico’ em cartaz da Polícia Rodoviária

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Cacete !!!
Sem comentários, de tão absurdo.

Reprodução do o Dia On line
Rio - O protesto de policiais rodoviários federais, que entraram em greve na segunda-feira, causou polêmica ontem no governo. Após terem sido proibidos pela Justiça de realizarem operações-padrão, os servidores fixaram cartazes em postos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que anunciam “passagem livre para tráfico de drogas e armas”. Ao ser informado, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mandou abrir sindicância para investigar e apontar os autores das faixas.

“Parece que são claramente ofensivos à lei. Assinei hoje (ontem) uma determinação para que se abra sindicância para apurar quem são os responsáveis. Comprovada a autoria, vamos aplicar as punições devidas e determinadas pela lei”, disse o ministro.
Segundo Cardozo, o governo federal não vai tolerar ilegalidades por parte dos grevistas. O ministro afirmou que orientou os dirigentes da Polícia Federal e da PRF para que seja aberto processo disciplinar contra os servidores que desobedecerem a lei durante a paralisação das categorias.
Projeto regulamenta direito de greve
As paralisações no funcionalismo público federal teriam convencido a presidenta Dilma Rousseff a acelerar no Congresso a votação do projeto de lei que regulamenta o direito de greve da categoria. O governo, porém, só pretende interferir no andamento da proposta após fechar acordo que prevê reajuste salarial de 15,8% divididos em três anos, proposta aprova ontem por administrativos de 20 universidades federais, nenhuma do Rio. Até sábado, mais categorias devem avaliar a proposta de aumento.
 
 

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