sexta-feira, 26 de abril de 2013

Comando Espiritual ou Material?


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Arlindo Montenegro

Qualquer movimento de massas, independente da doutrina, cor, crença, ideologia é caracterizado pelo fanatismo e a intolerância, perseguição e vingança. Todos fazem proselitismo de sua bondade e arrebanham seguidores entre os humanos de mente confusa, cega e desinformada. Incapazes de iniciativas para mudar a própria vida, as pessoas têm sido induzidas ao  sacrifício da própria vida.

Existem diferenças entre fanáticos das várias denominações – comunistas, nazistas, cristãos, muçulmanos, judeus, budistas...  – como existe muita similitude no espírito que os anima: a mesma força os conduz para a expansão, a dedicação, progresso coletivo num futuro a perder de vista. Na realidade o objetivo é o controle das nações e domínio total do planeta.

Estas são afirmações introdutórias contidas no livro “The Secret Terrorists”, de BILL HUGHES. O autor reproduz trechos de documentos e  remete a fatos históricos. O que se coloca diante do leitor é que algumas destas “teorias da conspiração”, decisões e ações de grupos secretos, têm origem a partir da fundação da ordem de Inácio de Loyola.

A sociedade foi criada para eliminar o cisma luterano do seio do cristianismo, perseguir os hereges e implantar o poder do Papa em qualquer parte da terra. Lutero e Calvino, idem: objetivavam uma igreja mais poderosa, mais ditatorial e fundamentalista, execrando e perseguindo as heresias.

Nasci e fui educado numa “comunidade” quase primitiva, batizado, crismado na religião católica, temendo o diabo e o pecado. O mundo era um mapa pendurado na parede da escola e a terra bola girando no espaço, ligeiramente achatada, como uma laranja. Admitir pouco antes de morrer, que no seio da igreja católica apostólica romana se gestou a idéia do governo mundial é o fim da picada.

Mas fatos são fatos. O Estado do Vaticano, como os demais Estados do planeta é regido por homens que decidem sobre a materialidade e o Papa, dito regente de uma nação espiritual espalhada pelo mundo também decide sobre fatos materiais que envolvem uma fraternidade que conheceu rupturas, fausto, guerras “santas”, saques, inquisição e agora enfrenta agressões e acusações, como se todos os cristãos fossem iguais no modo de agir e conceber a presença de Deus.

Bill Hughes diz que “o princípio fundamental da ordem jesuíta é que os fins justificam os meios.” Os comunistas também pensam e agem assim. Seguindo este código, mentir, roubar, cometer perjúrio, assassinar é lícito, perdoável e recomendável, se resultar no fim desejado. Em 1773, o Papa Clemente suprimiu a Sociedade Jesuíta da Igreja Católica. Em menos de 50 anos, em l815, o Papa Pio VII, na esteira da formação da Santa Aliança,  restaurou a ordem jesuíta com plenos poderes.

“O Vaticano condenou a Declaração de Independência dos Estados Unidos como perversidade e a Constituição como um documento satânico” (Avro Manhattan, The Dollar and the Vatican, Ozark Book Publishers, 1988, p. 26.) A “conspiração” começou num Congresso de Viena, reunindo os monarcas europeus e a Ordem Jesuíta. Como as decisões deixavam muitas dúvidas, foram celebrados mais dois congressos.

Em Verona, em 1882, ficou decidido que os emissários da Ordem “teriam como alvo a América, para destruí-la a qualquer custo” Cada princípio da Constituição deveria ser dissolvido e substituído para garantir o domínio da América ao Papa e às famílias coroadas a revitalização da monarquia. Em Chieri, perto de Turim, em 1825, foi decidida a desestabilização dos governos contrários aos fins da Ordem Jesuita: “O que nos objetivamos é o Império do Mundo. (…) Devemos fazer os governantes entenderam que o protestantismo deve ser abolido e os heréticos exterminados” (Hector Macpherson, The Jesuits in History, Ozark Book Publishers, 1997)

Esta briga generalizou duas linhas de pensamento: de um lado os coletivistas – sejam cristãos, judeus, comunistas ou capitalistas – cujo propósito e o controle das “coletividades” ou “comunidades” incapacitadas para organizar-se politicamente. Do outro lado os individualistas que atuam nos limites da ética e da responsabilidade, buscando conhecimentos que alavanquem o progresso e bem estar pessoal, conscientes da interdependência, respeitando as escolhas alheias e as leis cósmicas.

Agora o Estado do Vaticano elegeu um Papa jesuíta... Nicholas Biddle, um agente financeiro graduado na Universidade da Pensilvânia, serviu à Ordem, trabalhando com os jesuítas e os Rotschilds para controlar o sistema bancário dos Estados Unidos. Naqueles dias os banqueiros Rotschild, judeus, foram admitidos como “Guardiões do Tesouro do Vaticano” pelo superior dos jesuítas, com poder de decisão absoluto sobre as finanças secretas do Vaticano.

Fonte: (http://www.geocities.com/thesecretterrorists/book/ch1.html (4 of 10)2.12.2005 16:29:10 BooK: THE SECRET TERRORISTS BY: BILL HUGHES)

Arlindo Montenegro é Apicultor.

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