terça-feira, 30 de abril de 2013

Grã-Bretanha rejeitou carta de Kirchner sobre Malvinas

Atualizado em  3 de janeiro, 2013 - 07:48 (Brasília) 09:48 GMT
A presidente argentina, Cristina Kirchner, e o premiê britânico, David Cameron, em um encontro do G20
Kirchner quer abertura de negociações com Londres sobre o status do arquipélago
O governo da Grã-Bretanha rejeitou uma carta aberta da presidente argentina, Cristina Kirchner, exigindo que Londres inicie negociações para passar a Buenos Aires o controle sobre as Ilhas Malvinas.
A carta foi publicada nesta quinta-feira como anúncio publicitário no jornal britânico The Guardian.
A presidente atribui na carta o controle de Londres sobre as ilhas ao colonialismo britânico do século 19.
"Os argentinos das ilhas foram expulsos pela Marinha Real (britânica), e o Reino Unido subsequentemente iniciou um processo de assentamento populacional similar ao adotado em outros territórios sob domínio colonial", disse Kirchner.
"Desde então, a Grã-Bretanha, a potência colonial, tem se recusado a devolver os territórios à República Argentina, impedindo a restauração de sua integridade territorial."
Autodeterminação
Em resposta, o governo britânico, que chama o arquipélago de Falklands, alegou que não haverá negociações sobre a soberania das ilhas enquanto a população local desejar permanecer ligada à Grã-Bretanha.
"Eles (os moradores do arquipélago) permanecem livres para escolher seu próprio futuro, tanto politicamente quanto economicamente, e têm o direito à autodeterminação conforme o estabelecido pela Carta da ONU", disse uma porta-voz do Ministério do Exterior britânico, se referindo ao documento de fundação das Nações Unidas.
"Há três lados neste debate, não apenas dois como a Argentina gosta de insinuar", continua a carta. "Os moradores da ilha não podem ser simplesmente apagados da história."
Os dois países travaram uma guerra em 1982 pelo controle das ilhas.
Um plebiscito sobre o status político das Malvinas foir realizado no arquipélago no  mês de março., resultando na vontade da população de serem ingleses.

Nenhum comentário:

Postar um comentário