terça-feira, 18 de junho de 2013

Grupo faz protesto na frente da casa de Haddad em São Paulo

MÔNICA BERGAMO
COLUNISTA DA FOLHA
SABINE RIGHETTI
DE SÃO PAULO

Atualizado às 23h37.
Cerca de cem pessoas fizeram um protesto por cerca de uma hora, na noite desta terça-feira, na frente da casa do prefeito Fernando Haddad (PT), na região do Paraíso, na zona sul de São Paulo.
As pessoas fizeram gritos de ordem como "se a passagem não baixar, São Paulo vai parar", mas não houve qualquer registro de violência ou vandalismo no local. A rua foi fechada pela Polícia Militar, que faz o policiamento do local.
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Os manifestantes colaram cartazes e colocaram uma bandeira do Brasil nas grades do prédio do prefeito.
PROTESTO
Um grupo de manifestantes tentou invadir a Prefeitura de São Paulo na noite desta terça-feira durante o protesto contra o aumento das tarifas de ônibus, metrô e ônibus. Guardas civis que faziam um cordão de proteção entraram no prédio, enquanto manifestantes pichavam o local e atiravam objetos.
A polícia chegou a usar spray de pimenta contra os manifestantes depois que eles atravessaram a proteção de grades que cercava o prédio. Alguns manifestantes tentavam acalmar os mais exaltados e recolocaram as grades nos locais iniciais. Até o momento, não havia informações de pessoas feridas ou detidas.
Esse é o sexto protesto promovido contra o aumento das passagens de transporte público. Os primeiros atos foram marcados por confrontos entre policiais e manifestantes. O protesto mais violento ocorreu na última quinta-feira (13), quando cerca de cem pessoas ficaram feridas e mais de 200 foram detidas.
A manifestação com maior número de pessoas, no entanto, ocorreu ontem, quando reuniu cerca de 65 mil, segundo o Datafolha. O ato ocorreu de forma pacífica na maior parte do tempo, tendo ocorrido tumulto apenas na frente do Palácio dos Bandeirantes, já no fim da noite. Não houve, porém, feridos ou detidos.

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