segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Banda musical ou manobra de propaganda?

Pussy Riot: Banda musical ou manobra de propaganda?


"Pelo que correu David, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha, e o matou, e lhe cortou com ela a cabeça"
1 Samuel 17:51

Isto não é algo que vêmos todos os dias: todos os média internacionais, estrelas da pop como Sting, Madonna e MacCartney, unidos em favor duma obscura banda punk russa. O jornal esquerdista The Guardian disse que "Isto é pior do que na era soviética", e as suas palavras ecoaram num dos bastiões neoconservadores (neocons) da América, a Freedom House, através da sua directora Susan Corke.

O grupo chama-se Pussy Riot, e elas foram presas por hooliganismo e profanação da Catedral de Moscovo - onde elas cantaram versos blasfemos atacando o presidente Putin. Na semana passada, elas foram condenadas a dois anos de prisão; elas não foram condenadas pela sua visão política, que elas haviam já expressado inúmeras vezes.

Pussy Riot não são uma banda. Elas nunca gravaram um CD e nunca deram um espectáculo. Na verdade, elas são um grupo comunista radical que adora Karl Marx e actua em honra do aniversário de Che Guevara. Elas são um dos ramos do grupo extremista "Voina" (que em russo, significa "guerra"), conhecido pelas imensas acções de propaganda nojentas e perigosas (desde 2002). ( ... )

Existem inúmeras evidências de que elas foram apoiadas pela elite ocidental. É interessante notar que a maior parte dos países possui leis similares contra ofensas às religiões, incluindo a Inglaterra - onde a pena é ainda mais severa - os EUA e até o Brasil, onde a acção pode resultar num ano de cadeia.

Campanha global contra a moralidade e a religião [ = Cristianismo]

Pussy Riot junta-se agora ao desnudado grupo ucraniano Femen, aos grupos "Marcha das Vadias", e às paradas gays que têm estado recentemente nas notícias. Sempre muito bem financiados, a sua agenda inclui o feminismo extremo, marxismo cultural e a destruição de todas as religiões tradicionais e valores familiares. O uso de "pontas de lança", agentes provocadores que acabam por se tornar em "vítimas" depois de confrontos intencionais. é uma táctica marxista cultural antiga.

A Rússia é agora um alvo especial desde que o país se tornou, de certa forma, mais nacionalista e mais conservador. Recentemente, a Rússia proibiu as paradas gays durante os próximos 100 anos, e São Petersburgo não permite propaganda que pode expor as crianças ao estilo de vida homossexual. Eles regulam e controlam também as ONGs que são financiadas por grupos estrangeiros, e, desde modo, cortando os braços da influência estrangeira na Rússia.

A evidência de que os órgãos de informação estrangeiros não se importam com a liberdade de expressão é que, virtualmente ao mesmo tempo, Julian Assange, que atingiu fama depois do incidente "Wikileaks", foi atirado aos cães. Houve até alguns rumores de que as forças inglesas iriam invadir a embaixada do Equador como forma de o prender. A Madonna certamente que não emitiu uma só palavra em sua defesa.

Putin, o enigma

Putin herdou um país em ruínas. A Rússia tinha uma expectativa de vida comparável a alguns países africanos pobres. Conhecido como um país com alguns prémios Nobel, a Rússia encontra-se agora atrás da Turquia em questões de níveis educacionais, e produz menos de 1.7% de todas pesquisas científicas publicadas no mundo.

A situação demográfica no país é abismal. A Rússia é o maior país do mundo, em termos de área geográfica, mas a sua população continua a decair diariamente. Considerando que a Rússia está em primeiro lugar no que toca a reservas naturais de gás, podemos ver que a Rússia é como um urso ferido, pronto para ser atacado pelas hienas.

É do conhecimento geral que Gorbatchev tinha planos para entregar a União Soviética nas mãos da elite da Nova Ordem Mundial (NOM). Sendo ele mesmo um ocultista, ele colocou virtualmente toda a riqueza do país no bolso dos banqueiros maçónicos e oligarquias que eram uma fachada para os interesses da família Rothschild. No entanto, ele menosprezou a força do KGB e da estrela Putin. Gorbachev poderia se mudar para São Francisco, mas os oficiais do KGB queriam manter o poder.

A Rússia marxista era, afinal, mais russa do que marxista. Mesmo durante os tempos Estalinistas, os russos sempre quiseram que o seu país fosse o líder do mundo comunista. Eles construíram uma burocracia estatal tão forte que resistiu ao fim do marxismo materialista. Putin (e o seu mentor Aleksandr Dugin) acreditavam ainda na promessa dum império Euroasiático liderado pela Rússia - marxista ou não.

Aparentemente Putin apercebeu-se que a Rússia se encontrava numa encruzilhada e que era necessária uma acção forte para salvar o país de mais rapina, e impedir a destruição dos privilégios da burocracia governamental (KGB). Ele confrontou-se com a oligarquia, e mandou muitos deles para a prisão, alinhou-se com a Igreja Ortodoxa e com o espírito patriótico do povo; isso explica o porquê dele ser tão amado por muitos russos.

Actualmente, a Rússia está mais concentrada no seu poder como nação, e na sua burocracia estatal, do que na propagação do marxismo. O marxismo materialista já passou o prazo de validade, e o marxismo cultural foi adoptado pela NOM e pela elite ocidental. É desta forma que eles controlam as sociedades.

Finalmente, convém lembrar que Putin não é nenhum anjo. Ele é, sem dúvida, um líder autoritário e a KGB encontra-se ainda activa em muitos países do mundo. O seu perfil é fascista. Não deixa de ser irónico que o marxismo cultural esteja a ser usado para atacar a Rússia, a mesma ferramenta que este país usou contra o ocidente durante décadas.

Conclusão

A mesma elite ocidental satânica está a usar ONGs para desestabilizar países que resistem à NOM e para fragilizar qualquer valor que dê poder ao indivíduo - tal como a família, o patriotismo e a religião. Usando uma estratégia típica da Escola de Frankfurt, este tipo de acção opera junto de opinadores, dos órgãos de informação, dos negócios de entretenimento e junto do sistema de educação. Eles fazem os possíveis para gerar a impressão de que a mudança desejada tem origens na sociedade em si ["grassroots origins"]. Em países integrados, esta agenda usa o politicamente correcto e o eco-nazismo (Greenpeace, WWF).

Até hoje, a alegada "Primavera Árabe" foi sem dúvida a mais bem sucedida aplicação desta estratégia. Pequenos grupos financiados pela elite - muitas vezes, através de George Soros e as suas muitas organizações - espalharam a dissensão na sociedade (tácticas marxistas). Nos países islâmicos, isto resultou com a ascenção ao poder da Irmandade Muçulmana, uma organização maçónica que trabalha para a NOM.

Agora, esta mesma elite tenta a mesma coisa na Rússia.

Parece que entre os russos, e provavelmente entre os chineses, existe uma resistência a uma NOM com base no ocidente. Este países têm variado entre o descontrole e momentos de ordem, mas o seu patriotismo e o seu isolamento fazem deles casos especiais.

A geopolítica ainda é relevante. Infelizmente, ambos os países mantiveram a sua soberania da NOM ocidental através de regimes autoritários, e no caso chinês, através dum regime assassínio. Se a Rússia, através de Putin, desviou-se da NOM sediada no ocidente, então podemos estar seguros que, de agora em diante, o conflito vai escalar.


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Como diz o texto, não deixa de ser irónico que grupos esquerdistas ocidentais se tenham tornado tão fortes e tão seguros de si que realmente se julguem capazes de enfrentar a Rússia.

Quem tem acompanhado o incidente desde o seu início rapidamente se apercebeu que o ódio destas feministas não era só contra Putin mas sim contra tudo aquilo que a Igreja Ortodoxa representa: valores tradicionais, moralidade, santidade da vida, sexualidade responsável e tudo o mais.

A escolha duma igreja para esta acção de propaganda não se justifica apenas pelo facto de Putin se ter alinhado com a Igreja Ortodoxa, mas também pelo tradicional ódio que os marxistas culturais nutrem pelo Cristianismo.



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