terça-feira, 30 de dezembro de 2014

terça-feira, dezembro 30, 2014


CPI DO PETROLÃO SERÁ INEVITÁVEL EM 2015

O ano de 2015 começa com uma certeza para a oposição: será inevitável a instalação de uma nova CPI mista, com a participação de deputados e senadores, para investigar as irregularidades na Petrobras. A base aliada, por sua vez, não tem tanta certeza: tudo dependerá do novo Congresso, que tomará posse em fevereiro. Uma nova CPI faz parte dos planos da oposição para desgastar o governo Dilma Rousseff, que já foi ministra de Minas e Energia entre 2003 e 2005 e presidente do Conselho de Administração da Petrobras entre 2003 e 2010, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para isso, os oposicionistas contam com a ajuda das circunstâncias do momento: o crescimento da oposição na última eleição e a avalanche de denúncias na Petrobras.
Entre as novidades que deverão aparecer em 2015 está a divulgação do conteúdo dos acordos de delação premiada firmados com investigados que resolveram colaborar com a Justiça. Isso inclui a lista de parlamentares que tiveram seus nomes citados como envolvidos no esquema de desvios de recursos na Petrobras. Uma lista com políticos de vários partidos — principalmente de PMDB, PP e PT, mas também de PSB e PSDB — já foi vazada para a imprensa.
Se depender da oposição, não só a Petrobras será investigada. Para justificar a devassa das contas de outras obras públicas, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) citou o depoimento, na CPI, do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa — que está colaborando com a Justiça em troca de diminuição da pena. Ele disse no início do mês que o que acontecia na Petrobras acontece no Brasil todo: em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrelétricas. Lorenzoni comparou uma nova CPI à CPI dos Correios, que investigou o mensalão em 2005 e foi a última Comissão Parlamentar de Inquérito importante instalada no Congresso.
— Na minha visão, ninguém vai segurar. Como Paulo Roberto Costa disse, aqui que são dezenas de parlamentares (envolvidos no esquema), vai ter uma pressão social brutal. E a relação numérica entre governo e oposição é melhor para a gente — afirmou Onyx. De O Globo


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