Espanha desarticula rede de megaprostíbulos que explorava 400 mulheres
Uma organização criminosa que explorava 400 mulheres, na maioria sul-americanas, em seis "megaprostíbulos" de Andaluzia, foi desarticulada na Espanha pela polícia, que prendeu 36 pessoas, segundo informaram nesta segunda-feira fontes policiais.
Os detidos, de nacionalidade espanhola e que ficaram em liberdade com acusações após serem postos à disposição da justiça, foram acusados dos crimes de trata de seres humanos, lavagem de capitais, integração em organização criminosa e delitos contra os direitos dos trabalhadores.
As vítimas da rede eram em sua maioria mulheres de origem sul-americana, embora algumas procedessem do Leste Europeu.
Em alguns casos estavam na Espanha em situação irregular e em outros contavam com toda a documentação.
Os "megaprostíbulos", situados nas cidades de Sevilha, Cádiz, Córdoba e Huelva, geravam cada um deles lucros anuais de 1,2 milhão de euros, segundo fontes policiais.
Parte desse lucro era das comissões que cobravam aos clientes pelo uso de caixas automáticos e de outros meios que punham a sua disposição para facilitar a despesa.
Para tirar o máximo rendimento das mulheres, os acusados as obrigavam supostamente a assinar "contratos" em que eram estabelecidas multas por descansar sem permissão (50 euros) ou abandonar o clube sem autorização prévia (150 euros).
Na operação, a polícia imobilizou por ordem judicial 57 imóveis, 56 veículos, uma embarcação e outros bens cujo valor estimado supera os 14 milhões de euros.
A organização havia criado um grupo de empresários com laranjas para tentar mascarar a procedência do dinheiro obtido supostamente com a exploração de mulheres.
Os detidos, de nacionalidade espanhola e que ficaram em liberdade com acusações após serem postos à disposição da justiça, foram acusados dos crimes de trata de seres humanos, lavagem de capitais, integração em organização criminosa e delitos contra os direitos dos trabalhadores.
As vítimas da rede eram em sua maioria mulheres de origem sul-americana, embora algumas procedessem do Leste Europeu.
Em alguns casos estavam na Espanha em situação irregular e em outros contavam com toda a documentação.
Os "megaprostíbulos", situados nas cidades de Sevilha, Cádiz, Córdoba e Huelva, geravam cada um deles lucros anuais de 1,2 milhão de euros, segundo fontes policiais.
Parte desse lucro era das comissões que cobravam aos clientes pelo uso de caixas automáticos e de outros meios que punham a sua disposição para facilitar a despesa.
Para tirar o máximo rendimento das mulheres, os acusados as obrigavam supostamente a assinar "contratos" em que eram estabelecidas multas por descansar sem permissão (50 euros) ou abandonar o clube sem autorização prévia (150 euros).
Na operação, a polícia imobilizou por ordem judicial 57 imóveis, 56 veículos, uma embarcação e outros bens cujo valor estimado supera os 14 milhões de euros.
A organização havia criado um grupo de empresários com laranjas para tentar mascarar a procedência do dinheiro obtido supostamente com a exploração de mulheres.
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