segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Senadores petistas ameaçam veladamente Sérgio Moro através da Rede Globo.
10/08/2015

Jonah Jameson (Editor)



Brasília, 10 de Agosto de 2015 - Eu mesmo me encarreguei dessa reportagem devido às nuances que o povo menos instruído tem que entender. O caso é que segundo o portal Diário do Centro do Mundo, João Roberto Marinho, um dos sócios proprietários da Rede Globo pediu para se encontrar com os senadores petistas e dos 13, cerca de  9 aceitaram o convite.

Durou quase duas horas. Ele abriu, dizendo-se muito preocupado com as “maluquices” de Eduardo Cunha na Câmara, que não comprometem apenas o próximo governo, mas  o futuro do País; afirmou, ainda, que o que ele defende é que Dilma seja sucedida por quem  ganhar as eleições de 2018, ou seja, impeachment, não. Mas também se mostrou preocupado com os fortes rumores que as urnas eletrônicas e o TSE comandado por Dias Toffolli estão sob suspeita popular uma vez que até o próprio Toffolli se mostrou contrário ao projeto de emenda do deputado federal Jair Bolsonaro que é a favor do voto impresso imediatamente.

O clima da reunião com João Roberto Marinho foi tenso e com ar de temeridade tal qual uma reunião que se dava com os membros do grupo do falecido traficante colombiano Pablo Escobar. Recados dos senadores petistas que foram dados a ele: 1) não mexam com Lula (grifo da redação)...todos estavam ainda muito mordidos com a charge do Chico do dia anterior (“agora só falta você”), pois o Brasil pode pegar fogo e eles não vão ser bombeiros; na mesma direção, não temos controle sobre nossa base social e é imprevisível a reação que se virá ante uma hipotética prisão de Lula. 2) Se quiserem continuar a serem os primeiros no Ibope e na verba publicitária... mude o tom, instrua seus editores-chefes, lembre-se da dívida da sua Globo...

Ao que o chefe da Globo até pediu desculpas, “ou os senhores estão enganados, ou nós estamos errando feio”, comprometendo-se a levar a avaliação geral dos senadores para os editores.

O que se entende é que uma das partes do triunvirato que comanda o país - o setor empresarial - está descontente com a crise política que assola o páis e isso se reflete nos balanços de suas empresas e foi o que fez a FIESP e a FINARJ publicarem uma página nas revistas periódicas semanais como a revista VEJA que é menos pior, para eles, que se aguente o governo incompetente da Dilma Rousseff desde que isso não os prejudique por conta da ingovernabilidade e que ocasionou a crise política e institucional que se avizinha. Reiteraram que a Operação Lava-Jato está sendo um divisor de águas e que até mesmo o indiciamento e a prisão do ex-presidente Lula pode se tornar um estopim que prejudicará até seus negócios e o emprego de vários trabalhadores que ainda estão empregados.

Pra quem acompanha os telejornais e jornais das empresas dos irmãos Marinho já foi possível ver uma mudança de postura em edição recente do Jornal Nacional, principal telejornal da emissora Globo, que no ultimo dia 7, sexta-feira, dedicou mais de 3 minutos à Dilma e seu discurso. E mais surpreendente foi o editorial do jornal O GLOBO, em que O texto Manipulação do Congresso Ultrapassa Limites, que chama o PSDB de ‘inconsequente’, também faz críticas às ‘manipulações’ do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e taxa uma posição contrária ao impeachment de Dilma. Então ainda resta um remédio amargo para a própria presidente Dilma Rousseff... ou ela surta com a continuidade e leva o país, socialmente e politicamente falando a surtarem também com o Sistema político-eleitoral e institucional corrupto e doentio que nos rege ou renuncia ao cargo de presidente e deixa a Constituição ditar as regras engolindo sua esquerdopatia em benefício do país.

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